Prognóstico

Antes do advento da quimioterapia, o prognóstico de osteossarcoma era desfavorável, com índices de sobrevida livre de doença em 5 anos variando entre 15% e 20% depois do tratamento cirúrgico. O uso de quimioterapia no tratamento de osteossarcoma melhorou as taxas de sobrevida, especialmente em pacientes com doença localizada nos quais as taxas de sobrevida variam de 75% a 80%.[35][36] A probabilidade de recorrência local é de 5% a 7% e está relacionada às margens da ressecção cirúrgica e à resposta à quimioterapia.[26] Tem sido relatado que a recorrência do tumor ocorre até 20 anos depois do tratamento bem-sucedido.

Os fatores mais importantes para um prognóstico adverso são metástases primárias detectáveis e uma resposta histológica insatisfatória à quimioterapia pré-operatória.[25] Outros fatores de prognóstico adversos incluem local axial do tumor ou em membro proximal, tumor de grande volume e fosfatase alcalina ou lactato desidrogenase séricas elevadas.

Doença metastática e recorrente

Os pacientes com lesão primária e nódulo pulmonar isolado à apresentação apresentam sobrevida livre de eventos em 5 anos <40%; os pacientes com múltiplos nódulos pulmonares ou metástases detectáveis em outros sítios têm sobrevida livre de eventos em 5 anos <20%.[37]

O prognóstico do osteossarcoma recidivante é desfavorável, com uma sobrevida em 5 anos pós-recidiva em <20%.[25] Nos casos em que uma segunda remissão cirúrgica é obtida, >33% dos pacientes sobrevivem por mais de 5 anos.

Mesmo pacientes com múltiplas recorrências podem ser curados, contanto que as recorrências sejam ressecáveis e toracotomias de repetição sejam, muitas vezes, necessárias.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal