Complicações
Sinéquia, na qual a íris se adere tanto à córnea (ou seja, sinéquia anterior) quanto à lente (ou seja, sinéquia posterior), ocorre com inflamação da íris, mais comum na uveíte anterior. São recomendados cicloplégicos para dilatar a íris com corticosteroides para controlar a inflamação.
Inflamação e infecção na câmara posterior podem resultar em cicatrização retiniana e comprometimento visual irreversível. O tratamento com corticosteroides perioculares ou intraoculares, geralmente, é usado para prevenir e tratar a uveíte posterior. A identificação adequada do organismo infeccioso é importante para o tratamento da uveíte posterior infecciosa.
Comum nos pacientes com uveíte, como resultado da inflamação e de tratamento com corticosteroides, mais comumente usado para a uveíte anterior. Os implantes de fluocinolona, em particular, são associados à catarata. Em pacientes com uveíte associada a artrite idiopática juvenil, a catarata e a diminuição da visão podem ser a apresentação inicial da uveíte. A cirurgia de catarata em pacientes com uveíte é complicada pela sinéquia e pela membrana pupilar. A uveíte precisa estar controlada por 3 meses antes da cirurgia.
Uma opacidade que se desenvolve na área de fissura interpalpebral da córnea, causada por deposição de cálcio. Inicialmente assintomática, a banda pode engrossar e causar desconforto e ruptura epitelial. Quando necessário, o tratamento geralmente inclui remoção química.
Muito comum; pode ou não responder ao controle bem-sucedido da inflamação uveítica. Tratamentos incluem corticosteroides, imunossupressão, cirurgia e oxigenoterapia hiperbárica.
Pode ocorrer secundário ao tratamento com corticosteroides, geralmente administrados para a uveíte anterior. Normalmente, a resposta aos corticosteroides se desenvolve após várias semanas de tratamento contínuo. A pressão intraocular deve ser monitorada regularmente por um oftalmologista. Sinéquia (aderência da íris à córnea ou à lente), uma complicação da uveíte anterior, pode causar glaucoma agudo de ângulo fechado.
Uma complicação rara, porém grave, da uveíte posterior, associada a comprometimento visual. Geralmente, pode ser observada durante um exame clínico cuidadoso, e acredita-se ser relacionada à gravidade da inflamação e à perfusão retiniana desfavorável. Geralmente, o tratamento inicial se faz com corticosteroides locais ou sistêmicos.
O descolamento de retina (DR) é tipicamente uma condição progressiva na qual as 9 camadas da neurorretina se separam do epitélio pigmentar da retina. Os pacientes apresentam surgimento súbito de distúrbio no campo visual e/ou perda da visão central. A causa é o acúmulo de fluido sub-retiniano devido ao processo inflamatório.
DR seguido de uveíte raramente requer intervenção aguda, a menos que haja sangramentos submaculares espessos nos quais a protelação pode causar dano irreversível
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