Complicações
A recorrência do derrame é determinada pela etiologia subjacente. Se a doença subjacente for tratada de maneira adequada, o risco de recorrência é bem menor.
A pericardiocentese, as janelas e a drenagem cirúrgica tradicional podem se fechar e permitir um novo acúmulo de líquido. A taxa de recorrência é de aproximadamente 50% após uma pericardiocentese, e cerca de 10% a 20% após uma drenagem cirúrgica nos pacientes com derrames malignos.[20][53]
Consulte Avaliação do derrame pericárdico.
Sem diagnóstico imediato e intervenção urgente, o tamponamento cardíaco pode evoluir para o colapso cardiovascular, levando, por fim, à parada cardíaca.
No colapso hemodinâmico grave, os pacientes podem se apresentar em choque cardiogênico.[2] A insuficiência renal pode se desenvolver de maneira secundária à hipoperfusão orgânica.
Após a drenagem pericárdica, os pacientes podem ser monitorados (de preferência na unidade de terapia intensiva) para SDP: uma complicação rara, mas que oferece risco à vida, da drenagem pericárdica que resulta em instabilidade hemodinâmica paradoxal e/ou edema pulmonar.[47]
As taxas de mortalidade intra-hospitalar foram mais estritamente associadas com a doença causadora: infarto agudo do miocárdio (70% a 100%), dissecção da aorta (65%), sangramento/anticoagulação (40%), neoplasia maligna (16%), iatrogênico (10%), infeccioso/inflamatório (8%).[10][20]
O tamponamento cardíaco relacionado a uma neoplasia maligna tem um prognóstico desfavorável, com aproximadamente 80% de mortalidade a 12 meses.[58]
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