Prevenção primária
Na maioria dos pacientes, o estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH) evolui ao longo de vários dias e o monitoramento da glicose sanguínea razoavelmente frequente pode ajudar a identificar pacientes em risco, principalmente idosos e pessoas em unidades de cuidados de longa permanência.
Muitos episódios poderiam ser evitados por meio de programas educacionais eficazes de tratamento ambulatorial. Pacientes e familiares devem receber informações sobre:[45]
Sintomas ou leituras de glicose sanguínea devem alertar o paciente a entrar em contato com a equipe de cuidados para diabetes
A importância do uso de insulina durante uma doença, e de nunca descontinuá-la sem consultar o profissional da saúde
Monitoramento frequente dos níveis de glicose sanguínea em pacientes com hiperglicemia (ou seja, até a cada 2-4 horas se não estiverem bem)[46]
As metas de glicose sanguínea e o uso de suplementação de insulina de curta ou rápida ação para corrigir a glicemia elevada
O início de uma dieta de carboidratos líquidos de fácil digestão quando houver náuseas
Disponibilidade de antipiréticos e medicamentos para tratar infecções
Tecnologias para o tratamento do diabetes, como a terapia com bomba de insulina e o monitoramento contínuo da glicose, também podem ser usadas para reduzir o risco.[47]
Todos os pacientes com diabetes, bem como pacientes com HIV ou esquizofrenia, e seus cuidadores devem receber informações sobre os medicamentos que podem causar ou agravar a hiperglicemia.[33][48]
Todos os pacientes com diabetes com risco de EHH e cetoacidose diabética devem ser avaliados em cada consulta clínica quanto a história de crises hiperglicêmicas.[47]
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