Caso clínico
Caso clínico #1
Uma menina saudável de 4 meses com história pré-natal e de nascimento normais é levada ao médico pelos pais, que observam que os dois olhos dela estão voltados para o nariz. O exame físico mostra uma esotropia de ângulo grande com fixação livremente alternada (isto é, cada olho se fixa em um objeto, sem preferência por nenhum dos olhos). Nenhum erro significativo de refração está presente, e o restante do exame físico do olho é normal. A bebê é diagnosticada com esotropia infantil.
Caso clínico #2
Um homem de 34 anos se queixa de visão dupla depois de se recuperar de um trauma facial que incluiu uma fratura do assoalho orbital esquerdo. Ele descreve a manifestação da visão dupla como uma imagem por cima da outra. O paciente se queixa que não consegue enxergar se não fechar um dos olhos. O exame físico mostra hipotropia do olho esquerdo, que fica maior quando o paciente tenta olhar para cima. O restante do exame físico ocular foi normal. Uma tomografia computadorizada (TC) das órbitas demonstra hérnia do tecido orbital por meio de uma fratura no assoalho da órbita esquerda, e o paciente é diagnosticado com hipotropia esquerda incomitante restritiva.
Outras apresentações
Se o estrabismo ocorrer de maneira aguda e não satisfizer os critérios para estrabismo primário, o paciente deverá ser encaminhado com urgência a um oftalmologista para uma avaliação completa. Isso pode representar um processo intracraniano, como uma lesão de massa, aneurisma, pressão intracraniana elevada, infarto do sistema nervoso central (SNC) ou inflamação no SNC.
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