Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
gonioscopia, exame do ângulo da câmara anterior
Exame
Exame definitivo para diagnóstico de fechamento angular.
A gonioscopia de ambos os olhos deve ser realizada em todos os pacientes nos quais haja suspeita de fechamento angular.[17] Ela deve ser realizada antes de se instilar medicamentos dilatadores para excluir olhos suscetíveis a fechamento angular.
Se houver fechamento angular, a gonioscopia por compressão (recuo) com lente de quatro espelhos, ou semelhante, é particularmente útil para diferenciar o ângulo fechado com fechamento aposicional (reversível) ou sinequial (irreversível), bem como para permitir a avaliação da extensão das sinéquias anteriores periféricas.
Ela também é importante para a detecção da íris em platô e outras configurações anatômicas específicas.
Ela pode ser terapêutica para interromper o ataque de fechamento angular agudo.
Resultado
a rede trabecular não é visível no ângulo fechado, pois a íris está em contato com ela
exame com lâmpada de fenda
Exame
O melhor método para se examinar o disco óptico é com a lâmpada de fenda combinada com lente de alta resolução do polo posterior. A profundidade da câmara anterior deve ser observada, bem como o tamanho das lentes fácicas.[17]
Resultado
câmara anterior rasa; e sinais de glaucoma: edema corneano, alterações no cristalino e perda endotelial corneana
perimetria estática automática
Exame
Identifica a presença e quantifica a perda glaucomatosa de campo visual durante o diagnóstico inicial e, em seguida, durante os cuidados de acompanhamento.
Resultado
defeitos de campo visual
Investigações a serem consideradas
biomicroscopia ultrassônica
Exame
Pode ser solicitada para documentação objetiva do fechamento angular quando os achados durante o exame físico (gonioscopia) não estiverem claros.
Útil para demonstrar etiologias específicas para fechamento angular, como íris em platô ou fluido corporal supraciliar, e demonstrar alterações dinâmicas do ângulo na luz e no escuro, após outros testes provocativos e após o tratamento.
A biomicroscopia ultrassônica pode proporcionar melhor caracterização da íris posterior e do corpo ciliar que a tomografia de coerência óptica do segmento anterior.[17]
Resultado
ângulo fechado; capacidade de oclusão do ângulo no escuro versus na luz; íris em platô ou fluido corporal supraciliar
tomografia de coerência óptica do segmento anterior (do ângulo)
Exame
Pode ser solicitada para documentação objetiva do fechamento angular quando os achados durante o exame físico (gonioscopia) não estiverem claros.[17]
Útil para demonstrar alterações dinâmicas do ângulo na luz e no escuro.
Menos capaz de definir etiologias específicas para fechamento angular devido à inabilidade de criar imagens posteriores à íris.
Resultado
ângulo fechado; capacidade de oclusão do ângulo no escuro versus na luz
avaliação da cabeça do nervo óptico por fundoscopia
Exame
O fundo do olho e a cabeça do nervo óptico devem ser avaliados usando um oftalmoscópio direto ou um biomicroscópio de lâmpada de fenda com uma lente indireta, a porção central de uma lente de gonioscopia ou por meio de uma câmera não midriática.[17]
Resultado
pode apresentar alterações de glaucoma, como escavação óptica grande e perda de fibra nervosa
tomografia de coerência óptica retiniana
tomografia retiniana de Heidelberg
Exame
Pode ser usado para avaliar a perda de tecido nervoso dentro e ao redor do nervo óptico, objetiva e quantitativamente.[32]
Ela apresenta isso em relação a um nomograma derivado de olhos saudáveis.
Resultado
quantifica o tecido neural dentro e ao redor do nervo óptico
analisador de fibras nervosas GDx
Exame
Pode ser usado para avaliar a perda de tecido nervoso dentro e ao redor do nervo óptico, objetiva e quantitativamente.[32]
Resultado
quantifica o tecido neural dentro e ao redor do nervo óptico
Novos exames
histerese da córnea
Exame
A histerese da córnea refere-se à resposta da córnea à compressão e liberação transitória por um tonômetro de sopro de ar (ou seja, a diferença entre a pressão de aplanação inicial e de rebote). Os valores podem ser mais baixos no glaucoma e valores mais baixos podem estar associados a um aumento do risco de progressão do glaucoma.[28]
A interpretação pode ser afetada por outros fatores do hospedeiro (por exemplo, cirurgia, idade, comprimento axial, pressão intra-ocular). Sempre que a medição for possível, a histerese corneana pode ser utilizada para complementar outras avaliações estruturais e funcionais tanto para o risco de glaucoma como para o risco de progressão (valores mais baixos indicam aumento do risco). Consulte a bula do produto para valores de referência.[28][33]
Resultado
valores mais baixos observados naqueles com risco de diagnóstico ou progressão
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