Discussões com os pacientes
Durante o tratamento de epididimite, as medidas de suporte do paciente incluirão repouso no leito e elevação escrotal até os sinais de inflamação local ou febre remitirem. Analgésicos como paracetamol podem continuar sendo administrados até o desaparecimento da febre e da inflamação local. Os anti-inflamatórios não esteroidais podem ser benéficos. Se os pacientes tiverem doença sistêmica com sinais de sepse, a reposição de fluidos intravenosos e a antibioticoterapia intravenosa inicial poderão ser indicadas.
A melhora rápida nos sintomas com o tratamento pode causar a não adesão ao tratamento e recorrência. Os pacientes devem ser informados sobre a importância de concluir o ciclo do tratamento para evitar complicações como infertilidade devido à obstrução do epidídimo ou atrofia testicular.
Nos casos de epididimite aguda sexualmente transmissível, é fundamental que os pacientes sejam conscientizados sobre a capacidade de transmissão da doença e as possíveis sequelas em longo prazo para eles e seus parceiros caso a doença não seja tratada. A avaliação e o tratamento de todos os parceiros sexuais recentes são fortemente recomendados. Os pacientes devem ser orientados a evitar relações sexuais ou usar preservativo até que o tratamento deles e dos parceiros sexuais seja concluído e/ou até o desaparecimento dos sintomas.[15]
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