Discussões com os pacientes

As informações à paciente após o evento devem incluir a menção sobre a necessidade de monitoramento embrionário, fetal e materno e vigilância sobre as pacientes com aborto espontâneo, mesmo se a paciente se recuperar bem. Isso deve ser afirmado claramente e com empatia, mas sem a finalidade de causar alarme, já que o desfecho é favorável em muitas gestações. Em pacientes com um primeiro aborto espontâneo, deve ser mencionada a probabilidade baixa de aborto espontâneo repetido se forem expressas preocupações quanto ao futuro.

A paciente deverá ser informada de que, embora as recomendações atuais sobre um intervalo aceitável entre as gestações não sejam claras, os estudos não mostram risco elevado da ocorrência de outro aborto espontâneo em gestações iniciadas em até 3 meses depois de um aborto espontâneo.[136] Foi também relatado um desfecho favorável de gestação ocorrida 3 semanas após o esvaziamento uterino (após um aborto espontâneo).[137]

Embora 1 em 5 mulheres com história de abortamento habitual possam ter novos eventos de perda gestacional, a outra proporção tem bom prognóstico, mesmo sem qualquer intervenção.


Aborto espontâneo: linguagem e abordagem
Aborto espontâneo: linguagem e abordagem

Uma mulher que sofreu vários abortos espontâneos e um clínico geral avaliam a importância de se espelhar a linguagem da paciente ao discutir um aborto espontâneo com a mulher afetada.


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