Epidemiologia

Em 2016, segundo estimativas, havia 2 milhões de casos prevalentes de EM em todo o mundo.[10] A prevalência estimada de EM na população adulta dos EUA em 2010 era de 309.2 por 100,000, o que representa mais de 727,000 casos.[11] Observa-se que tanto a incidência quanto a determinação (isto é, diagnóstico utilizando investigações mais sensíveis e específicas) da EM estão em ascensão nos EUA e no mundo.[10]

A EM é mais comumente diagnosticada em pessoas entre 20 e 40 anos de idade. Entretanto, ela pode ocorrer em crianças com apenas 2 anos de idade, quando pode ser confundida com encefalomielite disseminada aguda. Ela é ocasionalmente diagnosticada em pessoas na sexta ou sétima décadas de vida que podem ter sido assintomáticas por vários anos. A prevalência estimada de EM em 2010 nos EUA foi maior em pessoas de 55 a 64 anos.[11]

Há uma proporção sexual significativamente distorcida, com proporção do sexo feminino em relação ao masculino de cerca de 3:1, e a disparidade parece estar aumentando.[11][12]

Um gradiente geográfico, com maior incidência em latitudes mais próximas aos polos, tem sido relacionado à EM.[11][13] Pessoas de descendência europeia são mais comumente afetadas, mas os negros norte-americanos podem ter evoluções mais agressivas em decorrência de uma combinação de fatores socioeconômicos e genéticos, assim como diagnóstico tardio.[14] As maiores taxas de prevalência são constatadas nas regiões de alta renda da América do Norte, Europa Ocidental e Australásia, com as mais baixas na África Subsaariana oriental, na África Subsaariana central e na Oceania, embora dados precisos não estejam disponíveis para muitas partes do mundo.[10]

Aproximadamente 80% a 85% das pessoas com EM têm ciclo recidivante; nos outros 10% a 15%, a doença é progressiva desde o início (EM progressiva primária).[15]

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