Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

infecção cutânea e de tecidos moles: associada à comunidade

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1ª linha – 

desbridamento incluindo incisão do abscesso e drenagem

Caso seja clinicamente necessário, devem ser realizados o desbridamento ou a incisão do abscesso e drenagem.

Se o diagnóstico ainda não tiver sido confirmado, o material desbridado deve ser enviado para cultura e antibiograma.

A incisão e a drenagem por si só podem ser suficientes para o tratamento de pequenos abscessos (por exemplo, <5 cm para pele e tecido mole).

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Considerar – 

antibióticos orais

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A antibioticoterapia concomitante pode ser recomendada para pacientes imunocomprometidos, em extremidades etárias ou que tenham comorbidades associadas ou um abscesso em uma área difícil de ser drenada.[30][31][32][34] No entanto, novas evidências sugerem que todos os pacientes com abscessos cutâneos não complicados podem se beneficiar de sulfametoxazol/trimetoprima ou clindamicina em associação com a incisão e a drenagem, ao invés da incisão e da drenagem isoladamente.[31][32]

A maioria dos casos de MRSA associado à comunidade é sensível aos antibióticos administrados por via oral. Sulfametoxazol/trimetoprima, minociclina, doxiciclina ou clindamicina são opções de primeira linha. A escolha de qual antibiótico oral usar depende do antibiograma local. Alguns especialistas sugerem evitar clindamicina quando as taxas de resistência local para isolados de MRSA que causam infecção cutânea estão acima de 10% a 15%.[35]

Linezolida, tedizolida, omadaciclina e delafloxacina são opções alternativas.

As fluoroquinolonas, como delafloxacina, estão associadas a efeitos adversos graves, incapacitantes e potencialmente irreversíveis, incluindo tendinite, ruptura de tendão, artralgia, neuropatias e outros efeitos sobre os sistemas musculoesquelético ou nervoso.[36][37] A Food and Drug Administration dos EUA também emitiu avisos sobre o aumento do risco de dissecção da aorta, hipoglicemia significativa e efeitos adversos para a saúde mental nos pacientes que tomam fluoroquinolonas.[38][39]

O benefício de antibióticos nesse contexto deve ser considerado em relação aos efeitos colaterais para o paciente e ao risco de resistência antimicrobiana na comunidade, e compartilhar a tomada de decisão é importante.[51]

A ausência de resposta à antibioticoterapia por via oral é uma indicação para hospitalização e antibioticoterapia por via intravenosa.

Ciclo de tratamento: geralmente de 7 a 14 dias (exceto tedizolida, que é de 6 dias, e delafloxacina, que é de 5 a 14 dias).

Opções primárias

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

minociclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

clindamicina: 300-450 mg por via oral três a quatro vezes ao dia

Opções secundárias

linezolida: 600 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

fosfato de tedizolida: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 6 dias

ou

omadaciclina: 450 mg por via oral uma vez ao dia por 2 dias, seguidos por 300 mg por via oral uma vez ao dia

ou

delafloxacina: 450 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-14 dias

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1ª linha – 

desbridamento incluindo incisão do abscesso e drenagem

Uma infecção complicada é aquela na qual há sinais e sintomas de envolvimento sistêmico.

Caso seja clinicamente necessário, devem ser realizados o desbridamento ou a incisão do abscesso e drenagem.

Se o diagnóstico ainda não tiver sido confirmado, o material desbridado deve ser enviado para cultura e antibiograma.

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associado a – 

antibióticos intravenosos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os antibióticos intravenosos devem ser iniciados em pacientes instáveis que apresentam sinais de infecção sistêmica ou sepse. A apresentação da sepse pode variar desde sintomas inespecíficos ou não localizados (por exemplo, indisposição com temperatura normal) a sinais graves com evidências de disfunção de múltiplos órgãos e choque séptico. O limiar para suspeita clínica deve ser baixo. Consulte Sepse em adultos.

A vancomicina normalmente é recomendada como terapia de primeira linha para infecção por MRSA complicada.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

Teicoplanina é recomendada como opção de primeira linha alternativa, com as vantagens de precisar de menos monitoramento, em comparação com vancomicina, e de ser menos nefrotóxica.

As opções alternativas incluem daptomicina, linezolida, tigeciclina, telavancina, dalbavancina, tedizolida, oritavancina, ceftarolina, omadaciclina e delafloxacina. Essas alterativas devem ser utilizadas apenas após parecer de um especialista em doenças infecciosas.

As fluoroquinolonas, como delafloxacina, estão associadas a efeitos adversos graves, incapacitantes e potencialmente irreversíveis, incluindo tendinite, ruptura de tendão, artralgia, neuropatias e outros efeitos sobre os sistemas musculoesquelético ou nervoso.[36][37] A Food and Drug Administration dos EUA também emitiu avisos sobre o aumento do risco de dissecção da aorta, hipoglicemia significativa e efeitos adversos para a saúde mental nos pacientes que tomam fluoroquinolonas.[38][39]

Se a linezolida for utilizada e o tratamento tiver uma duração maior que 10 a 14 dias, deve-se monitorar semanalmente o hemograma completo, devido ao fato da linezolida poder causar mielossupressão.

Quinupristina/dalfopristina devem ser consideradas apenas como terapia de resgate devido aos dados limitados, potencial resistência, interação medicamentosa, efeitos adversos graves e custo.[41] É recomendável realizar uma consulta com um especialista em doenças infecciosas.

Ciclo de tratamento: geralmente de 7 a 14 dias (exceto dalbavancina e oritavancina, que são de dose única, tedizolida, que é de 6 dias, e ceftarolina e delafloxacina, que são de 5 a 14 dias).

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3 doses, seguidos por 6 mg/kg a cada 24 horas

Opções secundárias

daptomicina: 4 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

fosfato de tedizolida: 200 mg por via intravenosa a cada 24 horas por 6 dias

ou

tigeciclina: 100 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 50 mg a cada 12 horas

ou

telavancina: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

dalbavancina: 1500 mg por via intravenosa em dose única; ou 1000 mg em dose única seguidos por 500 mg uma semana depois

ou

oritavancina: 1200 mg por via intravenosa em dose única

ou

ceftarolina: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas por 5 a 14 dias

ou

omadaciclina: 200 mg por via intravenosa uma vez (ou 100 mg a cada 12 horas) como uma dose de ataque no primeiro dia, seguidos por 100 mg a cada 24 horas

ou

delafloxacina: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas por 5-14 dias

Opções terciárias

quinupristina/dalfopristina: 7.5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

infecção cutânea e de tecidos moles: associada aos serviços de saúde

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1ª linha – 

desbridamento incluindo incisão do abscesso e drenagem

Caso seja clinicamente necessário, deve ser realizado desbridamento ou incisão do abscesso.

Se o diagnóstico ainda não tiver sido confirmado, o material desbridado deve ser enviado para cultura e antibiograma.

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associado a – 

antibióticos intravenosos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A vancomicina geralmente é recomendada como terapia de primeira linha.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

Teicoplanina é recomendada como opção de primeira linha alternativa, com as vantagens de precisar de menos monitoramento, em comparação com vancomicina, e de ser menos nefrotóxica.

As opções alternativas incluem daptomicina, linezolida, tedizolida, tigeciclina, telavancina, dalbavancina, oritavancina, ceftarolina, omadaciclina e delafloxacina. Essas alterativas devem ser utilizadas apenas após parecer de um especialista em doenças infecciosas.

As fluoroquinolonas, como delafloxacina, estão associadas a efeitos adversos graves, incapacitantes e potencialmente irreversíveis, incluindo tendinite, ruptura de tendão, artralgia, neuropatias e outros efeitos sobre os sistemas musculoesquelético ou nervoso.[36][37] A Food and Drug Administration dos EUA também emitiu avisos sobre o aumento do risco de dissecção da aorta, hipoglicemia significativa e efeitos adversos para a saúde mental nos pacientes que tomam fluoroquinolonas.[38][39]

Se a linezolida for utilizada e o tratamento tiver uma duração maior que 10 a 14 dias, deve-se monitorar semanalmente o hemograma completo, devido ao fato da linezolida poder causar mielossupressão.

Quinupristina/dalfopristina devem ser consideradas apenas como terapia de resgate devido aos dados limitados, potencial resistência, interação medicamentosa, efeitos adversos graves e custo.[41] É recomendável realizar uma consulta com um especialista em doenças infecciosas.

Ciclo de tratamento: geralmente de 7 a 14 dias (exceto dalbavancina e oritavancina, que são de dose única, tedizolida, que é de 6 dias, e ceftarolina e delafloxacina, que são de 5 a 14 dias).

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3 doses, seguidos por 6 mg/kg a cada 24 horas

Opções secundárias

daptomicina: 4 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

fosfato de tedizolida: 200 mg por via intravenosa a cada 24 horas por 6 dias

ou

tigeciclina: 100 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 50 mg a cada 12 horas

ou

telavancina: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

dalbavancina: 1500 mg por via intravenosa em dose única; ou 1000 mg em dose única seguidos por 500 mg uma semana depois

ou

oritavancina: 1200 mg por via intravenosa em dose única

ou

ceftarolina: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas por 5 a 14 dias

ou

omadaciclina: 200 mg por via intravenosa uma vez (ou 100 mg a cada 12 horas) como uma dose de ataque no primeiro dia, seguidos por 100 mg a cada 24 horas

ou

delafloxacina: 300 mg por via intravenosa a cada 12 horas por 5-14 dias

Opções terciárias

quinupristina/dalfopristina: 7.5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

bacteremia

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1ª linha – 

antibióticos intravenosos

A bacteremia frequentemente é acompanhada por sinais e sintomas de sepse. A sepse é definida como disfunção de órgãos com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção.[23] A apresentação da sepse pode variar desde sintomas inespecíficos ou não localizados (por exemplo, indisposição com temperatura normal) a sinais graves com evidências de disfunção de múltiplos órgãos e choque séptico. O limiar para suspeita clínica deve ser baixo. Consulte Sepse em adultos.

A vancomicina geralmente é recomendada como terapia de primeira linha para bacteremia por MRSA.[40]

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

Teicoplanina é recomendada como opção de primeira linha alternativa, com as vantagens de precisar de menos monitoramento, em comparação com vancomicina, e de ser menos nefrotóxica.

O ciclo do tratamento é de pelo menos 2 semanas em casos de bacteremia não complicada. Se houver presença de bacteremia complicada, recomenda-se 4-6 semanas de terapia.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

Opções secundárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

teicoplanina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3 doses, seguidos por 6 mg/kg a cada 24 horas

Opções terciárias

quinupristina/dalfopristina: 7.5 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas

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associado a – 

remoção da possível origem da infecção

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomenda-se a identificação e a remoção de fontes potenciais de infecção, como cateteres intravasculares.

pneumonia

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1ª linha – 

antibióticos intravenosos

A vancomicina geralmente é recomendada como terapia de primeira linha. Um estudo randomizado controlado sugeriu que a linezolida pode ser mais eficaz que a vancomicina para o tratamento de pneumonia por MRSA, apesar da mortalidade em 60 dias ter sido semelhante para os grupos de vancomicina e linezolida.[40][45]​​​

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

De acordo com as diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence do Reino Unido, teicoplanina é recomendada como opção de primeira linha alternativa, com as vantagens de precisar de menos monitoramento, em comparação com vancomicina, e de ser menos nefrotóxica.[44]

Se a linezolida for utilizada e o tratamento tiver uma duração maior que 10 a 14 dias, deve-se monitorar semanalmente o hemograma completo, devido ao fato da linezolida poder causar mielossupressão.[52]

Ciclo de tratamento: até 3 semanas.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3 doses, seguidos por 6 mg/kg a cada 24 horas

ou

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

abscesso visceral

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1ª linha – 

incisão e drenagem

A incisão e drenagem é primordial no tratamento de um abscesso, independentemente do local.

Os abscessos podem ocorrer em qualquer local.

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associado a – 

antibióticos intravenosos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de antibióticos é realizada quando o paciente apresenta sinais de infecção sistêmica ou comorbidades subjacentes, ou a critério do médico responsável.

A vancomicina geralmente é recomendada como terapia de primeira linha.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

Se a linezolida for utilizada e o tratamento tiver uma duração maior que 10 a 14 dias, deve-se monitorar semanalmente o hemograma completo, devido ao fato da linezolida poder causar mielossupressão.

Ciclo de tratamento: 7 a 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

Opções secundárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

tigeciclina: 100 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 50 mg a cada 12 horas

Opções terciárias

quinupristina/dalfopristina: 7.5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

endocardite

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1ª linha – 

antibióticos intravenosos

A vancomicina geralmente é recomendada como terapia de primeira linha.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

A daptomicina pode ser utilizada para endocardite da valva tricúspide nativa.

A linezolida não é recomendada como rotina em casos de endocardite. Se utilizada, deve ser sob orientação de um subespecialista em doenças infecciosas.

Ciclo de tratamento: 4 a 6 semanas.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

Opções secundárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

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Considerar – 

substituição ou reparo da valva

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A cirurgia é indicada em casos de insuficiência cardíaca, regurgitação grave ou instabilidade hemodinâmica ou em caso de formação de fístula ou abscesso.[46]

A insuficiência cardíaca é o indicativo para cirurgia na maioria dos casos dos pacientes com endocardite. A terapia medicamentosa e cirúrgica combinada demonstrou diminuir a mortalidade em comparação com a terapia medicamentosa isolada.

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1ª linha – 

antibioticoterapia por via intravenosa associada à rifampicina por via oral

A vancomicina e gentamicina intravenosas associadas à rifampicina por via oral são utilizadas de forma combinada para endocardite de valva protética.

Os níveis séricos de vancomicina e gentamicina devem ser monitorados durante todo o tratamento. Tanto a vancomicina quanto a gentamicina podem causar ototoxicidade e nefrotoxicidade.

A linezolida não é recomendada como rotina em casos de endocardite. Se utilizada, deve ser sob orientação de um subespecialista em doenças infecciosas.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

e

gentamicina: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas por 14 dias

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 8 horas por 6 semanas

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Considerar – 

substituição ou reparo da valva

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A cirurgia é indicada em casos de insuficiência cardíaca, regurgitação grave ou instabilidade hemodinâmica ou em caso de formação de fístula ou abscesso.[46]

Os pacientes precisariam ser estabilizados antes de serem submetidos ao reparo ou substituição.

artrite séptica

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1ª linha – 

antibioticoterapia por via intravenosa ± rifampicina por via oral

A rifampicina deve ser utilizada sempre de forma combinada e nunca sozinha.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados.

Ciclo de tratamento: 6 semanas.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 12 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3-5 doses, seguidos por 12 mg/kg a cada 24 horas

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 12 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3-5 doses, seguidos por 12 mg/kg a cada 24 horas

--E--

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

Opções secundárias

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas; 750 mg por via oral a cada 12 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa/oral a cada 12 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

Opções terciárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

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associado a – 

drenagem cirúrgica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento deve ser feito sob orientação de cirurgiões ortopédicos.

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1ª linha – 

antibioticoterapia por via intravenosa ± rifampicina por via oral

A eficácia da terapia medicamentosa não é clara, já que não existem estudos randomizados.[53]

O uso de antibióticos pode ser supressivo ou curativo.

A remoção da prótese deve ser considerada para erradicação do MRSA.

A rifampicina deve ser utilizada sempre de forma combinada e nunca sozinha.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados.

Ciclo de tratamento: 6 semanas.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 12 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3-5 doses, seguidos por 12 mg/kg a cada 24 horas

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 12 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3-5 doses, seguidos por 12 mg/kg a cada 24 horas

--E--

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

Opções secundárias

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas; 750 mg por via oral a cada 12 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa/oral a cada 12 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

Opções terciárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

e

rifampicina: 300 mg por via oral a cada 12 horas

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associado a – 

drenagem cirúrgica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser feita sob orientação de cirurgiões ortopédicos.

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Considerar – 

substituição da articulação

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes não responsivos à antibioticoterapia, pode ser necessária a remoção da articulação afetada.[54] O tratamento deve ser feito sob orientação de cirurgiões ortopédicos.

infecção do trato urinário (ITU)

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1ª linha – 

antibióticos orais

As ITUs não complicadas podem apresentar sintomas de disúria e febre sem evidência de sepse.

A cultura de urina e o antibiograma devem ajudar a orientar o tratamento, principalmente em casos de suspeita de MRSA.

Considere uma avaliação para infecção endovascular em pacientes que têm uma infecção do trato urinário (ITU) causada por MRSA sem que se tenha colocado cateter urinário e sem instrumentação do trato urinário recente.

Ciclo de tratamento: 7 a 14 dias.

Opções primárias

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

minociclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

clindamicina: 300-450 mg por via oral a cada 6-8 horas

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1ª linha – 

antibióticos intravenosos

Em situações nas quais os pacientes apresentam evidência de sepse ou são hospitalizados, o tratamento normalmente inicia-se com a vancomicina. Teicoplanina é recomendada como opção de primeira linha alternativa, com as vantagens de precisar de menos monitoramento, em comparação com vancomicina, e de ser menos nefrotóxica. Antibióticos alternativos podem ser utilizados dependendo do antibiograma.

Os níveis séricos de vancomicina devem ser monitorizados durante todo o tratamento.

Ciclo de tratamento: 7 ou 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 2000 mg/dia

ou

teicoplanina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3 doses, seguidos por 6 mg/kg a cada 24 horas

osteomielite

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1ª linha – 

antibioticoterapia por via intravenosa + desbridamento superficial/cirúrgico

O tratamento inclui antibioticoterapia determinada pela cultura e desbridamento superficial ou cirúrgico. Se for necessário tratamento imediato antes do desbridamento e culturas, pode ser iniciada antibioticoterapia empírica de amplo espectro e o esquema modificado quando os resultados das culturas e testes de sensibilidade aos antimicrobianos forem conhecidos. Se um esquema empírico for iniciado, o mesmo deve ser descontinuado 3 dias antes da coleta da amostra para cultura.

Opções primárias

vancomicina: 30 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas em 2 doses fracionadas durante 6 semanas

ou

teicoplanina: 12 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 3-5 doses, seguidos por 12 mg/kg a cada 24 horas

Opções secundárias

daptomicina: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas por 6 semanas

CONTÍNUA

infecções recorrentes da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em pacientes colonizados

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1ª linha – 

limpeza bactericida + instilação nasal de mupirocina

Em um cenário de infecções cutâneas e de tecidos moles recorrentes por MRSA, o primeiro passo é o reforço de estratégias de controle da infecção. A descolonização com clorexidina em combinação com instilação nasal de mupirocina também pode ser considerada.

Opções primárias

clorexidina tópica: (2% a 4%) aplicada na forma de sabonete líquido do pescoço para baixo em uma única vez

e

mupirocina tópica: (2%) aplicada nas narinas anteriores duas vezes ao dia por 5-7 dias

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