Asma em crianças

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A orientação que inclui as crianças e os pais é um componente fundamental do manejo da asma pediátrica.[272] As crianças e os pais devem receber um plano de manejo da asma por escrito, instruções individualizadas e apropriadas à idade sobre o monitoramento dos sintomas e/ou da função pulmonar e treinamento sobre a técnica ideal de uso do inalador e dos medicamentos.[273] Asthma and Lung UK: Asthma Opens in new window [ ] Os objetivos dos pais/cuidadores para a terapia devem ser explorados.[1]

Automanejo com suporte

O plano de ação para asma documentado deve fornecer informações para ajudar os pacientes ou os pais a reconhecerem e responderem adequadamente ao agravamento da asma.[1][8] Asthma+Lung UK: Health advice resources Opens in new window Planos direcionados ao manejo baseado em sintomas, e não ao pico do fluxo expiratório, demonstraram reduzir as taxas de exacerbação.[274][275][276] O apoio profissional regular para o automanejo está associado a uma maior redução no uso de assistência médica e a maiores ganhos na qualidade de vida, especialmente entre pacientes com sintomas leves a moderados.[277]

Várias outras estratégias também demonstraram melhorar a adesão e os desfechos específicos:

Intervenções digitais (por exemplo, mensagens de texto ou monitoramento eletrônico): melhoram a adesão ao tratamento, reduzem as exacerbações e melhoram o controle da asma em crianças.[278] [ ]
Os desfechos são melhores quando são apoiados por entrevistas motivacionais e feedback.[278]
Uso de um registo de "risco" de asma na atenção primária: reduz as hospitalizações e aumenta as prescrições de terapias preventivas recomendadas sem aumentar os custos; não afeta a frequência das exacerbações.[279]
Intervenções educacionais domiciliares para asma: evidências limitadas indicam que a educação domiciliar intensiva pode melhorar a qualidade de vida em comparação com o controle e reduzir as chances de hospitalização em comparação com intervenções educacionais menos intensivas.[280] [ ]
Intervenções nas escolas e visitas de profissionais da saúde comunitários: provavelmente serão benéficas para melhorar o controle da asma e reduzir as exacerbações da asma.[281][282] [ ] Essas estratégias também podem melhorar a prestação de assistência baseada em diretrizes a comunidades minoritárias, historicamente marginalizadas e com poucos recursos.[283] O envolvimento dos pais é importante para desfechos positivos.[284]
Intervenções comunitárias (por exemplo, coordenação de cuidados, legislação antitabagismo, redução do trânsito e serviços de saúde domiciliares e comunitários): reduzem significativamente as visitas ao pronto-socorro e as hospitalizações em crianças com asma através da autoeficácia, controle de fatores desencadeantes e melhor acesso à assistência médica.[285][286]
Programas de educação específicos à cultura: os profissionais da saúde que pertencem ao mesmo grupo étnico do paciente podem abordar as barreiras culturais.[287]
Programas educacionais e terapia cognitivo-comportamental: crianças com asma e sintomas de ansiedade/depressão podem se beneficiar.[288][289] As evidências são limitadas.[290][291]
Orientação da equipe escolar: melhora a adesão às políticas de asma, mas não afeta os desfechos para crianças com asma.[292] [ ]

As parcerias próximas com as partes interessadas e a remoção de barreiras sistêmicas são essenciais para o desenvolvimento de intervenções eficazes para otimizar a adesão e reduzir as exacerbações hospitalares.[286][293][294]

Crianças mais velhas e adolescentes são encorajados a assumir mais responsabilidade pelo próprio automanejo, o que pode ser facilitado pela consideração precoce da necessidade de transição dos cuidados pediátricos para os cuidados de adultos.[295] Crianças e adolescentes nessa fase de transição representam um subgrupo distinto de pacientes com necessidades próprias, e podem se beneficiar de consultas sem o seu cuidador principal para discutir questões mais delicadas (por exemplo, tabagismo ou saúde mental).[296]

Técnica de uso e escolha do inalador

A escolha inicial do inalador se baseia principalmente na preferência do paciente e na demonstração da técnica correta com o dispositivo selecionado.[1][8] Sempre que possível, prescreva dispositivos com contadores de dose integrados e o mesmo tipo de dispositivo inalador, quando mais de um for prescrito.[297] Geralmente, é prescrito para crianças um espaçador para uso com um inalador dosimetrado, mas crianças mais velhas com boa coordenação podem usar dispositivos padrão. Asthma + Lung UK: how to use your inhaler Opens in new window

Verifique a técnica de uso do inalador a cada oportunidade. Certifique-se de que o paciente esteja usando medicamentos e dispositivos de administração corretamente: uma melhor técnica está associada a melhores desfechos de asma.

Orientação geral sobre a técnica inalatória em crianças

Como usar um espaçador sem máscara para uma criança

Como ajudar uma criança a usar um espaçador sem máscara

Orientação específica sobre a técnica inalatória em crianças mais velhas

Inalador dosimetrado

Um farmacêutico mostra a um paciente como usar um inalador dosimetrado e discute maneiras de melhorar a técnica de uso do inalador.

Inaladores de pó seco

Um farmacêutico mostra a um paciente como usar dispositivos de pó seco e discute maneiras de melhorar a técnica de uso do inalador.

Considere as dúvidas do paciente e dos pais sobre a escolha do inalador, inclusive questões ambientais.[168] Asthma+Lung UK (NHS): inhaler choices Opens in new window BTS/NICE/SIGN: asthma inhalers and climate change Opens in new window O tratamento da asma mal controlada, particularmente o controle do alto uso de beta-agonistas de curta duração (BACD), tem efeito mais significativo nas emissões de carbono relacionadas ao tratamento da asma.[298]

Não troque de inalador sem discussão e acompanhamento adequados.[299]

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