Diagnósticos diferenciais

Úlcera péptica

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

A apresentação pode ser semelhante. Dor abdominal na parte superior central, geralmente intermitente, associada à úlcera péptica. Náuseas, anorexia e vômitos são incomuns. Geralmente, não há sinais de alarme (perda de peso, sangramento, anemia, vômitos, saciedade precoce ou disfagia, ou desenvolvimento de sintomas dispépticos ocorre após os 55 anos de idade).

Investigações

A endoscopia e a biópsia revelaram úlcera benigna.

Recomenda-se a realização de múltiplas biópsias (pelo menos 6-7) na borda e na base da úlcera para maximizar o rendimento diagnóstico. Após todo tratamento de úlcera péptica, deve-se repetir a endoscopia para documentar a cura.

Estenose esofágica benigna

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Geralmente associada a uma longa história de pirose e disfagia lentamente progressiva.

Investigações

A endoscopia digestiva alta mostra estenose de etiologia benigna.

Acalasia

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Longa história de regurgitação sem história de pirose. A ingestão de líquidos pode inicialmente causar uma sensação de pressão retroesternal, que é aliviada pela ingestão contínua de líquido. Pode ser clinicamente indistinguível de câncer de estômago. Há maior probabilidade de acalasia se os sintomas estiverem presentes por mais de 6 meses, a idade for <60 anos e a perda de peso for gradual, leve e proporcional à duração dos sintomas.[44]

Investigações

A radiografia do trato gastrointestinal superior revela uma falha de enchimento típica em “bico de pássaro”.

É necessário ter precaução ao diferenciar a acalasia da pseudoacalasia (que é causada por uma neoplasia maligna primária ou secundária na maioria dos pacientes). Portanto, é crucial o acompanhamento por endoscopia para avaliação e biópsia de mucosa.

A endoscopia digestiva alta apresenta baixa sensibilidade para o diagnóstico de acalasia e, frequentemente, é relatada como normal nos estágios iniciais da doença.

A manometria esofágica revela relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior.

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