Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

Hemograma completo

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Leucopenia com neutropenia predominante é comum, mas não é específica da febre amarela.

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leucopenia (contagem leucocitária <2500/microlitro), neutropenia

testes da função hepática

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O grau de elevação das aminotransferases séricas guarda correlação com a piora do prognóstico.[1][2]

A bilirrubina pode estar elevada.[36]

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elevado

coagulograma

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Anormalidades na coagulação, com tempo de protrombina (TP) elevado, trombocitopenia e produtos de degradação do fibrinogênio definem a coagulação intravascular disseminada (CIVD).

Resultado

tempo de protrombina (TP) elevado, contagem plaquetária reduzida, produtos de degradação do fibrinogênio na coagulopatia intravascular disseminada (CIVD)

reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR)

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Teste de preferência para o diagnóstico de pacientes com suspeita de infecção por febre amarela. O RNA viral pode ser detectado dentro de 10 dias após o início dos sintomas. Ocasionalmente ele pode ser detectado por mais de 10 dias (detecção em até 14 dias), particularmente nos casos graves.[33]

Um resultado positivo confirma o diagnóstico e não é necessário nenhum outro teste. Se o resultado for negativo, recomenda-se realizar um teste sorológico subsequente.[33]

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam que a RT-PCR não seja usada para descartar um diagnóstico de febre amarela, pois o RNA viral pode não ser detectável no momento em que os sintomas são reconhecidos.[10]

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positivo para RNA do vírus da febre amarela

sorologia

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ELISA-IgM (ou qualquer outro imunoensaio, como a imunofluorescência indireta) é recomendado a partir do 6º dia em pacientes com resultado negativo de RT-PCR. A confirmação laboratorial requer a soroconversão em amostras agudas e de convalescença pareadas (colhidas com pelo menos uma semana de intervalo) com um aumento de mais de 4 vezes nos títulos de anticorpos entre as amostras.[33]

Um resultado de IgM positivo deve ser seguido pelo teste diferencial com IgM apropriado para a área (incluindo dengue e Zika). Um resultado de teste diferencial positivo indica infecção recente por flavivírus, mas não exclui a febre amarela. Um resultado de teste diferencial negativo indica um provável caso de febre amarela; no entanto, um teste de IgM positivo em uma única amostra não é confirmatório.[33]

Um resultado de IgM negativo em uma amostra coletada ≥8 dias a partir do início dos sintomas exclui o diagnóstico de febre amarela. Um resultado de IgM negativo em uma amostra coletada <8 dias a partir do início dos sintomas é considerado inconclusivo e uma segunda amostra deve ser testada.[33]

Pode ocorrer reação cruzada significativa com outros flavivírus nos ensaios de IgM para febre amarela, especialmente nas infecções por flavivírus secundárias.

Os resultados devem ser interpretados com cuidado nas áreas em que houver campanhas de vacinação ativa em andamento, pois pode ocorrer a detecção de anticorpos induzidos pela vacina.

ELISA-IgG e teste de neutralização por redução de placas (PRNT) também podem ser usados. O PRNT oferece maior especificidade em comparação com a detecção de IgM e IgG, mas requer um laboratório especializado e a reatividade cruzada com outros flavivírus ainda é um problema.

Atualmente, não há kits comerciais de ELISA-IgM disponíveis; no entanto, uma nova versão de teste de um kit ELISA (ELISA YF MAC HD) foi lançada.[37]

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positivo para anticorpos contra o vírus da febre amarela

Investigações a serem consideradas

eletrocardiograma (ECG)

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Embora o exame não seja específico ou sensível, é mais provável que a febre amarela esteja associada ao envolvimento miocárdico que algumas das outras doenças, no diagnóstico diferencial.

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alterações no segmento ST-T indicam uma lesão miocárdica

histopatologia

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Recomenda-se análise histopatológica de partes do fígado (e outros tecidos) para diagnóstico somente em casos fatais.

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características típicas da infecção por febre amarela

Novos exames

isolamento viral

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A detecção direta do vírus em culturas de tecido (linhagens celulares Vero, AP-61, SW-13, BHK-21), tecido cerebral (inoculação intracerebral em camundongos), ou células do mosquito é tão sensível quanto específica. Não está disponível comercialmente e requer um laboratório de referência especializado.[1][34]

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isolamento do vírus da febre amarela

teste de amplificação isotérmica de ácido nucleico

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Há esforços promissores para desenvolver protocolos isotérmicos para detecção do genoma da febre amarela que poderiam ser usados em ambientes com recursos limitados onde não é possível realizar a reação em cadeia da polimerase padrão com um termociclador.[35]

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positivo para RNA do vírus da febre amarela

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