Outras apresentações
Fraturas do tornozelo geralmente são resultado de quedas de baixa energia, mas também podem ser observadas naqueles que apresentam trauma de alta energia.[4]Court-Brown C, McQueen M, Tornetta P 3rd. Ankle fractures. In: Tornetta P 3rd, Einhorn T, eds. Trauma, orthopaedic surgery essentials. Philadelphia, PA: Lippincott Williams and Wilkins; 2006.[5]Briet JP, Houwert RM, Smeeing DPJ, et al. Differences in classification between mono- and polytrauma and low- and high-energy trauma patients with an ankle fracture: a retrospective cohort study. J Foot Ankle Surg. 2017 Jul-Aug;56(4):793-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28633779?tool=bestpractice.com
[6]Fennelly JT, Gourbault LJ, Stedman T, et al. The acute management of ankle fractures (Augment) study: a prospective trainee led national collaborative audit of the Boast 12 guidelines. Surgeon. 2021 Oct;19(5):e237-44.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33414043?tool=bestpractice.com
[7]British Orthopaedic Association Standards for Trauma. The management of ankle fractures. Aug 2016 [internet publication].
https://www.boa.ac.uk/static/f8b1c499-c38a-4805-8cb8d8eb3087bca7/8be763eb-5921-4cb2-b6802f3e65ce8e7f/the%20management%20of%20ankle%20fractures.pdf
No extremo de energia mais alta pode haver dano na pele sobrejacente, o que resulta em uma fratura exposta, sendo que a ferida ocorre comumente na região medial do tornozelo.[8]Simske NM, Audet MA, Kim CY, et al. Open ankle fractures are associated with complications and reoperations. OTA Int. 2019 Dec;2(4):e042.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7997115
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33937670?tool=bestpractice.com
[9]Cooke ME, Tornetta P 3rd, Firoozabadi R, et al. Open ankle fractures: what predicts infection? A multicenter study. J Orthop Trauma. 2022 Jan 1;36(1):43-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34711768?tool=bestpractice.com
Com menor frequência, pode haver dano concomitante do suprimento vascular do pé decorrente de luxação e subsequente emaranhamento dos vasos devido a posicionamento não anatômico do pé ou pode haver dano direto dos próprios vasos.
Outra apresentação da ruptura da articulação do tornozelo é homonimamente conhecida como fratura de Maisonneuve.[1]Inokuchi R, Jujo Y, Iwashita K, et al. Maisonneuve fracture: a type of ankle fracture. BMJ Case Rep. 2019 Nov 4;12(11):e231961.
https://casereports.bmj.com/content/12/11/e231961.long
[10]Bartoníček J, Rammelt S, Tuček M. Maisonneuve fractures of the ankle: a critical analysis review. JBJS Rev. 2022 Feb 21;10(2).
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35180143?tool=bestpractice.com
Esta manifesta dor e edema em porção proximal da fíbula e está associada a dor na perna e no tornozelo.[1]Inokuchi R, Jujo Y, Iwashita K, et al. Maisonneuve fracture: a type of ankle fracture. BMJ Case Rep. 2019 Nov 4;12(11):e231961.
https://casereports.bmj.com/content/12/11/e231961.long
Isso resulta da presença de uma fratura alta da fíbula com uma separação concomitante da sindesmose tibiofibular e fratura do maléolo medial ou ruptura do complexo do ligamento do tornozelo medial, representando basicamente uma dissociação da tíbia e da fíbula abaixo do nível de fratura da fíbula.[1]Inokuchi R, Jujo Y, Iwashita K, et al. Maisonneuve fracture: a type of ankle fracture. BMJ Case Rep. 2019 Nov 4;12(11):e231961.
https://casereports.bmj.com/content/12/11/e231961.long
A apresentação das fraturas de tornozelo pode ser protelada por conta de doenças associadas à neuropatia periférica, como o diabetes mellitus.