Complicações
Como a doença cardiovascular é a principal causa da mortalidade nesta população de pacientes, ela deve ser um foco importante no manejo da doença.
Quase metade dos pacientes hipertensos com DRP autossômica dominante (DRPAD) apresenta hipertrofia ventricular esquerda (HVE) antes da doença renal em estágio terminal. A HVE é um fator clínico conhecido por estar associado ao aumento do risco de eventos cardiovasculares importantes.
As características seguintes são mais comuns na DRPAD: disfunção diastólica biventricular; dilatação da raiz aórtica; prolapso da valva mitral; regurgitação mitral; incompetência aórtica; incompetência ou prolapso da tricúspide; derrame pericárdico.
Massa ventricular esquerda aumentada e HVE foram encontradas em estágios precoces da DRPAD.
Apenas raramente, essas condições exigem substituição de valva.
O rastreamento por ecocardiografia não é necessário, a menos que seja detectado um sopro ao exame.
Antagonistas H2 e inibidores da bomba de prótons podem ser considerados para tratamento dos sintomas de DRGE em pacientes com hepatomegalia.
As cefaleias intensas ou incomuns devem sempre ser investigadas na DRP autossômica dominante.
A probabilidade é maior em pacientes com aneurismas prévios ou história familiar de aneurisma intracraniano.
Em um paciente apresentando bacteremia, apresentando culturas negativas de urina e no qual a origem da infecção não tiver sido identificada, a possibilidade de infecção dos cistos renais ou hepáticos deve ser incluída no diagnóstico diferencial.
Exames de imagem devem ser realizados sempre que houver alguma preocupação quanto à ocorrência de infecção do trato urinário complicada.
O líquido é aspirado sempre que possível se observado um cisto com suspeita de infecção.
As taxas de complicações maternas e fetais são mais altas em gestações na DRPAD.
Hipertensão gestacional, edema e pré-eclâmpsia ocorrem com maior frequência em mulheres com DRPAD que em gestantes não afetadas. Essas mulheres também têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão crônica.
Aproximadamente 16% das mulheres desenvolvem hipertensão inicial recente durante a gestação e até 25% apresentarão uma complicação hipertensiva durante a gestação.
As mulheres com hipertensão apresentam aumento do risco de desfechos fetais e maternos adversos.[117]
As mulheres com creatinina sérica pré-gestação de 106 micromoles/L ou mais (1.2 mg/dL ou mais) têm um risco maior de complicações fetais ou maternas.
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