É altamente recomendável uma avaliação multidisciplinar antes de iniciar a terapia.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[40]Lordick F, Carneiro F, Cascinu S, et al. Gastric cancer: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Oct;33(10):1005-20.
https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)01851-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914639?tool=bestpractice.com
A meta do tratamento é curar pacientes com doença localizada para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doença metastática, bem como amenizar os sintomas.
O tratamento para o câncer gástrico de início precoce geralmente segue os mesmos princípios da doença de início tardio.[14]Jayakrishnan T, Ng K. Early-onset gastrointestinal cancers: a review. JAMA. 2025 Oct 21;334(15):1373-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40674064?tool=bestpractice.com
Recomenda-se que todos os pacientes com doença de início precoce sejam submetidos a testes genéticos de linha germinativa para identificar síndromes hereditárias subjacentes e o perfil genômico somático para identificar as variantes genômicas. O atendimento multidisciplinar é essencial para pacientes com câncer gástrico de início precoce e deve incluir um foco específico em aconselhamento e preservação da fertilidade, além de suporte psicossocial abrangente.[14]Jayakrishnan T, Ng K. Early-onset gastrointestinal cancers: a review. JAMA. 2025 Oct 21;334(15):1373-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40674064?tool=bestpractice.com
Doença localizada
A cirurgia é a principal opção de tratamento para pacientes com câncer gástrico localizado (T1b ou superior), câncer com sangramento ativo ou quando a quimioterapia pós-operatória é preferencial.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[40]Lordick F, Carneiro F, Cascinu S, et al. Gastric cancer: ESMO clinical practice guideline for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. 2022 Oct;33(10):1005-20.
https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(22)01851-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914639?tool=bestpractice.com
Os pacientes com carcinoma in situ (Tis) ou tumores T1a podem ser candidatos para terapias endoscópicas.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Para doenças mais avançadas (T2 ou superior, e qualquer N), a quimioterapia perioperatória ou adjuvante é a opção preferencial. A imunoterapia neoadjuvante ou perioperatória pode ser considerada para tumores com instabilidade de microssatélite/deficiência de reparo de erro de pareamento [IMS-A/dMMR].[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Cirurgia
A meta é a ressecção total do tumor primário com margens negativas. O tipo de ressecção (isto é, gastrectomia total ou subtotal) e a extensão da dissecção dos linfonodos estão sujeitos à debate.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A gastrectomia subtotal é a abordagem de primeira escolha para o carcinoma gástrico distal.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Os pacientes submetidos à gastrectomia total para carcinoma gástrico distal não têm benefício de sobrevida em comparação com aqueles submetidos à gastrectomia subtotal.[47]Bozzetti F, Marubini E, Bonfanti G, et al. Subtotal versus total gastrectomy for gastric cancer: five-year survival rates in a multicenter randomized Italian trial. Italian Gastrointestinal Tumor Study Group. Ann Surg. 1999 Aug;230(2):170-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10450730?tool=bestpractice.com
[48]Gouzi JL, Huguier M, Fagniez PL, et al. Total versus subtotal gastrectomy for adenocarcinoma of the gastric antrum. A French prospective controlled study. Ann Surg. 1989 Feb;209(2):162-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2644898?tool=bestpractice.com
Geralmente, recomenda-se a gastrectomia total ou proximal para pacientes com tumor proximal.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) sugere cirurgia em vez de abordagens endoscópicas nas lesões pouco diferenciadas e de qualquer tamanho; no entanto, a cirurgia não é recomendada nas lesões em estádio inicial que são bem ou moderadamente diferenciadas, de tipo intestinal e que medem ≤3 cm.[49]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com
Os pacientes com câncer gástrico superficial em estádio inicial (Tis ou T1a) podem ser tratados com ressecção endoscópica de mucosa (REM) ou dissecção endoscópica de submucosa (DES).[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Pacientes clinicamente aptos com adenocarcinoma gástrico em estádio inicial, confinado à mucosa, com diâmetro <2 cm, baixo ou moderado grau de diferenciação, sem evidência de úlcera e sem envolvimento linfovascular, podem ser tratados eficazmente com REM ou DES.[50]Bennett C, Wang Y, Pan T. Endoscopic mucosal resection for early gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Oct 7;(4):CD004276.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19821324?tool=bestpractice.com
[51]Takekoshi T, Baba Y, Ota H, et al. Endoscopic resection of early gastric carcinoma; results of a retrospective analysis of 308 cases. Endoscopy. 1994 May;26(4):352-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8076567?tool=bestpractice.com
[52]Soetikno R, Kaltenbach T, Yeh R, et al. Endoscopic mucosal resection for early cancers of the upper gastrointestinal tract. J Clin Oncol. 2005 Jul 10;23(20):4490-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16002839?tool=bestpractice.com
Os fatores que devem ser considerados ao se escolher entre a DES e a REM, de acordo com a ASGE, incluem a diferenciação (boa ou moderada vs. ruim), a morfologia (ulcerada vs. não ulcerada), o tipo de câncer (intestinal vs. difuso) e o tamanho.[49]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com
Tanto a DES quanto a REM podem ser usadas no câncer gástrico do tipo intestinal, sem ulceração, bem ou moderadamente diferenciado, em estádio inicial, que mede <20 mm, enquanto a DES é preferível à REM nas lesões bem ou moderadamente diferenciadas que medem 20-30 mm, com ou sem ulceração.[49]ASGE standards of practice committee, Forbes N, Elhanafi SE, et al. American Society for Gastrointestinal Endoscopy guideline on endoscopic submucosal dissection for the management of early esophageal and gastric cancers: summary and recommendations. Gastrointest Endosc. 2023 Sep;98(3):271-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37498266?tool=bestpractice.com
Estudos não demonstraram benefícios de sobrevida entre dissecção D1 (dissecção dos nódulos perigástricos) e dissecção D2 (dissecção dos nódulos perigástricos e nódulos ao longo das artérias gástrica esquerda, hepática, celíaca e esplênica).[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Dissecção D2 pode estar associada a taxas mais baixas de recorrência locorregional e mortes relacionadas ao câncer gástrico, mas também pode estar associada a taxas mais altas de morbidade e mortalidade. Dissecção D2 modificada (com preservação do baço) é recomendada e considerada uma técnica padrão em muitas instituições. A inclusão de dissecção para-aórtica na dissecção D2 não melhora a sobrevida.[53]Cushieri A, Fayers P, Fielding J, et al. Postoperative morbidity and mortality after D1 and D2 resections for gastric cancer: preliminary results of the MRC randomised controlled surgical trial. The Surgical Cooperative Group. Lancet. 1996 Apr 13;347(9007):995-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8606613?tool=bestpractice.com
[54]Songun I, Putter H, Kranenbarg EM, et al. Surgical treatment of gastric cancer: 15-year follow-up results of the randomised nationwide Dutch D1D2 trial. Lancet Oncol. 2010 May;11(5):439-49.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20409751?tool=bestpractice.com
[55]Sasako M, Sano T, Yamamoto S, et al; Japan Clinical Oncology Group. D2 lymphadenectomy alone or with para-aortic nodal dissection for gastric cancer. N Engl J Med. 2008 Jul 31;359(5):453-62.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0707035
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18669424?tool=bestpractice.com
[
]
In people with adenocarcinoma of the stomach, how do different types of lymph node dissection affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.954/fullMostre-me a resposta
Ressecção laparoscópica
Desfechos em curto prazo provenientes de ensaios clínicos randomizados e controlados sugerem que a gastrectomia laparoscópica para câncer o gástrico em estádio 1 é segura e apresenta o benefício de menor ocorrência de complicações da ferida em comparação com a gastrectomia aberta convencional, embora as evidências sejam de baixa qualidade.[56]Ohtani H, Tamamori Y, Noguchi K, et al. A meta-analysis of randomized controlled trials that compared laparoscopy-assisted and open distal gastrectomy for early gastric cancer. J Gastrointest Surg. 2010 Jun;14(6):958-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20354807?tool=bestpractice.com
[57]Kim W, Kim HH, Han SU, et al; Korean Laparo-endoscopic Gastrointestinal Surgery Study (KLASS) Group. Decreased morbidity of laparoscopic distal gastrectomy compared with open distal gastrectomy for stage I gastric cancer: short-term outcomes from a multicenter randomized controlled trial (KLASS-01). Ann Surg. 2016 Jan;263(1):28-35.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26352529?tool=bestpractice.com
[58]Kim HH, Han SU, Kim MC, et al. Effect of laparoscopic distal gastrectomy vs open distal gastrectomy on long-term survival among patients with stage I gastric cancer: the KLASS-01 randomized clinical trial. JAMA Oncol. 2019 Apr 1;5(4):506-13.
https://jamanetwork.com/journals/jamaoncology/fullarticle/2723581
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30730546?tool=bestpractice.com
[
]
How does laparoscopic compare with open gastrectomy at improving outcomes in people with gastric cancer?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1485/fullMostre-me a resposta
Outros estudos não demonstram qualquer diferença na mortalidade de curto prazo entre a gastrectomia laparoscópica e a gastrectomia aberta, e nenhuma evidência para qualquer diferença nos desfechos de curto e longo prazos entre a gastrectomia laparoscópica e a gastrectomia aberta, com base em evidências de baixa qualidade.[59]Best LM, Mughal M, Gurusamy KS. Laparoscopic versus open gastrectomy for gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Mar 31;(3):CD011389.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011389.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27030300?tool=bestpractice.com
Quimiorradioterapia
A quimiorradioterapia pós-operatória é recomendada para pacientes submetidos à gastrectomia o dissecção limitada (D0 ou D1) de linfonodos. A quimiorradioterapia pós-operatória está associada com uma taxa de recorrência local significativamente menor nesse grupo de pacientes, em comparação com a cirurgia isolada.[60]Dikken JL, Jansen EP, Cats A, et al. Impact of the extent of surgery and postoperative chemoradiotherapy on recurrence patterns in gastric cancer. J Clin Oncol. 2010 May 10;28(14):2430-6.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.26.9654
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20368551?tool=bestpractice.com
[61]Macdonald JS, Smalley SR, Benedetti J, et al. Chemoradiotherapy after surgery compared with surgery alone for adenocarcinoma of the stomach or gastroesophageal junction. N Engl J Med. 2001 Sep 6;345(10):725-30.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa010187
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11547741?tool=bestpractice.com
[62]Smalley SR, Benedetti JK, Haller DG, et al. Updated analysis of SWOG-directed intergroup study 0116: a phase III trial of adjuvant radiochemotherapy versus observation after curative gastric cancer resection. J Clin Oncol. 2012 Jul 1;30(19):2327-33.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22585691?tool=bestpractice.com
O esquema de primeira escolha é radioterapia e fluoruracila ou capecitabina.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A quimiorradioterapia pós-operatória não mostrou reduzir as taxas de recorrência local em pacientes submetidos à gastrectomia com dissecção D2 de linfonodos; em vez disso, esses pacientes devem receber quimioterapia com fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[60]Dikken JL, Jansen EP, Cats A, et al. Impact of the extent of surgery and postoperative chemoradiotherapy on recurrence patterns in gastric cancer. J Clin Oncol. 2010 May 10;28(14):2430-6.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2009.26.9654
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20368551?tool=bestpractice.com
[63]Park SH, Lim DH, Sohn TS, et al; ARTIST 2 investigators. A randomized phase III trial comparing adjuvant single-agent S1, S-1 with oxaliplatin, and postoperative chemoradiation with S-1 and oxaliplatin in patients with node-positive gastric cancer after D2 resection: the ARTIST 2 trial. Ann Oncol. 2021 Mar;32(3):368-74.
https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(20)43172-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33278599?tool=bestpractice.com
Deve-se oferecer quimiorradioterapia a pacientes com doença localizada não candidatos à cirurgia. Os esquemas de primeira escolha consistem de radioterapia e fluoruracila associada a oxaliplatina ou cisplatina.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Outros esquemas recomendados incluem uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a paclitaxel. A sobrevida global é maior em pacientes com câncer gástrico localmente avançado tratado com quimiorradioterapia, comparada com pacientes tratados somente com radioterapia.[64]Moertel CG, Childs DS, Reitemeier RJ, et al. Combined 5-fluorouracil and supervoltage radiation therapy for locally advanced and metastatic gastric carcinoma. Lancet. 1969 Oct 25;2(7626):865-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4186452?tool=bestpractice.com
[65]Le Chevalier T, Smith FP, Harter WK, et al. Chemotherapy and combined modality therapy for locally advanced and metastatic gastric carcinoma. Semin Oncol. 1985 Mar;12(1):46-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3883501?tool=bestpractice.com
quimioterapia ± imunoterapia
A quimioterapia perioperatória demonstrou aumentar a sobrevida global em pacientes com doença no estádio 2 ou superior, em comparação com a cirurgia isolada.[66]Cunningham D, Allum WH, Stenning SP, et al. Perioperative chemotherapy versus surgery alone for resectable gastroesophageal cancer. N Engl J Med. 2006 Jul 6;355(1):11-20.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa055531
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16822992?tool=bestpractice.com
[67]Sun P, Xiang JB, Chen ZY. Meta-analysis of adjuvant chemotherapy after radical surgery for advanced gastric cancer. Br J Surg. 2009 Jan;96(1):26-33.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19016271?tool=bestpractice.com
O esquema de primeira escolha para a maioria dos pacientes com capacidade funcional boa a moderada é o FLOT (fluoruracila, ácido folínico, oxaliplatina, docetaxel).[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Outros esquemas preferenciais incluem FLOT associado a durvalumabe (para tumores com PD-L1 CPS ≥1 ou escore de positividade da área tumoral ≥1%) ou uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[68]Janjigian YY, Al-Batran SE, Wainberg ZA, et al. Perioperative durvalumab in gastric and gastroesophageal junction cancer. N Engl J Med. 2025 Jul 17;393(3):217-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/40454643?tool=bestpractice.com
Fluoruracila associada a cisplatina é um esquema alternativo.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
FLOT está associado com melhores desfechos em pacientes com tratamento para câncer gástrico e gastroesofágico ressecável, em comparação com outros esquemas.[69]ClinicalTrials.gov. 5-FU, leucovorin, oxaliplatin and docetaxel (FLOT) versus epirubicin, cisplatin and 5-FU (ECF) in patients with locally advanced, resectable gastric cancer. NCT01216644. Jun 2019 [internet publication].
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01216644
A quimioterapia pós-operatória com uma fluoropirimidina associada a oxaliplatina é indicada para pacientes submetidos à gastrectomia com dissecção D2 de linfonodos.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Inibidores de checkpoint imunológico neoadjuvantes ou perioperatórios podem ser considerados para certos pacientes com tumores com IMS-A/dMMR. As opções preferenciais incluem nivolumabe associado a ipilimumabe, pembrolizumabe e tremelimumabe associado a durvalumabe.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Doença metastática e avançada
A quimioterapia melhora a qualidade de vida e sobrevida quando comparada aos melhores cuidados de suporte oferecidos a pacientes com câncer gástrico metastático.[70]Glimelius B, Ekström K, Hoffman K, et al. Randomized comparison between chemotherapy plus best supportive care with best supportive care in advanced gastric cancer. Ann Oncol. 1997 Feb;8(2):163-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9093725?tool=bestpractice.com
[71]Wagner AD, Syn NL, Moehler M, et al. Chemotherapy for advanced gastric cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Aug 29;(8):CD004064.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004064.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28850174?tool=bestpractice.com
[72]Pyrhönen S, Kuitunen T. Nyandoto P, et al. Randomised comparison of fluorouracil, epidoxorubicin and methotrexate (FEMTX) plus supportive care with supportive care alone in patients with non-resectable gastric cancer. Br J Cancer. 1995 Mar;71(3):587-91.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7533517?tool=bestpractice.com
[
]
Does randomized controlled trial evidence support the use of chemotherapy in people with advanced gastric cancer?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1917/fullMostre-me a resposta A imunoterapia associada à quimioterapia está relacionada com uma melhor sobrevida, em comparação com a quimioterapia isolada, nos pacientes com câncer gástrico metastático.[73]Bang YJ, Van CE, Feyereislova A, et al; ToGA Trial Investigators. Trastuzumab in combination with chemotherapy versus chemotherapy alone for treatment of HER2-positive advanced gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ToGA): a phase 3, open-label, randomised controlled trial. Lancet. 2010 Aug 28;376(9742):687-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20728210?tool=bestpractice.com
[74]ClinicalTrials.gov. Efficacy study of nivolumab plus ipilimumab or nivolumab plus chemotherapy against chemotherapy in stomach cancer or stomach/esophagus junction cancer (CheckMate649). NCT02872116. Jun 2021 [internet publication].
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02872116
[75]Kelly RJ, Ajani JA, Kuzdzal J, et al; CheckMate 577 Investigators. Adjuvant nivolumab in resected esophageal or gastroesophageal junction cancer. N Engl J Med. 2021 Apr 1;384(13):1191-203.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2032125
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33789008?tool=bestpractice.com
[76]Janjigian YY, Shitara K, Moehler M, et al. First-line nivolumab plus chemotherapy versus chemotherapy alone for advanced gastric, gastro-oesophageal junction, and oesophageal adenocarcinoma (CheckMate 649): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet. 2021 Jul 3;398(10294):27-40.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8436782
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34102137?tool=bestpractice.com
[77]Kang YK, Chen LT, Ryu MH, et al. Nivolumab plus chemotherapy versus placebo plus chemotherapy in patients with HER2-negative, untreated, unresectable advanced or recurrent gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ATTRACTION-4): a randomised, multicentre, double-blind, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2022 Feb;23(2):234-47.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35030335?tool=bestpractice.com
[78]Janjigian YY, Ajani JA, Moehler M, et al. First-line nivolumab plus chemotherapy for advanced gastric, gastroesophageal junction, and esophageal adenocarcinoma: 3-year follow-up of the phase III checkMate 649 trial. J Clin Oncol. 2024 Jun 10;42(17):2012-20.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.23.01601
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38382001?tool=bestpractice.com
Os esquemas de quimioterapia devem ser escolhidos de acordo com a capacidade funcional do paciente, comorbidades clínicas, perfil de toxicidade e expressão de biomarcadores tumorais.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O tratamento de primeira linha difere com base na expressão de HER2 do tumor.
Tratamento de primeira linha: adenocarcinoma negativo para superexpressão de HER2
O tratamento com inibidores de checkpoint imunológico, combinado com quimioterapia à base de fluoropirimidina e platina, é especificamente preferencial para tumores negativos para HER2 que expressam PD-L1 e têm um escore positivo combinado de 1+.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
As opções de primeira linha incluem:[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina e nivolumabe
Uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a pembrolizumabe
Uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina associada a tislelizumabe
A American Society of Clinical Oncology (ASCO) recomenda nivolumabe para tumores que expressam PD-L1 com escore positivo combinado de 5+ e pembrolizumabe para tumores que expressam PD-L1 com escore positivo combinado de 10+, em combinação com quimioterapia à base de platina e fluoropirimidina em pacientes com adenocarcinoma esofágico ou da junção gastroesofágica negativo para HER2.[79]Shah MA, Kennedy EB, Alarcon-Rozas AE, et al. Immunotherapy and targeted therapy for advanced gastroesophageal cancer: ASCO guideline. J Clin Oncol. 2023 Mar 1;41(7):1470-91.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.22.02331
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36603169?tool=bestpractice.com
O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda o pembrolizumabe combinado com quimioterapia à base de fluoropirimidina e platina para tumores negativos para HER2 que expressam PD-L1 e apresentam um escore positivo combinado de 1+.[80]National Institute for Health and Care Excellence. Pembrolizumab with platinum- and fluoropyrimidine-based chemotherapy for untreated advanced HER2-negative gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma. Aug 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta997
De forma alternativa, recomenda-se uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina ou cisplatina (sem um inibidor do checkpoint imunológico).[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O zolbetuximabe, um anticorpo monoclonal anti-CLDN18.2, combinado com quimioterapia à base de fluoropirimidina e platina, é recomendado como tratamento de primeira linha para câncer gástrico localmente avançado ou metastático irressecável, positivo para CLDN18.2.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[81]Shah MA, Shitara K, Ajani JA, et al. Zolbetuximab plus CAPOX in CLDN18.2-positive gastric or gastroesophageal junction adenocarcinoma: the randomized, phase 3 GLOW trial. Nat Med. 2023 Aug;29(8):2133-41.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10427418
[82]Shitara K, Shah MA, Lordick F, et al. Zolbetuximab in gastric or gastroesophageal junction adenocarcinoma. N Engl J Med. 2024 Sep 26;391(12):1159-62.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39282934?tool=bestpractice.com
[83]Shitara K, Lordick F, Bang YJ, et al. Zolbetuximab plus mFOLFOX6 in patients with CLDN18.2-positive, HER2-negative, untreated, locally advanced unresectable or metastatic gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma (SPOTLIGHT): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet. 2023 May 20;401(10389):1655-68.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37068504?tool=bestpractice.com
No entanto, o NICE não recomenda o uso de zolbetuximabe associado a quimioterapia para esse grupo de pacientes devido à falta de dados comparativos de eficácia com tratamentos alternativos bem estabelecidos, como nivolumabe associado à quimioterapia ou pembrolizumabe associado à quimioterapia, e devido à possibilidade de que o zolbetuximabe possa ser menos eficaz em pessoas que podem receber nivolumabe ou pembrolizumabe.[84]National Institute for Health and Care Excellence. Zolbetuximab with chemotherapy for untreated claudin-18.2-positive HER2-negative unresectable advanced gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma. Mar 2025 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta1046
Os pacientes que já estão em tratamento com zolbetuximabe associado à quimioterapia não são afetados por essa recomendação e podem continuar o tratamento normalmente.
Estudos demonstraram que a fluoruracila pode ser substituída pela capecitabina, e a cisplatina, pela oxaliplatina (exceto em esquemas que incluem irinotecano).[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[85]Cunningham D, Rao S, Starling T, et al. Randomised multicentre phase III study comparing capecitabine with fluorouracil and oxaliplatin with cisplatin in patients with advanced oesophagogastric (OG) cancer: The REAL 2 trial. Abstract LBA4017. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4017.[86]Al-Batran S, Hartmann JT, Probst S, et al. A randomized phase III trial in patients with advanced adenocarcinoma of the stomach receiving first-line chemotherapy with fluorouracil, leucovorin and oxaliplatin (FLO) versus fluorouracil, leucovorin and cisplatin (FLP). Abstract LBA4016. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4016. A oxaliplatina é preferível à cisplatina devido à menor toxicidade.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[85]Cunningham D, Rao S, Starling T, et al. Randomised multicentre phase III study comparing capecitabine with fluorouracil and oxaliplatin with cisplatin in patients with advanced oesophagogastric (OG) cancer: The REAL 2 trial. Abstract LBA4017. Paper presented at: 2006 ASCO Annual Meeting. J Clin Oncol. 2006 Jun 20;24(18 Suppl):LBA4017.[87]Montagnani F, Turrisi G, Marinozzi C, et al. Effectiveness and safety of oxaliplatin compared to cisplatin for advanced, unresectable gastric cancer: a systematic review and meta-analysis. Gastric Cancer. 2011 Mar;14(1):50-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21340667?tool=bestpractice.com
O ácido folínico é indicado com determinados esquemas baseados em fluoruracila. Dependendo da disponibilidade, os esquemas podem ser usados com ou sem ácido folínico.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Tratamento de primeira linha: adenocarcinoma positivo para superexpressão de HER2
Em tumores com superexpressão de HER2, trastuzumabe (um anticorpo monoclonal humanizado que atua no receptor HER2) deve ser adicionado à quimioterapia.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Demonstrou-se que essa combinação aumenta a sobrevida global em pacientes com câncer gástrico avançado.[73]Bang YJ, Van CE, Feyereislova A, et al; ToGA Trial Investigators. Trastuzumab in combination with chemotherapy versus chemotherapy alone for treatment of HER2-positive advanced gastric or gastro-oesophageal junction cancer (ToGA): a phase 3, open-label, randomised controlled trial. Lancet. 2010 Aug 28;376(9742):687-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20728210?tool=bestpractice.com
O pembrolizumabe, um inibidor de checkpoint imunológico, pode ser adicionado à quimioterapia de primeira linha à base de fluoropirimidina e platina, juntamente com trastuzumabe, para pacientes com doença positiva para HER2 cujos tumores expressam PD-L1 e apresentam um escore positivo combinado de 1+.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
No entanto, o NICE recomenda que essa combinação não seja utilizada em pacientes com adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica positivo para HER2 localmente avançado, irressecável ou metastático não tratado, uma vez que o tratamento não é custo-efetivo e os efeitos em longo prazo são muito incertos.[88]National Institute for Health and Care Excellence. Pembrolizumab with trastuzumab and chemotherapy for untreated locally advanced unresectable or metastatic HER2-positive gastric or gastro-oesophageal junction adenocarcinoma. Jun 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta983
Os pacientes que já estejam em tratamento com pembrolizumabe associado a trastuzumabe e quimioterapia não são afetados por esta recomendação e podem continuar o tratamento normalmente.
A oxaliplatina é preferível à cisplatina devido à menor toxicidade.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Tratamento de primeira linha: tumores com instabilidade de microssatélite/deficiência no reparo de erro de pareamento (IMS-A/dMMR)
Terapias direcionadas podem ser indicadas para pacientes com tumores com alta instabilidade de microssatélite/deficiência no reparo de erro de pareamento (IMS-A/dMMR). O pembrolizumabe e o dostarlimabe são anticorpos monoclonais anti-PD-1 que podem ser considerados para pacientes com tumores com IMS-A/dMMR.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O NICE, no Reino Unido, recomenda o pembrolizumabe como opção para o tratamento de tumores com IMS-A/dMMR em adultos com câncer de estômago irressecável ou metastático que tenha evoluído durante ou após uma terapia.[89]National Institute for Health and Care Excellence. Pembrolizumab for previously treated endometrial, biliary, colorectal, gastric or small intestine cancer with high microsatellite instability or mismatch repair deficiency. Sep 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta914
Outras opções para tumores com IMS-A/dMMR incluem nivolumabe associado a ipilimumabe, ou uma fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina) associada a oxaliplatina e nivolumabe ou pembrolizumabe.
Tratamento de primeira linha: esquemas alternativos
Os seguintes esquemas alternativos podem ser usados em pacientes com adenocarcinoma com superexpressão negativa de HER2, adenocarcinoma com superexpressão positiva de HER2 ou tumores com IMS-A/dMMR:[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Fluoruracila associada a irinotecano
Docetaxel com ou sem cisplatina
Paclitaxel com ou sem carboplatina ou cisplatina
Monoterapia com fluoropirimidina (fluoruracila ou capecitabina)
Docetaxel associado a cisplatina ou oxaliplatina associada a fluoruracila
Tratamento de primeira linha: tumores positivos para fusão do gene da quinase relacionada à tropomiosina neurotrófica (NTRK)
Os inibidores da quinase do receptor de tropomiosina, entrectinibe, larotrectinibe ou repotrectinibe, podem ser considerados para pacientes com tumores positivos para fusão do gene NTRK.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
A terapia de segunda linha, ou subsequente, depende da terapia anterior e da capacidade funcional.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Cuidados paliativos/melhores cuidados de suporte
O objetivo dos melhores cuidados de suporte é aliviar os sintomas dos pacientes, independente do estádio da doença, dar suporte a uma melhor qualidade de vida para eles e seus familiares. Para o câncer gástrico, as intervenções para aliviar os principais sintomas podem prolongar a vida.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[90]Janmaat VT, Steyerberg EW, van der Gaast A, et al. Palliative chemotherapy and targeted therapies for esophageal and gastroesophageal junction cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Nov 28;11(11):CD004063.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004063.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29182797?tool=bestpractice.com
Tratamento endoscópico, radiologia intervencionista, gastrectomia e quimioterapia podem aliviar sintomas como dor, sangramento, náuseas e vômitos e obstrução.[39]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: gastric cancer [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1