Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

microscopia e cultura (sangue, ferida, líquido, tecido)

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O diagnóstico precoce das infecções por estreptococos na maioria dos pacientes é realizado com coloração de Gram da fáscia ou do músculo infectados, obtidos por desbridamento cirúrgico. Isso revela cocos Gram-positivos em pares ou cadeias. Geralmente, o crescimento das hemoculturas ocorre em 8 a 24 horas, e as hemoculturas são positivas em 60% dos casos estreptocócicos.[41]

A bacteremia com hemoculturas positivas é rara na síndrome do choque tóxico estafilocócico.[4]​​​​[41][88]S aureus é isolado do muco ou dos locais de ferida em 80% dos pacientes com doença estafilocócica.[12]

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positivas para estreptococos do grupo A ou Staphylococcus aureus

Hemograma completo

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O aumento da contagem leucocitária, anemia e a diminuição da contagem plaquetária são sensíveis, mas não específicos para o diagnóstico da síndrome do choque tóxico estreptocócico ou estafilocócico.

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leucocitose com desvio à esquerda; anemia; trombocitopenia com plaquetas <100 x 10⁹/L (100 x 10³/microlitro)

perfil de coagulação

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Inclusive tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e fibrinogênio.

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na doença por estafilococo, em conjunto com CIVD; tempo de protrombina/tempo de tromboplastina parcial podem ser prolongados; o fibrinogênio pode estar baixo

ureia e creatinina séricas

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Ureia e creatinina elevadas e hemoglobinúria são sinais de insuficiência renal. Precede hipotensão em 40% a 50% dos pacientes com doença estreptocócica.[44]

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elevado

urinálise

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Ureia e creatinina elevadas e hemoglobinúria são sinais de insuficiência renal. Precede hipotensão em 40% a 50% dos pacientes com doença estreptocócica.[44]

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hemoglobinúria

TFHs

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Mostra elevação da bilirrubina ou das transaminases mais de duas vezes acima do limite normal.

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transaminases e bilirrubina elevadas

creatina quinase (CK)

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A CK elevada sugere fasciite necrosante ou miosite. A CK também pode estar elevada na síndrome do choque tóxico estafilocócico.

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elevada na fasciite necrosante ou miosite e em algumas doenças estafilocócicas

cálcio sérico

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Encontra-se hipocalcemia na admissão e durante toda a evolução da doença estreptocócica.

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baixa na doença estreptocócica

sódio sérico

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A hiponatremia pode estar presente na internação e durante toda a evolução da doença estreptocócica.

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baixa na doença estreptocócica

fósforo sérico

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A hipofosfatemia pode estar presente na internação e durante toda a evolução da doença estreptocócica.

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baixa na doença estreptocócica

albumina sérica

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A hipoalbuminemia é encontrada na admissão e durante toda a evolução da doença estreptocócica.

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baixa na doença estreptocócica

ácido lático sérico

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A acidose láctica é observada na sepse, resultante da má perfusão dos tecidos ou da diminuição da oxigenação do sangue.

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elevado na sepse grave e no choque séptico

Investigações a serem consideradas

teste de anticorpos anti-Staphylococcus aureus

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O diagnóstico da síndrome do choque tóxico estafilocócico tem o suporte de um teste de anticorpos nas fases aguda e convalescente.

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presença de S aureus na ausência de um anticorpo de fase aguda

radiografia torácica

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Consistente com a síndrome do desconforto respiratório agudo.

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infiltrados intersticiais e alveolares bilaterais difusos

Novos exames

sorotipagem

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Diagnóstico da síndrome do choque tóxico com presença de características fenotípicas e genotípicas: proteína tipo M, produção de fator de opacidade sérica, produção de protease, presença de exotoxinas pirogênicas estreptocócicas (SPE) dos genes A, B e C e produção de exotoxinas pirogênicas estreptocócicas A (SPEA) e exotoxinas pirogênicas estreptocócicas B (SPEB) in vitro. Entretanto, esses testes não estão disponíveis rotineiramente na maioria dos hospitais.

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evidência de exotoxinas estreptocócicas

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