História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
perda de peso
Encontrada nos bebês com hiperplasia adrenal congênita perdedora de sal.
retardo do crescimento pôndero-estatural
Encontrada nos bebês com hiperplasia adrenal congênita perdedora de sal.
vômitos
Encontrada nos bebês com hiperplasia adrenal congênita perdedora de sal.
hipotensão
Encontrada nos bebês com hiperplasia adrenal congênita perdedora de sal.
genitália atípica
Na deficiência clássica de 21-hidroxilase, as bebês 46,XX podem ter clitóris aumentado, lábios fundidos e seio urogenital (forma clássica). O grau de virilização em mulheres pode ser classificado com base no escore de Prader.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Escore de Prader: grau de virilização dos órgãos genitais de mulheres, conforme proposto por Prader. No tipo I, a única anormalidade é um leve aumento do clitóris. No tipo V, há um falo notavelmente grande com uma uretra penianaPermissão concedida por Helvetica Paediatrica Acta [Citation ends].
Os bebês 46,XY podem ter hiperpigmentação escrotal. Um exame puberal discordante e um aumento do tamanho fálico, apesar do volume testicular pré-puberal, podem ser observados nos homens com hiperplasia adrenal congênita durante a infância.
hiperpigmentação
A hiperpigmentação genital pode ser o único sinal de apresentação nos neonatos do sexo masculino com a forma virilizante clássica simples.
Outros fatores diagnósticos
comuns
baixa estatura
Ocorrendo durante a infância, os androgênios adrenais elevados, por meio da conversão em estrogênios, promovem a fusão precoce das placas epifisárias. É comum (mas não universal) que as crianças com hiperplasia adrenal congênita tenham uma idade óssea avançada e uma velocidade de crescimento linear acelerada. Como resultado, esses pacientes geralmente são altos inicialmente, porém mais baixos que a altura-alvo da média dos pais.[18][19]
puberdade precoce
A superprodução de androgênios adrenais pode levar ao desenvolvimento precoce de pelos pubianos, pelos axilares e/ou odor adulto. A hiperplasia adrenal congênita não tratada ou subtratada também pode causar maturação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal e levar à puberdade precoce central, que é clinicamente observada com aumento testicular nos meninos e desenvolvimento das mamas nas meninas.
menstruação irregular
Geralmente há uma história médica de menstruação irregular ou ausência completa de menstruação.
infertilidade
Geralmente diagnosticada quando um casal está tentando conceber. A análise genética é recomendada. Pode ocorrer em mulheres e homens adultos.
calvície de padrão masculino (mulheres)
Um sinal de hiperandrogenismo observado na hiperplasia adrenal congênita não clássica não tratada ou na doença clássica mal controlada.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Calvície com padrão masculino típico em mulheres afetadas pela forma não clássica da deficiência da 21-hidroxilasePermissão concedida por The Endocrine Society [Citation ends].
ovários policísticos
As mulheres com hiperplasia adrenal congênita não clássica podem desenvolver ovários policísticos.
hirsutismo
Crescimento excessivo e aumentado de pelos nas mulheres, em uma distribuição corporal do tipo masculino (ou seja, lábio superior, costeletas, linha média do abdome).
Incomuns
acne
Pode ser acne cística grave e envolver múltiplas regiões (isto é, rosto, costas e tórax).[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pele antes e depois do tratamento com dexametasona por 3 mesesPermissão concedida por The Endocrine Society [Citation ends].
Fatores de risco
Fortes
predisposição genética
A hiperplasia adrenal congênita é um distúrbio autossômico recessivo, causado por mutações genéticas que afetam as enzimas envolvidas na síntese de corticosteroides adrenais. A maioria dos casos é causada por um defeito na enzima 21-hidroxilase devido a mutações inativadoras do CYP21A2 (família 21 do citocromo P450, subfamília A, membro 2), o gene que codifica a enzima 21-hidroxilase. Mais de 200 mutações do gene da 21-hidroxilase foram descritas, incluindo mutações pontuais, deleções, pequenas inserções e rearranjos complexos.[2]
Certas mutações do gene da 21-hidroxilase, como deleções, estão associadas à doença clássica, enquanto outras estão ligadas à forma não clássica. Os heterozigotos compostos (ou seja, indivíduos que carregam mutações diferentes em cada gene) geralmente têm um fenótipo que se correlaciona com o alelo menos comprometido. Caso contrário, os indivíduos que são heterozigotos compostos para uma mutação "leve" e uma "grave" manifestam uma doença não clássica. Entretanto, nem sempre é possível predizer com acurácia o fenótipo com base no genótipo. Estudos relatam uma concordância genótipo-fenótipo variável, de 50% a mais de 97%.[9][10]
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