Rastreamento
O rastreamento para anormalidades de deglutição é recomendado em pacientes com risco de aspiração. História de tosse durante a deglutição, tempo ou posições anormais de deglutição e dificuldade de lidar com as secreções, especialmente em pacientes mais velhos com história de pneumonia, devem justificar uma avaliação abrangente e o manejo da deglutição. O reflexo faríngeo deficiente não é um indicador confiável da disfagia orofaríngea.[12] Os questionários de rastreamento orientados pela enfermagem são empregados para reduzir a aspiração em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC); sua aplicabilidade em outras populações de risco precisa de investigação. Entre os pacientes hospitalizados, um exame informal da deglutição de água à beira do leito pode identificar a aspiração, mas tem sensibilidade e especificidade insuficientes para servir como um substituto para um exame formal de deglutição realizado por um terapeuta em deglutição.[42]
A avaliação abrangente da deglutição (geralmente, por um terapeuta em deglutição) inclui um ou mais dos seguintes fatores:
Avaliação clínica: inclui história pertinente detalhada relacionada à dificuldade de deglutição, exame sensorial e motor detalhado e avaliação da capacidade de deglutir alimentos de diferentes consistências. A sensibilidade para a detecção da aspiração é de 80%, embora a capacidade de prever a pneumonia por aspiração não esteja clara.[12]
Avaliação da deglutição por videofluoroscopia (também denominada videodeglutograma modificado): medição por instrumentos mais comumente usada e considerada o padrão ouro.
Avaliação endoscópica funcional da deglutição (FEES): um teste mais caro para identificação da aspiração, embora as fases esofágicas/orais não sejam visualizadas e somente a anatomia da faringe/laringe possa ser avaliada.
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