Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 32 anos relata um medo intenso de germes. Ele vivencia continuamente pensamentos de que irá contrair alguma doença se tiver contato com coisas presentes no ambiente, como maçanetas ou assentos em lugares públicos. Esse medo intenso de germes resultou na atividade repetitiva de lavar as mãos. Ele diz que sente um pequeno alívio depois de lavar as mãos, mas como seus pensamentos sobre a contaminação sempre voltam, ele conta que "não consegue evitar lavar as mãos novamente por horas durante o dia". As mãos dele estão vermelhas, esfoladas e rachadas e ele teve que sair do emprego por causa do medo de sentar em lugares públicos. Ele toma um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) desde os 26 anos de idade, sem nenhum efeito apreciável, e não reconhece que seus pensamentos e comportamentos são irracionais. Ele também mostra um alto nível de impulsividade.

Caso clínico #2

Uma mulher de 45 anos apresenta preocupações obsessivas em ter machucado ou machucar alguém acidentalmente. Os sintomas mais debilitantes ocorrem quando ela está dirigindo. Ela conta que essas obsessões e compulsões a atrapalham por aproximadamente 4 horas por dia. Quando passa de carro por um buraco ou uma lombada, ela sente uma irresistível dúvida de ter atropelado uma criança acidentalmente. Para tentar diminuir a ansiedade, ela passa várias vezes pela rua para procurar algum indício de que uma criança foi machucada. Quando completa essas compulsões, ela volta para casa e empenha-se em compulsões de checagem, procurando alguma evidência de sangue ou roupas embaixo do carro ou nos pneus. Depois, ela liga diversas vezes para o marido no trabalho para que ele a tranquilize dizendo que ela não machucou ninguém. Embora saiba que essas preocupações são irracionais, ela acha muito difícil resistir aos impulsos de se engajar nesses rituais.

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