Prevenção primária
Controle do peso e medidas alimentares para controlar a obesidade na adolescência podem ajudar a minimizar a probabilidade de desenvolver o distúrbio.
Prevenção secundária
Embora muitos cirurgiões empreguem um critério baixo para fixação profilática do quadril contralateral na epifisiólise proximal do fêmur (EPF) patológica (distúrbio metabólico ou endocrinopatia subjacente), não há consenso na EPF idiopática.
Muitas variáveis foram investigadas para prever EPF subsequente na EPF idiopática unilateral.
Eles incluem:[51]
Sexo do paciente
Duração dos sintomas
Obesidade
Trauma
Gravidade do índice de deslocamento
Lateralidade
Idade do paciente
Escore ósseo de Oxford modificado
Idade óssea.
O ângulo de inclinação posterior (PSA), definido como o ângulo entre a linha ao longo do plano da fise e a linha perpendicular ao eixo do colo do fêmur/diafisário na radiografia axial, foi demonstrado como preditivo de um deslocamento contralateral em pacientes com EPF unilateral.[52] Em um estudo, o PSA foi mais preditivo em meninas; os autores recomendaram a colocação de pinos profilática com um PSA >13.[52] De acordo com uma metanálise, os pacientes mais jovens com ângulo de "sloping" posterior alto do quadril não afetado são os que têm maior probabilidade de se beneficiar da fixação profilática.[51]
É provável que a colocação de pinos profilática seja benéfica para o desfecho em longo prazo da EPF contralateral em alguns casos, em que há presença de distúrbios metabólicos subjacentes. Contudo, os médicos devem considerar cada caso por si só antes de oferecer intervenção profilática.
Remoção do implante
Às vezes, é necessária a remoção do implante, mas isso apresenta uma taxa de complicação significativa. A decisão de remover os implantes deve ser determinada caso a caso devido à alta taxa de complicação. Em uma análise de remoção de implantes ortopédicos baseada em evidências na população pediátrica, a taxa de complicação para remoção do implante na EPF foi de 34%, enquanto a taxa de complicação de todos os implantes ortopédicos pediátricos relatados, excluindo a de pacientes com EPF, foi de 6%.[67]
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