Estado hiperosmolar hiperglicêmico
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
todos os pacientes
fluidoterapia intravenosa
Em casos de deficit de volume grave e choque, e na ausência de comprometimento cardíaco, os pacientes devem receber soro fisiológico ou cristaloide balanceado a uma taxa de 500-1000 mL/hora durante as primeiras 2-4 horas, com o objetivo de repor 50% do deficit de fluidos estimado nas primeiras 8-12 horas.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com [46]Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee, Goguen J, Gilbert J. Hyperglycemic emergencies in adults. Can J Diabetes. 2018 Apr;42(suppl 1):S109-14. https://www.canadianjournalofdiabetes.com/article/S1499-2671(17)30823-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29650082?tool=bestpractice.com A escolha e a taxa de reposição de fluidos após a restauração do volume intravascular dependem da avaliação do estado de hidratação (pressão arterial, frequência cardíaca, entrada e saída de fluidos e níveis de sódio), e os deficits estimados devem ser repostos dentro de 24 a 48 horas.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Adultos mais velhos ou pacientes com insuficiência cardíaca ou doença renal em estágio terminal em diálise devem ser tratados com cautela, com bolus menores de soluções isotônicas (por exemplo, bolus de 250 mL) e avaliação frequente do estado hemodinâmico.[2]Mustafa OG, Haq M, Dashora U, et al. Management of hyperosmolar hyperglycaemic state (HHS) in adults: an updated guideline from the Joint British Diabetes Societies (JBDS) for inpatient care group. Diabet Med. 2023 Mar;40(3):e15005. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/dme.15005 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36370077?tool=bestpractice.com [55]Galindo RJ, Pasquel FJ, Fayfman M, et al. Clinical characteristics and outcomes of patients with end-stage renal disease hospitalized with diabetes ketoacidosis. BMJ Open Diabetes Res Care. 2020 Feb;8(1):e000763. https://drc.bmj.com/content/8/1/e000763.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32111715?tool=bestpractice.com Nesses pacientes, o uso de um protocolo padrão de reposição de fluidos pode estar associado a complicações relacionadas ao tratamento, incluindo sobrecarga de volume, ventilação mecânica e maior tempo de internação.[55]Galindo RJ, Pasquel FJ, Fayfman M, et al. Clinical characteristics and outcomes of patients with end-stage renal disease hospitalized with diabetes ketoacidosis. BMJ Open Diabetes Res Care. 2020 Feb;8(1):e000763. https://drc.bmj.com/content/8/1/e000763.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32111715?tool=bestpractice.com
cuidados de suporte ± internação na unidade de terapia intensiva (UTI)
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A glicose deve ser verificada a cada 1-2 horas até que a hiperglicemia seja corrigida.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com Os níveis de eletrólitos, ureia, pH venoso, osmolalidade e creatinina devem ser verificados a cada 2-4 horas, dependendo do quadro clínico do paciente e da resposta ao tratamento. O débito urinário deve ser monitorado.
Pacientes com instabilidade hemodinâmica, cardiovascular ou respiratória, ou estado mental alterado, podem exigir internação na UTI com monitoramento frequente da pressão arterial e hemodinâmica, um cateter venoso central e/ou cateterismo de Swan-Ganz e oximetria percutânea contínua.
A oxigenação e a proteção das vias aéreas são cruciais. A intubação e a ventilação mecânica podem ser indicadas, com monitoramento constante dos parâmetros respiratórios.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica de duas pessoas.
Como inserir um tubo traqueal em adulto usando um laringoscópio.
identificar e tratar quaisquer fatores precipitantes
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve-se iniciar o diagnóstico dos fatores precipitantes (por exemplo, infecção, medicamentos causadores) e o tratamento adequado com antibióticos, além da remoção de medicamentos desencadeantes.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Os exemplos de medicamentos causadores incluem: corticosteroides; diuréticos tiazídicos; betabloqueadores; pentamidina; fenitoína e antipsicóticos atípicos (em particular, clozapina e olanzapina).[26]Alavi IA, Sharma BK, Pillay VK. Steroid-induced diabetic ketoacidosis. Am J Med Sci. 1971 Jul;262(1):15-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4327634?tool=bestpractice.com [27]Nardone DA, Bouma DJ. Hyperglycemia and diabetic coma: possible relationship to diuretic-propranolol therapy. South Med J. 1979 Dec;72(12):1607-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/515777?tool=bestpractice.com [28]Diamond MT. Hyperglycemic hyperosmolar coma associated with hydrochlorothiazide and pancreatitis. N Y State J Med. 1972 Jul 1;72(13):1741-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4504065?tool=bestpractice.com [29]Podolsky S, Pattavina CG. Hyperosmolar nonketotic diabetic coma: a complication of propranolol therapy. Metabolism. 1973 May;22(5):685-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4145086?tool=bestpractice.com [30]Carter BL, Small RE, Mandel MD, et al. Phenytoin-induced hyperglycemia. Am J Hosp Pharm. 1981 Oct;38(10):1508-12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7294047?tool=bestpractice.com [32]Newcomer JW. Second generation (atypical) antipsychotics and metabolic effects: a comprehensive literature review. CNS Drugs. 2005;19(suppl 1):1-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15998156?tool=bestpractice.com [33]Wilson DR, D'Souza L, Sarkar N, et al. New-onset diabetes and ketoacidosis with atypical antipsychotics. Schizophr Res. 2003 Jan 1;59(1):1-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12413635?tool=bestpractice.com
vasopressor
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a hipotensão persistir após a ressuscitação fluídica, deve-se iniciar um agente vasopressor.[56]Evans L, Rhodes A, Alhazzani W, et al. Surviving sepsis campaign: international guidelines for management of sepsis and septic shock 2021. Crit Care Med. 2021 Nov 1;49(11):e1063-143. https://www.doi.org/10.1097/CCM.0000000000005337 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34605781?tool=bestpractice.com
Os pacientes que requerem medicamentos vasoativos (vasopressores e/ou inotrópicos) precisam de monitoramento contínuo em um ambiente de cuidados intensivos.
Consulte um especialista para obter orientação quanto aos esquemas vasopressores adequados.
tratamento com potássio com medições séricas frequentes
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A insulinoterapia, a correção da acidose, a expansão do volume e o aumento da perda urinária de potássio diminuem o potássio sérico. Até 48 horas após a internação, os níveis de potássio normalmente diminuem em 1-2 mmol/L (1-2 mEq/L) em pacientes com cetoacidose diabética (CAD), estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH) e CAD/EHH misto. Para prevenir a hipocalemia, a reposição de potássio deve ser iniciada após os níveis séricos caírem abaixo de 5 mmol/L (5 mEq/L), com o objetivo de manter um nível de potássio de 4-5 mmol/L (4-5 mEq/L).
O potássio deve ser adicionado à fluidoterapia de manutenção para pacientes normocalêmicos ou hipocalêmicos.[46]Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee, Goguen J, Gilbert J. Hyperglycemic emergencies in adults. Can J Diabetes. 2018 Apr;42(suppl 1):S109-14. https://www.canadianjournalofdiabetes.com/article/S1499-2671(17)30823-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29650082?tool=bestpractice.com Se o potássio sérico basal for <3.5 mmol/L (<3.5 mEq/L), a insulinoterapia deve ser adiada e o potássio deve ser reposto até >3.5 mmol/L (3.5 mEq/L; as diretrizes sugerem a reposição com 10-20 mmol [10-20 mEq] de potássio por litro de fluido de infusão).[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
As medições seriadas de potássio devem ser monitoradas a cada 2-4 horas, e a reposição de potássio deve ser administrada conforme necessário para manter um nível de potássio de 4-5 mmol/L (4-5 mEq/L).[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
insulinoterapia uma vez que a medição do potássio sérico esteja >3.5 mmol/L (>3.5 mEq/L)
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma infusão intravenosa contínua de insulina regular é usualmente recomendada se o potássio sérico for >3.5 mmol/L (>3.5 mEq/L).
A insulina pode ser iniciada com um bolus seguido por uma infusão contínua.
Os protocolos locais devem ser seguidos. Se a glicose sérica não cair em pelo menos 10% na primeira hora, um novo bolus de insulina intravenosa deve ser administrado, continuando a taxa de infusão de insulina anterior. Assim que a glicose sanguínea atingir 13.9 mmol/L (250 mg/dL) ou menos, a infusão de insulina deve ser reduzida, mantendo-se a glicose sanguínea entre 11.1 e 13.9 mmol/L (200 e 250 mg/dL) até a resolução do quadro.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Opções primárias
insulina neutra: consulte o protocolo local para diretrizes de dosagem
terapia com fosfato
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Existem poucos dados sobre a deficiência de fosfato ou os efeitos da reposição de fosfato no estado hiperosmolar hiperglicêmico, e a reposição rotineira de fosfato não é recomendada.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com [3]Stoner GD. Hyperosmolar hyperglycemic state. Am Fam Physician. 2017 Dec 1;96(11):729-36. https://www.aafp.org/afp/2017/1201/p729.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29431405?tool=bestpractice.com Na presença de hipofosfatemia grave (<0.32 mmol/L [<1 mg/dL]) em pacientes com disfunção cardíaca (por exemplo, sinais de disfunção ventricular esquerda), anemia sintomática ou depressão respiratória (por exemplo, diminuição da saturação de oxigênio), pode ser indicada uma terapia cuidadosa com fosfato para evitar a disfunção cardíaca, respiratória e musculoesquelética.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
insulinoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma infusão intravenosa contínua de insulina regular é usualmente recomendada se o potássio sérico for >3.5 mmol/L (>3.5 mEq/L).
A insulina pode ser iniciada com um bolus seguido por uma infusão contínua.
Os protocolos locais devem ser seguidos. Se a glicose sérica não cair em pelo menos 10% na primeira hora, um novo bolus de insulina intravenosa deve ser administrado, continuando a taxa de infusão de insulina anterior. Assim que a glicose sanguínea atingir 13.9 mmol/L (250 mg/dL) ou menos, a infusão de insulina deve ser reduzida, mantendo-se a glicose sanguínea entre 11.1 e 13.9 mmol/L (200 e 250 mg/dL) até a resolução do quadro.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Opções primárias
insulina neutra: consulte o protocolo local para diretrizes de dosagem
tratamento com potássio com medições séricas frequentes
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A insulinoterapia, a correção da acidose, a expansão do volume e o aumento da perda urinária de potássio diminuem o potássio sérico. Até 48 horas após a internação, os níveis de potássio geralmente diminuem de 1-2 mmol/L (1-2 mEq/L) em pacientes com CAD, EHH e CAD/EHH mista.
O potássio deve ser adicionado à fluidoterapia de manutenção para pacientes normocalêmicos ou hipocalêmicos.[46]Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee, Goguen J, Gilbert J. Hyperglycemic emergencies in adults. Can J Diabetes. 2018 Apr;42(suppl 1):S109-14. https://www.canadianjournalofdiabetes.com/article/S1499-2671(17)30823-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29650082?tool=bestpractice.com
Se o nível basal de potássio sérico estiver entre 3.5 e 5.0 mmol/L (3.5 e 5.0 mEq/L), deve-se iniciar a reposição de potássio (as diretrizes sugerem a reposição com 10-20 mmol [10-20 mEq] de potássio por litro de fluido de infusão).[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com As medições seriadas de potássio devem ser monitoradas a cada 2-4 horas, e a reposição de potássio deve ser administrada conforme necessário para manter um nível de potássio de 4-5 mmol/L (4-5 mEq/L).[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
A reposição de potássio não é necessária uma vez que o nível seja >5.0 mmol/L (>5.0 mEq/L), mas os níveis de potássio devem ser verificados a cada 2 horas nessa situação.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com [46]Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee, Goguen J, Gilbert J. Hyperglycemic emergencies in adults. Can J Diabetes. 2018 Apr;42(suppl 1):S109-14. https://www.canadianjournalofdiabetes.com/article/S1499-2671(17)30823-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29650082?tool=bestpractice.com
terapia com fosfato
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Existem poucos dados sobre a deficiência de fosfato ou os efeitos da reposição de fosfato no estado hiperosmolar hiperglicêmico, e a reposição rotineira de fosfato não é recomendada.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com [3]Stoner GD. Hyperosmolar hyperglycemic state. Am Fam Physician. 2017 Dec 1;96(11):729-36. https://www.aafp.org/afp/2017/1201/p729.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29431405?tool=bestpractice.com
Na presença de hipofosfatemia grave (<0.32 mmol/L [<1 mg/dL]) em pacientes com disfunção cardíaca (por exemplo, sinais de disfunção ventricular esquerda), anemia sintomática ou depressão respiratória (por exemplo, diminuição da saturação de oxigênio), pode ser indicada uma terapia cuidadosa com fosfato para evitar a disfunção cardíaca, respiratória e musculoesquelética.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
insulinoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma infusão intravenosa contínua de insulina regular é usualmente recomendada se o potássio sérico for >3.5 mmol/L (>3.5 mEq/L).
A insulina pode ser iniciada com um bolus seguido por uma infusão contínua.
Os protocolos locais devem ser seguidos. Se a glicose sérica não cair em pelo menos 10% na primeira hora, um novo bolus de insulina intravenosa deve ser administrado, continuando a taxa de infusão de insulina anterior. Assim que a glicose sanguínea atingir 13.9 mmol/L (250 mg/dL) ou menos, a infusão de insulina deve ser reduzida, mantendo-se a glicose sanguínea entre 11.1 e 13.9 mmol/L (200 e 250 mg/dL), até a resolução do quadro.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Opções primárias
insulina neutra: consulte o protocolo local para diretrizes de dosagem
monitoramento do potássio sérico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Potássio suplementar não é necessário se o potássio sérico for >5 mmol/L (>5 mEq/L), mas o potássio sérico deve ser verificado a cada 2 horas porque a insulinoterapia e a administração de fluidos reduzem os níveis de potássio.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
terapia com fosfato
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Existem poucos dados sobre a deficiência de fosfato ou os efeitos da reposição de fosfato no estado hiperosmolar hiperglicêmico, e a reposição rotineira de fosfato não é recomendada.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com [3]Stoner GD. Hyperosmolar hyperglycemic state. Am Fam Physician. 2017 Dec 1;96(11):729-36. https://www.aafp.org/afp/2017/1201/p729.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29431405?tool=bestpractice.com Na presença de hipofosfatemia grave (<0.32 mmol/L [<1 mg/dL]) em pacientes com disfunção cardíaca (por exemplo, sinais de disfunção ventricular esquerda), anemia sintomática ou depressão respiratória (por exemplo, diminuição da saturação de oxigênio), pode ser indicada uma terapia cuidadosa com fosfato para evitar a disfunção cardíaca, respiratória e musculoesquelética.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
o estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH) foi resolvido e o paciente passou a tolerar a ingestão oral
insulinoterapia subcutânea
O tratamento e o monitoramento devem continuar até a resolução do EHH. Os critérios para a resolução do EHH incluem glicose sanguínea <13.9 mmol/L (<250 mg/dL), osmolalidade sérica medida ou calculada <300 mmol/kg (<300 mOsm/kg), débito urinário >0.5 mL/kg/hora e melhora do estado cognitivo.[1]Umpierrez GE, Davis GM, ElSayed NA, et al. Hyperglycaemic crises in adults with diabetes: a consensus report. Diabetologia. 2024 Aug;67(8):1455-79. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11343900 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38907161?tool=bestpractice.com
Após a remissão da SHH, a transição para a insulina subcutânea é iniciada. A insulina subcutânea deve ser administrada 2 horas antes do término da infusão de insulina.
A insulina de ação intermediária ou prolongada é recomendada para requisitos basais e a insulina de ação curta para o controle glicêmico prandial.
Pacientes que já fazem insulinoterapia antes da internação podem continuar o tratamento com a mesma dose.
Opções primárias
insulina glargina
ou
insulina degludec
ou
NPH
--E--
insulina lispro
ou
insulina asparte
ou
insulina glulisina
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