Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

infecção bacteriana

Back
1ª linha – 

antibioticoterapia

Os homens sexualmente ativos, independentemente da idade, devem ser avaliados quanto aos fatores de risco para ISTs e tratados empiricamente com ceftriaxona e doxiciclina para cobrir infecções gonocócicas ou por clamídia, caso haja uma alta probabilidade de infecção gonocócica.[2][4]​​​​

Para os homens que praticam penetração anal insertiva desprotegida com outros homens, os organismos entéricos também podem ser uma causa de epididimite, e deve-se administrar tratamento com ceftriaxona e levofloxacino.[2]

Nos pacientes em que houver probabilidade de gonorreia (presença de fatores de risco: secreção uretral, contato conhecido com infecção gonorreica, homens que fazem sexo com homens), a diretriz europeia da International Union Against Sexually Transmitted Infections sobre epidídimo-orquite recomenda a adição de azitromicina à ceftriaxona e à doxiciclina.[3]

Se houver probabilidade de infecção por organismos entéricos (por exemplo, instrumentação recente do trato urinário, doença sistêmica ou imunossupressão), recomenda-se o uso de levofloxacino.[2]

Caso o teste para Mycoplasma genitalium tenha sido realizado e haja suspeita (por exemplo, parceiro com teste positivo para M genitalium) ou confirmação do organismo, o tratamento deve incluir a fluoroquinolona moxifloxacino.[3][31][32]

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolonas, como moxifloxacino e levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[40]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Quando os resultados dos testes estiverem disponíveis, os antibióticos podem ser ajustados para atacar o organismo causador.

Se os pacientes estiverem sistemicamente doentes com sinais de sepse, umaa antibioticoterapia intravenosa inicial pode ser indicada. Recomenda-se o encaminhamento a um infectologista caso sejam necessários antibióticos por via parenteral. Consulte Sepse em adultos.

Os pacientes devem ser orientados a evitar relações sexuais sem proteção até que eles, e seus parceiros, tenham concluído o tratamento.

Opções primárias

Suspeita de gonorreia/clamídia

ceftriaxona: peso corporal <150 kg: 500 mg por via intramuscular em dose única; peso corporal ≥150 kg: 1000 mg por via intramuscular em dose única

e

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 10 dias

ou

Suspeita de gonorreia/clamídia; provavelmente gonorreia

ceftriaxona: peso corporal <150 kg: 500 mg por via intramuscular em dose única; peso corporal ≥150 kg: 1000 mg por via intramuscular em dose única

e

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 10 dias

e

azitromicina: 1 g por via oral em dose única

ou

Suspeita de gonorreia/clamídia/organismos entéricos

ceftriaxona: peso corporal <150 kg: 500 mg por via intramuscular em dose única; peso corporal ≥150 kg: 1000 mg por via intramuscular em dose única

e

levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 10 dias

ou

Suspeita de organismos entéricos

levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 10 dias

ou

Suspeita de M genitalium

moxifloxacino: 400 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias

Back
associado a – 

medidas de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento dos riscos de eventos cardiovasculares trombóticos e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados à menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Se os pacientes apresentarem doença sistêmica com sinais de sepse, a fluidoterapia intravenosa pode ser indicada.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

infecção viral

Back
1ª linha – 

medidas de suporte

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados na menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Consulte Sepse em adultos se os pacientes estiverem sistemicamente doentes com sinais de sepse.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

tuberculosa

Back
1ª linha – 

encaminhamento para especialista + terapia antituberculose

A epididimite tuberculosa deve ser tratada com medicamentos antituberculose sistêmicos de acordo com as diretrizes locais, devido às cepas altamente variáveis da tuberculose e aos padrões de resistência antibiótica. Recomenda-se o encaminhamento a um infectologista ou especialista em tuberculose.

Consulte Sepse em adultos se os pacientes estiverem sistemicamente doentes com sinais de sepse.

Back
associado a – 

medidas de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados na menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Se os pacientes apresentarem doença sistêmica com sinais de sepse, a fluidoterapia intravenosa pode ser indicada.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

vasculite subjacente

Back
1ª linha – 

encaminhamento a especialista

A vasculite do epidídimo é rara, mas pode acontecer por causa de síndrome de Behçet ou púrpura de Henoch-Schönlein. O encaminhamento a um reumatologista é aconselhado para estabelecer o diagnóstico e determinar se o envolvimento do epidídimo faz parte de um processo vasculítico sistêmico, e para planejar o tratamento apropriado.

Back
associado a – 

medidas de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados na menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

induzido por amiodarona

Back
1ª linha – 

redução da dose ou descontinuação do medicamento

Os efeitos adversos da amiodarona, incluindo a epididimite, dependem da dose e da duração.[8]

Os sinais e sintomas remitem rapidamente depois da redução da dose ou da interrupção da terapia.

Back
associado a – 

medidas de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados na menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

idiopática

Back
1ª linha – 

medidas de suporte

Repouso no leito e elevação escrotal são recomendados até os sinais de inflamação local ou febre remitirem.

Analgésicos como paracetamol devem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local.

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs; por exemplo, naproxeno, ibuprofeno) podem ser benéficos. Os AINEs podem ser adicionados ao paracetamol para reduzir a dor. Os AINEs estão associados a um aumento do risco de eventos trombóticos cardiovasculares e toxicidade gastrointestinal (sangramento, ulceração, perfuração), e devem ser usados na menor dose efetiva pelo ciclo de tratamento efetivo mais curto.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal