Câncer de estômago
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
localizado: adequado para cirurgia
cirurgia
É altamente recomendável uma avaliação multidisciplinar antes de iniciar a terapia.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [27]Lordick F, Carneiro F, Cascinu S, et al. Gastric cancer: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Oct;33(10):1005-20. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)01851-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914639?tool=bestpractice.com
A cirurgia é a principal opção de tratamento para pacientes com câncer gástrico localizado (T1b-T2, N0), com a meta de ressecção total com margens negativas.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [27]Lordick F, Carneiro F, Cascinu S, et al. Gastric cancer: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Oct;33(10):1005-20. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)01851-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914639?tool=bestpractice.com Pacientes com carcinoma in situ (Tis) ou tumores T1a podem ser candidatos para terapias endoscópicas.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A meta é a ressecção total do tumor primário com margens negativas.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 A gastrectomia subtotal é a abordagem de primeira escolha para o carcinoma gástrico distal.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Os pacientes submetidos à gastrectomia total para carcinoma gástrico distal não têm benefício de sobrevida em comparação com aqueles submetidos à gastrectomia subtotal.[34]Bozzetti F, Marubini E, Bonfanti G, et al. Subtotal versus total gastrectomy for gastric cancer: five-year survival rates in a multicenter randomized Italian trial. Italian Gastrointestinal Tumor Study Group. Ann Surg. 1999 Aug;230(2):170-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10450730?tool=bestpractice.com [35]Gouzi JL, Huguier M, Fagniez PL, et al. Total versus subtotal gastrectomy for adenocarcinoma of the gastric antrum. A French prospective controlled study. Ann Surg. 1989 Feb;209(2):162-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2644898?tool=bestpractice.com Geralmente, recomenda-se a gastrectomia total ou proximal para pacientes com tumor proximal.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) sugere cirurgia em vez de abordagens endoscópicas nas lesões pouco diferenciadas e de qualquer tamanho; no entanto, a cirurgia não é recomendada nas lesões em estádio inicial que são bem ou moderadamente diferenciadas, de tipo intestinal e que medem ≤3 cm.[36]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84. https://www.giejournal.org/article/S0016-5107(23)00355-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com
Os pacientes com câncer gástrico superficial em estádio inicial (T1a) podem ser tratados com ressecção endoscópica da mucosa (REM) ou dissecção endoscópica de submucosa (DES).[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Os candidatos adequados para a REM são aqueles com adenocarcinoma confinado à mucosa, com <2 cm de diâmetro, baixo ou moderado grau de diferenciação, sem evidência de úlcera e sem envolvimento linfovascular.[37]Bennett C, Wang Y, Pan T. Endoscopic mucosal resection for early gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Oct 7;(4):CD004276. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004276.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19821324?tool=bestpractice.com [38]Takekoshi T, Baba Y, Ota H, et al. Endoscopic resection of early gastric carcinoma; results of a retrospective analysis of 308 cases. Endoscopy. 1994 May;26(4):352-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8076567?tool=bestpractice.com [39]Soetikno R, Kaltenbach T, Yeh R, et al. Endoscopic mucosal resection for early cancers of the upper gastrointestinal tract. J Clin Oncol. 2005 Jul 10;23(20):4490-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16002839?tool=bestpractice.com
Os fatores que devem ser considerados ao se escolher entre a DES e a REM, de acordo com a ASGE, incluem a diferenciação (boa ou moderada vs. ruim), a morfologia (ulcerada vs. não ulcerada), o tipo de câncer (intestinal vs. difuso) e o tamanho.[36]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84. https://www.giejournal.org/article/S0016-5107(23)00355-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com Tanto a DES quanto a REM podem ser usadas no câncer gástrico do tipo intestinal, sem ulceração, bem ou moderadamente diferenciado, em estádio inicial, que mede <20 mm, enquanto a DES é preferível à REM nas lesões bem ou moderadamente diferenciadas que medem 20-30 mm, com ou sem ulceração.[36]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84. https://www.giejournal.org/article/S0016-5107(23)00355-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com
A extensão da dissecção dos linfonodos é controversa. Estudos não demonstraram benefícios de sobrevida entre dissecção D1 (dissecção dos nódulos perigástricos) e dissecção D2 (dissecção dos nódulos perigástricos e nódulos ao longo das artérias gástrica esquerda, hepática, celíaca e esplênica). Dissecção D2 pode estar associada a taxas mais baixas de recorrência locorregional e mortes relacionadas ao câncer gástrico, mas também pode estar associada a taxas mais altas de morbidade e mortalidade. Dissecção D2 modificada (com preservação do baço) é considerada uma técnica padrão em muitas instituições. A inclusão de dissecção para-aórtica na dissecção D2 não melhora a sobrevida.[40]Cushieri A, Fayers P, Fielding J, et al. Postoperative morbidity and mortality after D1 and D2 resections for gastric cancer: preliminary results of the MRC randomised controlled surgical trial. The Surgical Cooperative Group. Lancet. 1996 Apr 13;347(9007):995-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8606613?tool=bestpractice.com
[41]Songun I, Putter H, Kranenbarg EM, et al. Surgical treatment of gastric cancer: 15-year follow-up results of the randomised nationwide Dutch D1D2 trial. Lancet Oncol. 2010 May;11(5):439-49.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20409751?tool=bestpractice.com
[42]Sasako M, Sano T, Yamamoto S, et al; Japan Clinical Oncology Group. D2 lymphadenectomy alone or with para-aortic nodal dissection for gastric cancer. N Engl J Med. 2008 Jul 31;359(5):453-62.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0707035
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18669424?tool=bestpractice.com
[ ]
In people with adenocarcinoma of the stomach, how do different types of lymph node dissection affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.954/fullMostre-me a resposta
Desfechos em curto prazo provenientes de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem que a gastrectomia laparoscópica para câncer o gástrico em estádio 1 é segura e apresenta o benefício de menor ocorrência de complicações da ferida em comparação com a gastrectomia aberta convencional, embora as evidências sejam de baixa qualidade.[43]Ohtani H, Tamamori Y, Noguchi K, et al. A meta-analysis of randomized controlled trials that compared laparoscopy-assisted and open distal gastrectomy for early gastric cancer. J Gastrointest Surg. 2010 Jun;14(6):958-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20354807?tool=bestpractice.com
[44]Kim W, Kim HH, Han SU, et al; Korean Laparo-endoscopic Gastrointestinal Surgery Study (KLASS) Group. Decreased morbidity of laparoscopic distal gastrectomy compared with open distal gastrectomy for stage I gastric cancer: short-term outcomes from a multicenter randomized controlled trial (KLASS-01). Ann Surg. 2016 Jan;263(1):28-35.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26352529?tool=bestpractice.com
[45]Kim HH, Han SU, Kim MC, et al. Effect of laparoscopic distal gastrectomy vs open distal gastrectomy on long-term survival among patients with stage I gastric cancer: the KLASS-01 randomized clinical trial. JAMA Oncol. 2019 Apr 1;5(4):506-13.
https://jamanetwork.com/journals/jamaoncology/fullarticle/2723581
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30730546?tool=bestpractice.com
[ ]
How does laparoscopic compare with open gastrectomy at improving outcomes in people with gastric cancer?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1485/fullMostre-me a resposta Outros estudos não demonstram qualquer diferença na mortalidade de curto prazo entre a gastrectomia laparoscópica e a gastrectomia aberta, e nenhuma evidência para qualquer diferença nos desfechos de curto e longo prazos entre a gastrectomia laparoscópica e a gastrectomia aberta, com base em evidências de baixa qualidade.[46]Best LM, Mughal M, Gurusamy KS. Laparoscopic versus open gastrectomy for gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Mar 31;(3):CD011389.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011389.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27030300?tool=bestpractice.com
quimioterapia perioperatória ou pós-operatória
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com doença mais avançada (T2 ou acima, e qualquer N) devem receber quimioterapia perioperatória em associação com a gastrectomia.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [27]Lordick F, Carneiro F, Cascinu S, et al. Gastric cancer: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Oct;33(10):1005-20. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)01851-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914639?tool=bestpractice.com A quimioterapia perioperatória demonstrou aumentar a sobrevida global em pacientes com doença em estádio 2 ou superior, em comparação à cirurgia isolada.[53]Cunningham D, Allum WH, Stenning SP, et al. Perioperative chemotherapy versus surgery alone for resectable gastroesophageal cancer. N Engl J Med. 2006 Jul 6;355(1):11-20. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055531 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16822992?tool=bestpractice.com [54]Sun P, Xiang JB, Chen ZY. Meta-analysis of adjuvant chemotherapy after radical surgery for advanced gastric cancer. Br J Surg. 2009 Jan;96(1):26-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19016271?tool=bestpractice.com O esquema de primeira escolha para a maioria dos pacientes com capacidade funcional boa a moderada é o FLOT (fluoruracila, ácido folínico, oxaliplatina, docetaxel).[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Fluoruracila associada a cisplatina é um esquema alternativo.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 FLOT está associado com melhores desfechos em pacientes com tratamento para câncer gástrico e gastroesofágico ressecável, em comparação com outros esquemas.[55]ClinicalTrials.gov. 5-FU, leucovorin, oxaliplatin and docetaxel (FLOT) versus epirubicin, cisplatin and 5-FU (ECF) in patients with locally advanced, resectable gastric cancer. NCT01216644. Jun 2019 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01216644
A quimioterapia pós-operatória com uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina é indicada para pacientes submetidos à gastrectomia com dissecção D2 de linfonodos.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Consulte os protocolos locais da especialidade para diretrizes sobre dosagens.
Opções primárias
Quimioterapia perioperatória
fluorouracil
e
ácido folínico
e
oxaliplatina
e
docetaxel
ou
Quimioterapia perioperatória
fluorouracil
e
cisplatina
ou
Quimioterapia pós-operatória
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
quimiorradioterapia pós-operatória
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A quimiorradioterapia pós-operatória é recomendada para pacientes submetidos à gastrectomia o dissecção limitada (D0 ou D1) de linfonodos. A quimiorradioterapia pós-operatória está associada com uma taxa de recorrência local significativamente menor nesse grupo de pacientes, em comparação com a cirurgia isolada.[47]Dikken JL, Jansen EP, Cats A, et al. Impact of the extent of surgery and postoperative chemoradiotherapy on recurrence patterns in gastric cancer. J Clin Oncol. 2010 May 10;28(14):2430-6. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.26.9654 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20368551?tool=bestpractice.com [48]Macdonald JS, Smalley SR, Benedetti J, et al. Chemoradiotherapy after surgery compared with surgery alone for adenocarcinoma of the stomach or gastroesophageal junction. N Engl J Med. 2001 Sep 6;345(10):725-30. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa010187 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11547741?tool=bestpractice.com [49]Smalley SR, Benedetti JK, Haller DG, et al. Updated analysis of SWOG-directed intergroup study 0116: a phase III trial of adjuvant radiochemotherapy versus observation after curative gastric cancer resection. J Clin Oncol. 2012 Jul 1;30(19):2327-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22585691?tool=bestpractice.com O esquema de primeira escolha é radioterapia e fluoruracila ou capecitabina.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A quimiorradioterapia pós-operatória não mostrou reduzir as taxas de recorrência local em pacientes submetidos à gastrectomia com dissecção D2 de linfonodos; em vez disso, esses pacientes devem receber quimioterapia.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [47]Dikken JL, Jansen EP, Cats A, et al. Impact of the extent of surgery and postoperative chemoradiotherapy on recurrence patterns in gastric cancer. J Clin Oncol. 2010 May 10;28(14):2430-6. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.26.9654 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20368551?tool=bestpractice.com [50]Park SH, Lim DH, Sohn TS, et al; ARTIST 2 investigators. A randomized phase III trial comparing adjuvant single-agent S1, S-1 with oxaliplatin, and postoperative chemoradiation with S-1 and oxaliplatin in patients with node-positive gastric cancer after D2 resection: the ARTIST 2 trial. Ann Oncol. 2021 Mar;32(3):368-74. https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(20)43172-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33278599?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos da radioterapia incluem náuseas, vômitos (os pacientes podem precisar de tratamento com antieméticos antes da radiação), perda de peso e diarreia. Mais raramente, a radiação pode causar uma obstrução do intestino delgado e danos hepáticos e renais.
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Consulte os protocolos locais da especialidade para diretrizes sobre dosagens.
Opções primárias
fluorouracil
ou
capecitabina
localizado: não adequado para cirurgia
quimiorradioterapia
Deve-se oferecer quimiorradioterapia a pacientes com doença localizada não candidatos à cirurgia. Os esquemas de primeira escolha consistem de radioterapia e fluoruracila associada a oxaliplatina ou cisplatina.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Outros esquemas recomendados incluem uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a paclitaxel.
A sobrevida global é maior nos pacientes com câncer gástrico localmente avançado tratados com quimiorradioterapia que nos pacientes tratados somente com radioterapia.[51]Moertel CG, Childs DS, Reitemeier RJ, et al. Combined 5-fluorouracil and supervoltage radiation therapy for locally advanced and metastatic gastric carcinoma. Lancet. 1969 Oct 25;2(7626):865-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4186452?tool=bestpractice.com [52]Le Chevalier T, Smith FP, Harter WK, et al. Chemotherapy and combined modality therapy for locally advanced and metastatic gastric carcinoma. Semin Oncol. 1985 Mar;12(1):46-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3883501?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos da radiação incluem náuseas, vômitos (os pacientes podem precisar de tratamento com antieméticos antes da radiação), perda de peso e diarreia. Mais raramente, a radiação pode causar uma obstrução do intestino delgado e danos hepáticos e renais.
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Consulte os protocolos locais da especialidade para diretrizes sobre dosagens.
Opções primárias
fluorouracil
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
ou
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
paclitaxel
doença metastática e avançada
quimioterapia e/ou imunoterapia
A quimioterapia melhora a qualidade de vida e sobrevida quando comparada aos melhores cuidados de suporte oferecidos a pacientes com câncer gástrico metastático.[56]Glimelius B, Ekström K, Hoffman K, et al. Randomized comparison between chemotherapy plus best supportive care with best supportive care in advanced gastric cancer. Ann Oncol. 1997 Feb;8(2):163-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9093725?tool=bestpractice.com
[57]Wagner AD, Syn NL, Moehler M, et al. Chemotherapy for advanced gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Aug 29;(8):CD004064.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004064.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28850174?tool=bestpractice.com
[58]Pyrhönen S, Kuitunen T. Nyandoto P, et al. Randomised comparison of fluorouracil, epidoxorubicin and methotrexate (FEMTX) plus supportive care with supportive care alone in patients with non-resectable gastric cancer. Br J Cancer. 1995 Mar;71(3):587-91.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7533517?tool=bestpractice.com
[ ]
Does randomized controlled trial evidence support the use of chemotherapy in people with advanced gastric cancer?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1917/fullMostre-me a resposta Imunoterapia associada a quimioterapia está relacionada com melhora na sobrevida, em comparação com a quimioterapia isolada, em pacientes com câncer gástrico metastático.[59]Bang YJ, Van CE, Feyereislova A, et al; ToGA Trial Investigators. Trastuzumab in combination with chemotherapy versus chemotherapy alone for treatment of HER2-positive advanced gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ToGA): a phase 3, open-label, randomised controlled trial. Lancet. 2010 Aug 28;376(9742):687-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20728210?tool=bestpractice.com
[60]ClinicalTrials.gov. Efficacy study of nivolumab plus ipilimumab or nivolumab plus chemotherapy against chemotherapy in stomach cancer or stomach/esophagus junction cancer (CheckMate649). NCT02872116. Jun 2021 [internet publication].
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02872116
[61]Kelly RJ, Ajani JA, Kuzdzal J, et al; CheckMate 577 Investigators. Adjuvant nivolumab in resected esophageal or gastroesophageal junction cancer. N Engl J Med. 2021 Apr 1;384(13):1191-203.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2032125
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33789008?tool=bestpractice.com
[62]Janjigian YY, Shitara K, Moehler M, et al. First-line nivolumab plus chemotherapy versus chemotherapy alone for advanced gastric, gastro-oesophageal junction, and oesophageal adenocarcinoma (CheckMate 649): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet. 2021 Jul 3;398(10294):27-40.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8436782
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34102137?tool=bestpractice.com
[63]Kang YK, Chen LT, Ryu MH, et al. Nivolumab plus chemotherapy versus placebo plus chemotherapy in patients with HER2-negative, untreated, unresectable advanced or recurrent gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ATTRACTION-4): a randomised, multicentre, double-blind, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2022 Feb;23(2):234-47.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35030335?tool=bestpractice.com
Os esquemas de quimioterapia devem ser escolhidos de acordo com a capacidade funcional do paciente, comorbidades clínicas, perfil de toxicidade e expressão de biomarcadores tumorais.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 O tratamento de primeira linha difere com base na expressão de HER2 do tumor.
Esquemas citotóxicos com dois medicamentos são preferíveis para pacientes com doença avançada, devido à menor toxicidade; esquemas de três medicamentos são reservados para pacientes clinicamente adequados com boa capacidade funcional e acesso à avaliação de toxicidade frequente.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O tratamento com inibidores de checkpoint imunológico, combinado com quimioterapia à base de fluoropirimidina e platina, é especificamente preferencial para tumores negativos para HER2 que expressam PD-L1 e têm um escore positivo combinado de 1+.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 As opções de primeira linha incluem: uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina e nivolumabe; uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a pembrolizumabe; ou uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a tislelizumabe.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A American Society of Clinical Oncology recomenda nivolumabe para tumores que expressam PD-L1 com escore positivo combinado de 5+ e pembrolizumabe para tumores que expressam PD-L1 com escore positivo combinado de 10+, em combinação com quimioterapia à base de platina e fluoropirimidina em pacientes com adenocarcinoma esofágico ou da junção gastroesofágica negativo para HER2.[64]Shah MA, Kennedy EB, Alarcon-Rozas AE, et al. Immunotherapy and targeted therapy for advanced gastroesophageal cancer: ASCO guideline. J Clin Oncol. 2023 Mar 1;41(7):1470-91. https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.22.02331 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36603169?tool=bestpractice.com
De forma alternativa, recomenda-se uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina (sem um inibidor do checkpoint imunológico).[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a zolbetuximabe (um anticorpo monoclonal anti-CLDN18.2) é recomendada para o tratamento de primeira linha de câncer gástrico localmente avançado ou metastático, positivo para CLDN18.2, irressecável.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Estudos demonstraram que a fluoruracila pode ser substituída pela capecitabina, e a cisplatina, pela oxaliplatina, exceto em esquemas que incluem irinotecano.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [65]Cunningham D, Rao S, Starling T, et al. Randomised multicentre phase III study comparing capecitabine with fluorouracil and oxaliplatin with cisplatin in patients with advanced oesophagogastric (OG) cancer: The REAL 2 trial. Abstract LBA4017. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4017. https://ascopubs.org/doi/abs/10.1200/jco.2006.24.18_suppl.lba4017 [66]Al-Batran S, Hartmann JT, Probst S, et al. A randomized phase III trial in patients with advanced adenocarcinoma of the stomach receiving first-line chemotherapy with fluorouracil, leucovorin and oxaliplatin (FLO) versus fluorouracil, leucovorin and cisplatin (FLP). Abstract LBA4016. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4016. https://ascopubs.org/doi/abs/10.1200/jco.2006.24.18_suppl.lba4016 A oxaliplatina é preferível à cisplatina devido à menor toxicidade.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [65]Cunningham D, Rao S, Starling T, et al. Randomised multicentre phase III study comparing capecitabine with fluorouracil and oxaliplatin with cisplatin in patients with advanced oesophagogastric (OG) cancer: The REAL 2 trial. Abstract LBA4017. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4017. https://ascopubs.org/doi/abs/10.1200/jco.2006.24.18_suppl.lba4017 [67]Montagnani F, Turrisi G, Marinozzi C, et al. Effectiveness and safety of oxaliplatin compared to cisplatin for advanced, unresectable gastric cancer: a systematic review and meta-analysis. Gastric Cancer. 2011 Mar;14(1):50-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21340667?tool=bestpractice.com A leucovorina é indicada com certos esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem leucovorina.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O tratamento de primeira linha para doença metastática com superexpressão positiva de HER2 é o trastuzumabe (um anticorpo monoclonal humanizado que atua no receptor HER2) adicionado à quimioterapia.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Demonstrou-se que essa combinação aumenta a sobrevida global em pacientes com câncer gástrico avançado.[59]Bang YJ, Van CE, Feyereislova A, et al; ToGA Trial Investigators. Trastuzumab in combination with chemotherapy versus chemotherapy alone for treatment of HER2-positive advanced gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ToGA): a phase 3, open-label, randomised controlled trial. Lancet. 2010 Aug 28;376(9742):687-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20728210?tool=bestpractice.com A fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a trastuzumabe e pembrolizumabe é a terapia de primeira linha recomendada para os tumores que expressam PD-L1 com um escore positivo combinado de 1+.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 A oxaliplatina é preferível à cisplatina devido à menor toxicidade.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O pembrolizumabe e o dostarlimabe são anticorpos monoclonais anti-PD-1 que podem ser considerados para pacientes com tumores de alta instabilidade de microssatélite/deficiência de reparo de erro de pareamento (IMS-A/dMMR).[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Outras opções para tumores com IMS-A/dMMR incluem nivolumabe associado a ipilimumabe, ou uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina e nivolumabe ou pembrolizumabe.
Os esquemas de primeira linha alternativos para pacientes com adenocarcinoma com superexpressão negativa de HER2, adenocarcinoma com superexpressão positiva de HER2 ou tumores com IMS-A/dMMR incluem: fluoruracila associada a irinotecano; docetaxel com ou sem cisplatina; paclitaxel com ou sem carboplatina ou cisplatina; monoterapia com fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina); ou docetaxel associado a cisplatina ou oxaliplatina associada a fluoruracila.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Nos pacientes com carcinoma peritoneal como única doença, pode-se considerar a quimioterapia intraperitoneal/quimioterapia intraperitoneal hipertérmica.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Os inibidores da quinase do receptor de tropomiosina (TRK), entrectinibe, larotrectinibe ou repotrectinibe, podem ser considerados para pacientes com tumores positivos para fusão do gene da quinase relacionada à tropomiosina neurotrófica (NTRK).[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Consulte os protocolos locais da especialidade para diretrizes sobre dosagens.
Opções primárias
doença negativa para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
--E--
nivolumabe
ou
doença negativa para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
--E--
pembrolizumabe
ou
doença negativa para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
--E--
Tislelizumabe
ou
doença negativa para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
ou
Doença positiva para CLDN18.2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
--E--
zolbetuximabe
ou
Doença positiva para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
--E--
trastuzumabe
ou
Doença positiva para HER2
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
--E--
trastuzumabe
--E--
pembrolizumabe
ou
Tumores de IMS-A/dMMR
pembrolizumabe
ou
Tumores de IMS-A/dMMR
dostarlimabe
ou
Tumores de IMS-A/dMMR
nivolumabe
e
ipilimumabe
ou
Tumores de IMS-A/dMMR
fluorouracil
ou
capecitabina
--E--
oxaliplatina
--E--
nivolumabe
ou
pembrolizumabe
ou
tumores positivos para fusão gênica de NTRK
entrectinibe
ou
tumores positivos para fusão gênica de NTRK
larotrectinibe
ou
tumores positivos para fusão gênica de NTRK
Repotrectinibe
Opções secundárias
fluorouracil
e
irinotecano
ou
docetaxel
ou
docetaxel
e
cisplatina
ou
paclitaxel
ou
paclitaxel
--E--
carboplatina
ou
cisplatina
ou
fluorouracil
ou
capecitabina
ou
fluorouracil
--E--
docetaxel
--E--
oxaliplatina
ou
cisplatina
melhores cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O objetivo dos melhores cuidados de suporte é aliviar os sintomas dos pacientes, independente do estádio da doença, dar suporte a uma melhor qualidade de vida para eles e seus familiares. Para o câncer gástrico, as intervenções para aliviar os principais sintomas podem prolongar a vida.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Tratamento endoscópico, radiologia intervencionista, gastrectomia e quimioterapia podem aliviar sintomas como dor, sangramento, náuseas e vômitos e obstrução.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
quimioterapia e/ou imunoterapia alternativa
As terapias de segunda linha e subsequentes dependem da terapia anterior e da capacidade funcional do paciente. Geralmente, a escolha da terapia não depende do estado de superexpressão de HER2 do tumor (exceto para trastuzumabe deruxtecan, um conjugado anticorpo-medicamento composto de trastuzumabe ligado covalentemente a um inibidor da topoisomerase I).
O ramucirumabe (um inibidor do fator de crescimento endotelial vascular) associado a paclitaxel é considerado uma terapia de segunda linha para pacientes com doença localmente avançada, recorrente ou metastática.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Em um ensaio clínico de pacientes com adenocarcinoma gástrico metastático (ensaio clínico RAINBOW), ramucirumabe adicionado a paclitaxel (como terapia de segunda linha) demonstrou uma melhora significativa tanto na sobrevida livre de progressão quanto na sobrevida global sobre o paclitaxel isolado.[68]Wilke H, Muro K, Van Cutsem E, et al; RAINBOW Study Group. Ramucirumab plus paclitaxel versus placebo plus paclitaxel in patients with previously treated advanced gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma (RAINBOW): a double-blind, randomised phase 3 trial. Lancet Oncol. 2014 Oct;15(11):1224-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25240821?tool=bestpractice.com
A monoterapia com ramucirumabe demonstrou melhorar a sobrevida global média nos pacientes com adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica que tiveram progressão da doença após quimioterapia de primeira linha contendo fluoropirimidina ou platina.[69]Fuchs CS, Tomasek J, Yong CJ, et al; REGARD Trial Investigators. Ramucirumab monotherapy for previously treated advanced gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma (REGARD): an international, randomised, multicentre, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet. 2014 Jan 4;383(9911):31-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24094768?tool=bestpractice.com
Trastuzumabe deruxtecan é recomendado como tratamento de segunda ou terceira linha para pacientes com adenocarcinoma positivo para superexpressão de HER2 que receberam terapia prévia baseada em trastuzumabe.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Em comparação com as terapias padrão, o trastuzumabe deruxtecan melhorou significativamente a taxa de resposta e a sobrevida global em um ensaio clínico de fase 2, aberto e randomizado realizado com pacientes com adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica positivo para HER2 refratário a tratamento.[70]Shitara K, Bang YJ, Iwasa S, et al; DESTINY-Gastric01 Investigators. Trastuzumab deruxtecan in previously treated HER2-positive gastric cancer. N Engl J Med. 2020 Jun 18;382(25):2419-30. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2004413 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32469182?tool=bestpractice.com Mielossupressão e doença pulmonar intersticial foram relatadas em pacientes que receberam o medicamento.
Outras terapias de segunda linha recomendadas incluem: monoterapia com docetaxel, paclitaxel ou irinotecano; fluoruracila associada a irinotecano; irinotecano associado a cisplatina; fluoruracila associada a irinotecano e ramucirumabe; irinotecano associado a ramucirumabe; ou docetaxel associado a irinotecano.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Um taxano ou um irinotecano, como agente único ou combinados, permite uma melhora moderada da sobrevida global em comparação aos melhores cuidados de suporte.[71]Thuss-Patience PC, Kretzschmar A, Bichev D, et al. Survival advantage for irinotecan versus best supportive care as second-line chemotherapy in gastric cancer - a randomised phase III study of the Arbeitsgemeinschaft Internistische Onkologie (AIO). Eur J Cancer. 2011 Oct;47(15):2306-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21742485?tool=bestpractice.com [72]Kang JH, Lee SI, Lim do H, et al. Salvage chemotherapy for pretreated gastric cancer: a randomized phase III trial comparing chemotherapy plus best supportive care with best supportive care alone. J Clin Oncol. 2012 May 1;30(13):1513-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22412140?tool=bestpractice.com
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Consulte os protocolos locais da especialidade para diretrizes sobre dosagens.
Opções primárias
ramucirumab
e
paclitaxel
ou
ramucirumab
ou
docetaxel
ou
paclitaxel
ou
irinotecano
ou
fluorouracil
e
irinotecano
ou
Doença positiva para HER2
trastuzumabe deruxtecan
ou
irinotecano
e
cisplatina
ou
fluorouracil
e
irinotecano
e
ramucirumab
ou
irinotecano
e
ramucirumab
ou
docetaxel
e
irinotecano
melhores cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O objetivo dos melhores cuidados de suporte é aliviar os sintomas dos pacientes, independente do estádio da doença, dar suporte a uma melhor qualidade de vida para eles e seus familiares. Para o câncer gástrico, as intervenções para aliviar os principais sintomas podem prolongar a vida.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 Tratamento endoscópico, radiologia intervencionista, gastrectomia e quimioterapia podem aliviar sintomas como dor, sangramento, náuseas e vômitos e obstrução.[26]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal