A epidemiologia da SBIT é difícil de estabelecer, pois a maioria dos estudos relata a incidência de lesões no joelho e não a SBIT em si.[8]van der Worp MP, van der Horst N, de Wijer A, et al. Iliotibial band syndrome in runners: a systematic review. Sports Med. 2012 Nov 1;42(11):969-92.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994651?tool=bestpractice.com
Também existe variabilidade nos métodos de relato de taxas de lesão de SBIT (por exemplo, relato de SBIT como uma porcentagem de lesões por corrida em vez de uma incidência na população geral que corre).[8]van der Worp MP, van der Horst N, de Wijer A, et al. Iliotibial band syndrome in runners: a systematic review. Sports Med. 2012 Nov 1;42(11):969-92.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994651?tool=bestpractice.com
Dependendo da população estudada, a incidência da SBIT foi estimada entre 1.6% e 52%.[9]Kirk KL, Kuklo T, Klemme W. Iliotibial band friction syndrome. Orthopedics. 2000 Nov;23(11):1209-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11103969?tool=bestpractice.com
[10]Noble CA. Iliotibial band friction syndrome in runners. Am J Sports Med. 1980 Jul-Aug;8(4):232-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7396052?tool=bestpractice.com
Trata-se da causa mais comum de dor na região lateral do joelho em corredores e ciclistas, com incidência relatada de 22.2% de todas as lesões que afetam os membros inferiores.[11]Linenger JMCC. Is iliotibial band syndrome overlooked? Phys Sportsmed. 1992 Feb;20(2):98-108.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29287538?tool=bestpractice.com
Corredores mais experientes podem ter menos probabilidade de desenvolver a lesão.[12]Messier SP, Edwards DG, Martin DF, et al. Etiology of iliotibial band friction syndrome in distance runners. Med Sci Sports Exerc. 1995 Jul;27(7):951-60.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7564981?tool=bestpractice.com
Uma análise retrospectiva de 2002 pacientes com lesões de corrida relatou 168 casos de SBIT. A distribuição por sexo foi significativa, com SBIT ocorrendo em 62% das mulheres e 38% dos homens.[13]Taunton JE, Ryan MB, Clement DB, et al. A retrospective case-control analysis of 2002 running injuries. Br J Sports Med. 2002 Apr;36(2):95-101.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1724490
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11916889?tool=bestpractice.com
Um estudo prospectivo com 400 corredoras descobriu que 16% das lesões por corrida eram devido a SBIT.[14]Noehren B, Davis I, Hamill J. ASB clinical biomechanics award winner 2006 prospective study of the biomechanical factors associated with iliotibial band syndrome. Clin Biomech (Bristol, Avon). 2007 Nov;22(9):951-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17728030?tool=bestpractice.com
Em um estudo transversal de 6608 recrutas do exército britânico, a incidência de SBIT foi de 6.2%.[15]Sharma J, Greeves JP, Byers M, et al. Musculoskeletal injuries in British Army recruits: a prospective study of diagnosis-specific incidence and rehabilitation times. BMC Musculoskelet Disord. 2015 May 4;16:106.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4443544
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25935751?tool=bestpractice.com
A SBIT também pode ser observada em atletas que praticam voleibol, tênis, futebol, esqui, levantamento de peso e ginástica aeróbica. Ela é incomum em não atletas.