História e exame físico

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MaagklachtenPublicada por: NHGÚltima publicação: 2025

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco incluem infecção por Helicobacter pylori, uso de anti-inflamatórios não esteroidais, uso/ingestão tóxica de álcool, cirurgia gástrica prévia, pacientes criticamente enfermos e doença autoimune.[2][3]​​​[4][5][6][8][9][17][18]

dispepsia/desconforto epigástrico

Sintoma inespecífico de gastrite.[2][40]

ausência de características suspeitas de neoplasia maligna

As características suspeitas incluem sangramento gastrointestinal (GI), anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada (>10% do peso corporal), disfagia progressiva, odinofagia ou vômito persistente.[3][41]

Se presentes, elas sugerem neoplasia maligna gastrointestinal em vez de gastrite.

O risco de malignidade é considerado muito baixo em indivíduos <60 anos de idade.[40]

Outros fatores diagnósticos

comuns

náusea, vômitos e perda de apetite

Os sintomas gastrointestinais inespecíficos de gastrite incluem náusea, vômitos e perda de apetite.[40]

Incomuns

êmese intensa

Sintoma de gastrite supurativa.[10][11][12][13]

dor abdominal aguda

Sintoma de gastrite supurativa.[10][11][12][13]

febre

Sintoma de gastrite supurativa.[10][11][12][13]

reflexos alterados ou déficits sensoriais

Os pacientes podem apresentar sinais e sintomas consistentes com a deficiência clínica de vitamina B12 e com a anemia perniciosa decorrente de inflamação gástrica crônica e atrofia mucosal em idosos, ou gastrite atrófica autoimune.[2][29][31]

comprometimento cognitivo

Os pacientes podem apresentar sinais e sintomas consistentes com a deficiência de vitamina B12 e com a anemia perniciosa em decorrência de atrofia da mucosa gástrica.[2][29][31]

glossite

Os pacientes podem ter sinais e sintomas consistentes com deficiência clínica de vitamina B12 em função de atrofia gástrica crônica, ou a "língua avermelhada" associada à anemia perniciosa.[2][29][31]

doença autoimune coexistente

Os pacientes com gastrite autoimune podem apresentar manifestações de doença autoimune associada (por exemplo, doença tireoidiana, insuficiência adrenocortical idiopática, vitiligo, diabetes mellitus do tipo 1 e hipoparatireoidismo).[20][31]

Fatores de risco

Fortes

infecção por Helicobacter pylori

A infecção por H pylori pode causar tanto gastrite aguda quanto uma gastrite crônica.[3]​ H pylori é transmitida primariamente por via fecal-oral, mas a transmissão também é possível pela via oral-oral.[22]

A infecção crônica por H pylori é um fator predisponente à gastrite atrófica e à gastrite autoimune.

A infecção por H pylori induz uma resposta inflamatória intensa com a degradação da mucina gástrica e com o aumento da permeabilidade da mucosa, o que é diretamente citotóxico do epitélio gástrico.[2][34]

uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)

Até 10%-20% dos pacientes que tomam AINEs relatam sintomas de dispepsia, embora a prevalência possa variar entre 5% e 50%.[17][18]

Fatores identificados que colocam os pacientes sob aumento do risco de complicações gastrointestinais (GI) relacionadas com os AINEs incluem história de um evento gastrointestinal (úlcera péptica, hemorragia), idade >60 anos, AINEs em doses elevadas e o uso concomitante de corticosteroides ou anticoagulantes.[27][28]

Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas. Isso, por sua vez, diminui o fluxo sanguíneo mucosal gástrico com a perda da barreira protetora da mucosa.[2] Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas.

uso de álcool/ingestão de produtos tóxicos

O uso de bebidas alcoólicas é um fator de risco para gastrite erosiva. O álcool promove a depleção de compostos de sulfidrila na mucosa gástrica.[2][26] A gastrite supurativa também está associada a ingestão recente de grandes quantidades de álcool.[33]

A gastrite enfisematosa, uma infecção rara da parede gástrica, causada por organismos produtores de gás, foi associada à ingestão de agentes corrosivos.[35]

cirurgia gástrica prévia

A cirurgia gástrica prévia (por exemplo, anastomose gastroduodenal ou gastrojejunal, vagotomia troncular e piloroplastia) ou a colecistectomia podem alterar ou prejudicar a função pilórica, levando à regurgitação biliar e à gastrite por refluxo biliar.[4][5][6][7]

pacientes em estado crítico

Os pacientes em estado crítico têm risco de desenvolver hemorragia gastrointestinal induzida por estresse fisiológico.[8] O mecanismo não é claro, mas envolve a diminuição do fluxo sanguíneo mucosal e a perda da barreira protetora da mucosa.[2] Os principais fatores de risco associados à hemorragia clinicamente significativa são a ventilação mecânica >48 horas e a presença de coagulopatia.[8]

doença autoimune

As doenças autoimunes associadas ao aumento do risco de gastrite autoimune incluem doença tireoidiana, insuficiência adrenocortical idiopática, vitiligo, diabetes mellitus do tipo 1 e hipoparatireoidismo.[20][29]

Fracos

imunocomprometimento

A gastrite supurativa está associada à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a outros estados imunocomprometidos.[36]

anastomose venosa peritoneo-jugular infectada

Uma anastomose venosa peritoneo-jugular infectada pode resultar em gastrite supurativa.[37]

ancestralidade norte-europeia e escandinava

Fator de risco reconhecido para gastrite autoimune e anemia perniciosa em decorrência de má absorção da vitamina B12.[9]

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