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MaagklachtenPublicada por: NHGÚltima publicação: 2025

As diretrizes recomendam que os testes de erradicação sejam oferecidos ao paciente sempre que uma infecção por Helicobacter pylori for identificada e tratada.[3][100]​ Os testes de erradicação de H pylori podem ser realizados utilizando teste respiratório da ureia, teste de antígeno fecal ou teste baseado em biópsia.[3]​ Um estudo demonstrou que biomarcadores sorológicos como pepsinogênios I e II, gastrina-17 e anticorpos IgA/IgG de H pylori (marcadores do estado da mucosa gástrica) mostram um alto grau de precisão como método não invasivo para diagnosticar atrofia do corpo, uma ocorrência comum na população em geral, embora o papel clínico desses marcadores não esteja claro no momento.[101][102]

Os pacientes com gastrite erosiva associada ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)/álcool refratária à terapia sintomática podem precisar de um acompanhamento endoscópico com biópsia.[43]

Os pacientes com gastrite atrófica difusa e deficiência de vitamina B12 devem ser acompanhados rigorosamente por meio de testes dos níveis de vitamina B12 sérica, dos níveis do ácido metilmalônico ou dos níveis de homocisteína para determinar a resposta ao tratamento.[31] No momento, não há tratamento definitivo para gastrite atrófica; no entanto, o monitoramento desses pacientes para metaplasia intestinal gástrica é importante. Os pacientes devem passar por uma estratificação de risco para determinar os intervalos de vigilância, e as recomendações indicam que os pacientes com gastrite atrófica avançada devem ser submetidos à vigilância endoscópica a cada 3 anos.[103]

O risco de adenocarcinoma gástrico e tumores carcinoides na gastrite atrófica e/ou na gastrite autoimune é incerto; no entanto, pangastrite atrófica, metaplasia intestinal grave do corpo estomacal e idade >50 anos aumentam o risco de desenvolver lesões neoplásicas gástricas em pacientes com gastrite atrófica.[104]​ Um estudo avaliou 929 pacientes com gastrite atrófica crônica submetidos a pelo menos três rastreamentos por endoscopia digestiva alta, acompanhados por 36-129 meses. 75 pacientes (8.1%) desenvolveram metaplasia intraepitelial de baixo grau, oito pacientes (0.9%) desenvolveram neoplasia intraepitelial de alto grau e 14 pacientes (1.5%) desenvolveram câncer gástrico.[105]

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