Prognóstico
Vários biomarcadores, incluindo a procalcitonina sérica, foram estudados para diferenciação entre pneumonia por aspiração e pneumonite por aspiração, sem sucesso.[56] Estudos sugerem que cerca de 66% dos pacientes hospitalizados com pneumonia por aspiração respondem ao tratamento, cerca de 10% a 15% morrem, e o restante sobrevive com sintomas/morbidades persistentes.[3] O início imediato de antibióticos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de abscesso pulmonar ou empiema. Em pneumonia por aspiração não complicada tratada imediatamente com os antibióticos apropriados, o paciente provavelmente se recuperará completamente. No entanto, na presença de disfunção da deglutição, higiene bucal deficiente e outros fatores predisponentes, o paciente corre o risco de pneumonia por aspiração recorrente. Tais fatores predisponentes devem ser corrigidos, se possível.
A pneumonia por aspiração costuma ocorrer em pacientes com saúde geral deficiente. Independentemente das comorbidades e da idade, esses pacientes apresentam menor sobrevida em longo prazo. Mesmo com a terapia para deglutição, não é provável que os pacientes com aspiração crônica melhorem sua deglutição e é provável que eles apresentem outro episódio de pneumonia por aspiração. Dependendo das comorbidades, da qualidade de vida e da frequência das ocorrências de pneumonia por aspiração, pode ser razoável discutir com o paciente ou a família sobre o reconhecimento do estado de saúde geral e as metas de cuidados. Alguns pacientes podem optar por evitar tubos de gastrostomia ou intubação endotraqueal, bem como por continuar se alimentando, reconhecendo o aumento do risco de óbito.
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