Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

exposição e infecção acidental: pacientes não gestantes e que não apresentam insuficiência renal/hepática grave

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1ª linha – 

tratamento antiparasitário

Recomendado para todos os pacientes com contaminações acidentais de alto risco (por exemplo, contato com parasitas vivos ou culturas por meio de feridas na pele ou membranas mucosas em ambientes laboratoriais/clínicos/necropsia).[2]

Benzonidazol é o tratamento de primeira linha recomendado, pois está amplamente disponível, é bem tolerado e tem mais dados de eficácia disponíveis. O nifurtimox é uma alternativa.[2]

Ambos os medicamentos são contraindicados durante a gestação e em casos de comprometimento renal/hepático grave. É necessário apresentar teste de gravidez negativo antes de iniciar o tratamento em mulheres em idade fértil.

Os efeitos adversos são mais frequentes e graves com o avanço da idade e incluem: dermatite alérgica, neuropatia periférica, perda de peso, insônia, leucopenia (benzonidazol); polineuropatia, náusea/vômito, cefaleia, tontura/vertigem e perda de peso (nifurtimox). Um hemograma completo é recomendado 21 dias após iniciar o tratamento com benzonidazol para monitorar a leucopenia.[2] CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

A disponibilidade varia de acordo com o país. Nos EUA, benzonidazol é aprovado para crianças de 2 a 12 anos de idade e está disponível aqui: Exeltis: benznidazole tablets Opens in new window O nifurtimox está agora também comercialmente disponível nos EUA e não precisa mais ser obtido junto aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[165] Em outros países, os medicamentos estão disponíveis em agências reguladoras locais da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde.[166]

Ciclo do tratamento: 60 dias (benzonidazol); 60-90 dias (nifurtimox).

Opções primárias

benzonidazol: crianças <2 anos de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 2-12 anos de idade: 5-8 mg/kg/dia oralmente, administrados em 2 doses fracionadas; crianças >12 anos de idade e adultos: 5-7 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas.

Opções secundárias

nifurtimox: crianças <1 ano de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 1-10 anos de idade: 15-20 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas, crianças 11-16 anos de idade: 12.5 a 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas; crianças ≥17 anos de idade e adultos: 8-10 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

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monitoramento sorológico

O tratamento antiparasitário não é recomendado para exposições de baixo risco (por exemplo, contato com o sangue de um paciente infectado de maneira crônica); no entanto, recomenda-se o monitoramento sorológico.

exposição e infecção acidental: pacientes gestantes ou com doença renal/hepática grave

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monitoramento sorológico

A terapia antiparasitária é contraindicada em gestantes ou pacientes com comprometimento renal/hepático grave. Portanto, o monitoramento sorológico é recomendado para esses pacientes, independentemente do risco de exposição. O tratamento antiparasitário pode ser iniciado em gestantes após o nascimento, ou em pacientes com comprometimento renal/hepático grave caso haja melhora na função dos órgãos.

AGUDA

infecção aguda

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1ª linha – 

tratamento antiparasitário

Recomendado para todos os pacientes com infecção em fase aguda (inclusive infecção congênita), independentemente do modo de transmissão.[2]

Benzonidazol é o tratamento de primeira linha recomendado, pois está amplamente disponível, é bem tolerado e tem mais dados de eficácia disponíveis. O nifurtimox é uma alternativa.[2]

Ambos os medicamentos são contraindicados durante a gestação e em casos de comprometimento renal/hepático grave. É necessário apresentar teste de gravidez negativo antes de iniciar o tratamento em mulheres em idade fértil.

Os efeitos adversos são mais frequentes e graves com o avanço da idade e incluem: dermatite alérgica, neuropatia periférica, perda de peso, insônia, leucopenia (benzonidazol); polineuropatia, náusea/vômito, cefaleia, tontura/vertigem e perda de peso (nifurtimox). Um hemograma completo é recomendado 21 dias após iniciar o tratamento com benzonidazol para monitorar a leucopenia.[2] CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

A disponibilidade varia de acordo com o país. Nos EUA, benzonidazol é aprovado para crianças de 2 a 12 anos de idade e está disponível aqui: Exeltis: benznidazole tablets Opens in new window O nifurtimox está agora também comercialmente disponível nos EUA e não precisa mais ser obtido junto aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[165] Em outros países, os medicamentos estão disponíveis em agências reguladoras locais da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde.[166]

Ciclo do tratamento: 60 dias (benzonidazol); 60-90 dias (nifurtimox).

Opções primárias

benzonidazol: crianças <2 anos de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 2-12 anos de idade: 5-8 mg/kg/dia oralmente, administrados em 2 doses fracionadas; crianças >12 anos de idade e adultos: 5-7 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas.

Opções secundárias

nifurtimox: crianças <1 ano de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 1-10 anos de idade: 15-20 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas, crianças 11-16 anos de idade: 12.5 a 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas; crianças ≥17 anos de idade e adultos: 8-10 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

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associado a – 

terapia de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

As manifestações cardíacas podem ser tratadas com controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas.

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratamento de disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou ressecção de aneurismas apicais ventriculares esquerdos (não definido).[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

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1ª linha – 

terapia de suporte

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

As manifestações cardíacas podem ser tratadas com controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas.

Não se recomenda o aleitamento materno pelas mães na fase aguda da doença.[164]

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratar as disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou ressecção de aneurismas apicais ventriculares esquerdos.[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

doença reativada

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1ª linha – 

tratamento antiparasitário

Recomendado para todos os pacientes com reativação da doença.[2] O risco de reativação varia consideravelmente, dependendo do grau de imunossupressão.[88][96][190]

Benzonidazol é o tratamento de primeira linha recomendado, pois está amplamente disponível, é bem tolerado e tem mais dados de eficácia disponíveis. O nifurtimox é uma alternativa.[2]

Ambos os medicamentos são contraindicados durante a gestação e em casos de comprometimento renal/hepático grave. É necessário apresentar teste de gravidez negativo antes de iniciar o tratamento em mulheres em idade fértil.

Os efeitos adversos são mais frequentes e graves com o avanço da idade e incluem: dermatite alérgica, neuropatia periférica, perda de peso, insônia, leucopenia (benzonidazol); polineuropatia, náusea/vômito, cefaleia, tontura/vertigem e perda de peso (nifurtimox). Um hemograma completo é recomendado 21 dias após iniciar o tratamento com benzonidazol para monitorar a leucopenia.[2] CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

A disponibilidade varia de acordo com o país. Nos EUA, benzonidazol é aprovado para crianças de 2 a 12 anos de idade e está disponível aqui: Exeltis: benznidazole tablets Opens in new window O nifurtimox está agora também comercialmente disponível nos EUA e não precisa mais ser obtido junto aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[165] Em outros países, os medicamentos estão disponíveis em agências reguladoras locais da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde.[166]

Ciclo do tratamento: 60 dias (benzonidazol); 60-90 dias (nifurtimox).

Opções primárias

benzonidazol: crianças <2 anos de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 2-12 anos de idade: 5-8 mg/kg/dia oralmente, administrados em 2 doses fracionadas; crianças >12 anos de idade e adultos: 5-7 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas.

Opções secundárias

nifurtimox: crianças <1 ano de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 1-10 anos de idade: 15-20 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas, crianças 11-16 anos de idade: 12.5 a 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas; crianças ≥17 anos de idade e adultos: 8-10 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

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associado a – 

terapia de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

Manifestações cardíacas: controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas.

Manifestações esofágicas: orientação quanto à boa mastigação dos alimentos e ao consumo de alimentos líquidos ou semissólidos; e quanto a evitar ingerir alimentos ou tomar comprimidos antes de dormir.

Manifestações cólicas: orientação alimentar (evitar alimentos constipantes, ingerir água em quantidade abundante, consumir alimentos ricos em fibras para acelerar os tempos de trânsito); orientação quanto à evacuação regular e ao uso de laxantes osmóticos, óleo mineral ou enemas, se necessário; recomendação para evitar medicamentos constipantes, se possível.

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratar as disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou ressecção de aneurismas apicais ventriculares esquerdos.[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

Pacientes que apresentam megaesôfago podem necessitar de esofagocardiomiectomia da junção gastroesofágica anterior (combinada com valvoplastia), para reduzir o refluxo nos casos em que não haja resposta à dilatação esofágica; miotomia laparoscópica, para manejo do megaesôfago grave; ou ressecção esofágica parcial com reconstrução por esofagogastroplastia em casos graves.[4][26][151]

Pacientes que apresentam megacólon podem necessitar da operação de Duhamel-Haddad, enquanto pacientes que apresentam volvo de sigmoide podem necessitar de sigmoidoscopia com ressecção do segmento necrosado.[4][26]

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1ª linha – 

terapia de suporte

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

Manifestações cardíacas: controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas.

Manifestações esofágicas: orientação quanto à boa mastigação dos alimentos e ao consumo de alimentos líquidos ou semissólidos; e quanto a evitar ingerir alimentos ou tomar comprimidos antes de dormir.

Manifestações cólicas: orientação alimentar (evitar alimentos constipantes, ingerir água em quantidade abundante, consumir alimentos ricos em fibras para acelerar os tempos de trânsito); orientação quanto à evacuação regular e ao uso de laxantes osmóticos, óleo mineral ou enemas, se necessário; recomendação para evitar medicamentos constipantes, se possível.

A gravidez é rara neste grupo de pacientes. O monitoramento clínico é indicado, devendo ser melhorado o quadro imunológico materno. Níveis elevados de parasitemia, como observados nos pacientes infectados por HIV, podem favorecer as taxas mais elevadas de transmissão vertical da doença de Chagas. O ideal é que as crianças nascidas de mães infectadas com HIV não sejam amamentadas por elas. Os medicamentos antiparasitários devem ser suspensos até após o parto ou até a melhora do comprometimento renal ou hepático.

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratamento de disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou ressecção de aneurismas apicais ventriculares esquerdos (não definido).[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

Pacientes que apresentam megaesôfago podem necessitar de esofagocardiomiectomia da junção gastroesofágica anterior (combinada com valvoplastia), para reduzir o refluxo nos casos em que não haja resposta à dilatação esofágica; miotomia laparoscópica, para manejo do megaesôfago grave; ou ressecção esofágica parcial com reconstrução por esofagogastroplastia em casos graves.[4][26][151]

Pacientes que apresentam megacólon podem necessitar da operação de Duhamel-Haddad, enquanto pacientes que apresentam volvo de sigmoide podem necessitar de sigmoidoscopia com ressecção do segmento necrosado.[4][26]

CONTÍNUA

infecção crônica: doença indeterminada ou sintomas leves a moderados: crianças

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1ª linha – 

tratamento antiparasitário

O tratamento é recomendado para todos os pacientes pediátricos <18 anos de idade.[2][159][169]

Benzonidazol é o tratamento de primeira linha recomendado, pois está amplamente disponível, é bem tolerado e tem mais dados de eficácia disponíveis. O nifurtimox é uma alternativa.[2]

Ambos os medicamentos são contraindicados durante a gestação e em casos de comprometimento renal/hepático grave. É necessário apresentar teste de gravidez negativo antes de iniciar o tratamento em mulheres em idade fértil.

Os efeitos adversos são mais frequentes e graves com o avanço da idade e incluem: dermatite alérgica, neuropatia periférica, perda de peso, insônia, leucopenia (benzonidazol); polineuropatia, náusea/vômito, cefaleia, tontura/vertigem e perda de peso (nifurtimox). Um hemograma completo é recomendado 21 dias após iniciar o tratamento com benzonidazol para monitorar a leucopenia.[2] CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

A disponibilidade varia de acordo com o país. Nos EUA, benzonidazol é aprovado para crianças de 2 a 12 anos de idade e está disponível aqui: Exeltis: benznidazole tablets Opens in new window O nifurtimox está agora também comercialmente disponível nos EUA e não precisa mais ser obtido junto aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[165] Em outros países, os medicamentos estão disponíveis em agências reguladoras locais da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde.[166]

Ciclo do tratamento: 60 dias (benzonidazol); 60-90 dias (nifurtimox).

Opções primárias

benzonidazol: crianças <2 anos de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 2-12 anos de idade: 5-8 mg/kg/dia oralmente, administrados em 2 doses fracionadas; crianças >12 anos de idade: 5-7 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas.

Opções secundárias

nifurtimox: crianças <1 ano de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 1-10 anos de idade: 15-20 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas, crianças 11-16 anos de idade: 12.5 a 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas; crianças ≥17 anos de idade: 8-10 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

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associado a – 

terapia de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

Manifestações cardíacas: controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas.

Manifestações esofágicas: orientação quanto à boa mastigação dos alimentos e ao consumo de alimentos líquidos ou semissólidos; e quanto a evitar ingerir alimentos ou tomar comprimidos antes de dormir.

Manifestações cólicas: orientação alimentar (evitar alimentos constipantes, ingerir água em quantidade abundante, consumir alimentos ricos em fibras para acelerar os tempos de trânsito); orientação quanto à evacuação regular e ao uso de laxantes osmóticos, óleo mineral ou enemas, se necessário; recomendação para evitar medicamentos constipantes, se possível.

infecção crônica: doença indeterminada ou sintomas leves a moderados: adultos

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1ª linha – 

tratamento antiparasitário

O tratamento pode ser considerado para pacientes >18 anos de idade com doença indeterminada (isto é, sorologia positiva sem evidência de danos a órgãos-alvo) cardiomiopatia leve a moderada (isto é, sem insuficiência cardíaca congestiva), e doença gastrointestinal.[2][34][170][171][172]

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomendam o tratamento para adultos ≤50 anos de idade sem cardiomiopatia de Chagas avançada. Devido ao aumento do risco de toxicidade medicamentosa, o CDC recomenda o tratamento apenas para adultos >50 anos após ponderar os riscos e venefícios do tratamento, levando em consideração fatores como idade, quadro clínico, saúde em geral e preferência do paciente. CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

Benzonidazol é o tratamento de primeira linha recomendado, pois está amplamente disponível, é bem tolerado e tem mais dados de eficácia disponíveis. O nifurtimox é uma alternativa.[2]

Ambos os medicamentos são contraindicados durante a gestação e em casos de comprometimento renal/hepático grave. É necessário apresentar teste de gravidez negativo antes de iniciar o tratamento em mulheres em idade fértil.

Os efeitos adversos são mais frequentes e graves com o avanço da idade e incluem: dermatite alérgica, neuropatia periférica, perda de peso, insônia, leucopenia (benzonidazol); polineuropatia, náusea/vômito, cefaleia, tontura/vertigem e perda de peso (nifurtimox). Um hemograma completo é recomendado 21 dias após iniciar o tratamento com benzonidazol para monitorar a leucopenia.[2] CDC: Chagas disease: antiparasitic treatment Opens in new window

A disponibilidade varia de acordo com o país. Nos EUA, benzonidazol está disponível aqui: Exeltis: benznidazole tablets Opens in new window O nifurtimox está agora também comercialmente disponível nos EUA e não precisa mais ser obtido junto aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[165] Em outros países, os medicamentos estão disponíveis em agências reguladoras locais da área de saúde, como a Organização Mundial da Saúde.[166]

Ciclo do tratamento: 60 dias (benzonidazol); 60-90 dias (nifurtimox).

Opções primárias

benzonidazol: adultos: 5-7 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas

ou

nifurtimox: adultos: 8-10 mg/kg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

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associado a – 

terapia de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

Manifestações cardíacas: controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas. A reabilitação cardiovascular individualizada baseada em treinamento aeróbio simples supervisionado pode ser realizada com segurança em pacientes com doença de Chagas crônica.[178][179][180][181]

Manifestações esofágicas: orientação quanto à boa mastigação dos alimentos e ao consumo de alimentos líquidos ou semissólidos; e quanto a evitar ingerir alimentos ou tomar comprimidos antes de dormir.

Manifestações cólicas: orientação alimentar (evitar alimentos constipantes, ingerir água em quantidade abundante, consumir alimentos ricos em fibras para acelerar os tempos de trânsito); orientação quanto à evacuação regular e ao uso de laxantes osmóticos, óleo mineral ou enemas, se necessário; recomendação para evitar medicamentos constipantes, se possível.

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratar as disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou transplante de coração.[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

Pacientes que apresentam megaesôfago podem necessitar de esofagocardiomiectomia da junção gastroesofágica anterior (combinada com valvoplastia), para reduzir o refluxo nos casos em que não haja resposta à dilatação esofágica; miotomia laparoscópica, para manejo do megaesôfago grave; ou ressecção esofágica parcial com reconstrução por esofagogastroplastia em casos graves.[4][26][151]

Pacientes que apresentam megacólon podem necessitar da operação de Duhamel-Haddad, enquanto pacientes que apresentam volvo de sigmoide podem necessitar de sigmoidoscopia com ressecção do segmento necrosado.[4][26]

infecção crônica: doença avançada: crianças e adultos

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1ª linha – 

terapia de suporte

O tratamento antiparasitário não é indicado em casos com características de doença avançada, como a cardiomiopatia chagásica acompanhada de insuficiência cardíaca congestiva (de grau Kuschnir III), megaesôfago ou megacólon.[34] O enfoque nesses casos é a terapia de suporte, já que a regressão de lesões inflamatórias ou fibróticas, conforme observado em estudos experimentais, ainda não foi confirmada clinicamente.[13][34][157]

O tratamento paliativo deve enfocar os sintomas manifestos.

Manifestações cardíacas: controle de peso; controle da ingestão de sal; controle da ingestão de água; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; vacinação contra gripe (influenza)/pneumococo; e restrição de atividades esportivas. A reabilitação cardiovascular individualizada baseada em treinamento aeróbio simples supervisionado pode ser realizada com segurança em pacientes com doença de Chagas crônica.[178][179][180][181]

Manifestações esofágicas: oriente a mastigar bem os alimentos e consumir alimentos líquidos ou semissólidos; evitar ingerir alimentos ou tomar comprimidos antes de dormir.

Manifestações cólicas: orientação alimentar (evitar alimentos constipantes, ingerir água em quantidade abundante, consumir alimentos ricos em fibras para acelerar os tempos de trânsito); orientação quanto à evacuação regular e ao uso de laxantes osmóticos, óleo mineral ou enemas, se necessário; recomendação para evitar medicamentos constipantes, se possível.

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Considerar – 

tratamento clínico da doença cardíaca e/ou intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que apresentam cardiopatia podem necessitar de colocação de marca-passo para tratar as disfunções dos ritmos atrial e ventricular; procedimentos de ablação para tratamento de taquiarritmias; implantação de desfibriladores; ou transplante de coração.[4]​​[26]​​[136][137][169][183]​ Medicamentos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonistas do receptor de angiotensina II, betabloqueadores, antagonistas do receptor de aldosterona, diuréticos, digoxina, anticoagulantes, agentes antiplaquetários e amiodarona são recomendados a depender da apresentação (por exemplo, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC).[2]

Pacientes que apresentam megaesôfago podem necessitar de esofagocardiomiectomia da junção gastroesofágica anterior (combinada com valvoplastia), para reduzir o refluxo nos casos em que não haja resposta à dilatação esofágica; miotomia laparoscópica, para manejo do megaesôfago grave; ou ressecção esofágica parcial com reconstrução por esofagogastroplastia em casos graves.[4][26][151]

Pacientes que apresentam megacólon podem necessitar da operação de Duhamel-Haddad, enquanto pacientes que apresentam volvo de sigmoide podem necessitar de sigmoidoscopia com ressecção do segmento necrosado.[4][26]

insuficiência de órgão em estágio terminal

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1ª linha – 

transplante de órgãos

Os pacientes com insuficiência orgânica chagásica em estágio terminal podem necessitar de transplante de órgãos. Nesse caso, a condição sorológica do doador e do receptor deve ser verificada, já que é preciso avaliar o risco de transmissão da infecção e da reativação da doença de Chagas com relação a ambos.[13][90][158][169][189] Caberá à equipe cirúrgica responsável pelo transplante determinar qual deles requer tratamento antiparasitário.

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