Prevenção secundária

Quase todos os pacientes com colite ulcerativa necessitam de terapia de manutenção ativa para prevenir recidivas. Exceto pelos corticosteroides, a maioria das terapias indicadas nas crises agudas pode ser usada para manter a remissão e prevenir recidivas, dependendo da gravidade e da extensão da doença.

Existem algumas evidências de que os aminossalicilatos têm efeito quimioprotetor contra câncer colorretal em pacientes com colite ulcerativa.

Devido ao efeito imunossupressor de muitos dos tratamentos da doença inflamatória intestinal (DII), atualmente há uma consciência crescente da necessidade de triagem e vacinação, idealmente ao diagnóstico.[142]​ Os pacientes com colite ulcerativa devem ser imunizados de acordo com as recomendações de vacinação para pacientes com doenças crônicas ou imunidade alterada em decorrência de terapia.[144] Todos os pacientes com DII devem ser considerados para as seguintes 5 vacinas: 1) vacina com vírus da gripe (influenza) inativado (trivalente) anualmente, 2) vacina pneumocócica polissacarídica, 3) vacina da hepatite B em todos os pacientes soronegativos para vírus da hepatite B, 4) papilomavírus humano e 5) vacina da varicela-zóster se não houver história de herpes-zóster ou catapora e sorologia negativa para vírus da varicela-zóster.[145] Os pacientes adultos com DII com idade igual ou superior a 60 anos devem receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR).[142] Vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser administradas a pessoas com DII que estejam recebendo terapia imunossupressora; vacinas de vírus inativado são seguras para pacientes com DII.[26][142]

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