Prevenção primária
Na mulher saudável que se encontra em sua primeira gestação, não existem estratégias conhecidas para a prevenção de um aborto espontâneo. Na mulher que se encontra em sua primeira gestação que apresenta distúrbios clínicos, cirúrgicos ou outros problemas significativos relacionados, o conceito de prevenção de aborto espontâneo é de difícil definição. Campanhas educativas de saúde podem reduzir as exposições prejudiciais maternas e o risco de aborto espontâneo.[58] Não existem evidências suficientes que comprovem que a ingestão de vitaminas ou o repouso no leito no início da gestação ajudem a prevenir o aborto espontâneo, a natimortalidade ou outros desfechos para a mãe e o bebê. No entanto, uma revisão Cochrane demonstrou que mulheres recebendo polivitamínicos associados a suplementação com ferro e ácido fólico apresentaram um risco reduzido de natimortalidade em comparação com as mulheres recebendo apenas suplementação com ferro e ácido fólico.[59][60]
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Prevenção secundária
A frequência de abortamentos habituais pode ser modificada, mas a afecção pode não ser previsível.
A triagem genética pré-implantação tem o potencial de possivelmente reduzir o aborto espontâneo,[138] especialmente se a causa do aborto recorrente parece ser cromossômica em etiologia. Esse procedimento também pode ser útil em pacientes mais velhas, em gestações decorrentes de concepção assistida ou depois de anomalias cromossômicas estabelecidas em um produto de concepção recente ou em um bebê.
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