Discussões com os pacientes
Ao manejar fraturas do tornozelo sem cirurgia com imobilização por gesso, deve-se aconselhar os pacientes em relação aos cuidados com o gesso e ao estado específico de sustentação de peso. O bom cuidado do gesso inclui mantê-lo seco e não colocar nada dentro dele. Os pacientes também devem estar cientes dos sintomas de trombose venosa profunda (TVP) e da síndrome compartimental (se o gesso for aplicado muito apertado), bem como do aumento da dor que pode ser decorrente dos pontos de pressão do gesso.
Após as fraturas de manejo cirúrgico, os pacientes com gesso também devem ser aconselhados quanto aos cuidados com o gesso e ao estado específico de sustentação de peso, bem como quanto ao monitoramento para TVP, síndrome compartimental, possível infecção no local da cirurgia e pontos de pressão do gesso. Os pacientes submetidos a cirurgia para trauma grave nos membros devem ser avisados de que pode haver aumento do risco de infecção no local cirúrgico caso sejam tabagistas, tenham diabetes ou obesidade.[47][48] O uso significativo de bebidas alcoólicas (ou seja, >14 unidades por semana) aumenta o risco de infecção pós-operatória.[47][48]
Após remoção da imobilização, os pacientes devem ser aconselhados sobre autotratamento com exercícios (movimento do tornozelo em posições sem sustentação de peso) e voltar à atividade.[80] Os pacientes devem receber informações sobre a recuperação funcional esperada e a reabilitação, inclusive orientações sobre a retomada das atividades normais, como trabalhar e dirigir. Deve haver um mecanismo para que os pacientes possam realizar o autoencaminhamento ao serviço de fraturas se a evolução não ocorrer conforme o previsto.[7]
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