Complicações
Embora as manifestações cardíacas da fase aguda da doença de Chagas sejam frequentes, os casos graves representam eventos clínicos raros.
O processo intenso de inflamação e destruição celular (miócitos e sistema nervoso autônomo) causa pericardite e endocardite correlacionadas com a doença de Chagas.
No período de acompanhamento, o diagnóstico deve ser feito rapidamente e o tratamento iniciado o quanto antes. O tratamento deve incluir medidas de suporte e tratamento antiparasitário específico.
Observada em neonatos que apresentam doença congênita ou na fase aguda da doença de Chagas. Ocorre em combinação com a miocardite. O prognóstico é reservado.
Tratada com tratamento antiparasitário específico e medidas de suporte.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica com comprometimento esofágico. Pode evoluir para isquemia intestinal e sepse. Requer tratamento cirúrgico.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica com comprometimento esofágico. Pacientes que apresentem megaesôfago grave e não recebam atendimento médico podem vir a morrer de desnutrição e/ou pneumonite por aspiração crônica, que é causada por regurgitação e aspiração de alimentos, especialmente durante o sono.
A taxa de mortalidade é elevada em pacientes com infecção crônica por Trypanosoma cruzi devido a distúrbios do ritmo cardíaco e à insuficiência cardíaca congestiva.
Frequentemente correlacionado com cardiopatia crônica como consequência de tromboembolismo.
Frequentemente correlacionado com cardiopatia crônica como consequência de tromboembolismo.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica com comprometimento esofágico. Requer tratamento cirúrgico.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica com comprometimento esofágico. Há um aumento do risco de ruptura ou de câncer esofágico.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica com comprometimento esofágico. A ocorrência é maior em pacientes com doença de Chagas que na população em geral. Requer radioterapia ou quimioterapia.
A perda de peso e a caquexia ocorrem em consequência de doença gastrointestinal crônica grave com comprometimento esofágico.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica do cólon. Pode evoluir para isquemia intestinal e sepse. Requer tratamento cirúrgico. O megacólon pode levar a óbito, geralmente em caso de ocorrência de volvo de sigmoide não resolvido cirurgicamente.
Ocorre como consequência de doença gastrointestinal crônica do cólon.
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