Caso clínico

Caso clínico

Uma mulher de 52 anos se apresenta após torcer gravemente seu tornozelo direito, ao descer os degraus da escada de sua casa, com dor imediata no maléolo lateral. No exame físico, seu tornozelo direito está agudamente edemaciado e sensível à palpação no maléolo lateral, e o pé está rotacionado externamente e lateralmente posicionado. Ela é incapaz de sustentar peso.

Outras apresentações

Fraturas do tornozelo geralmente são resultado de quedas de baixa energia, mas também podem ser observadas naqueles que apresentam trauma de alta energia.[4][5][6][7]​​​​​ No extremo de energia mais alta pode haver dano na pele sobrejacente, o que resulta em uma fratura exposta, sendo que a ferida ocorre comumente na região medial do tornozelo.[8][9]​​ Com menor frequência, pode haver dano concomitante do suprimento vascular do pé decorrente de luxação e subsequente emaranhamento dos vasos devido a posicionamento não anatômico do pé ou pode haver dano direto dos próprios vasos.

Outra apresentação da ruptura da articulação do tornozelo é homonimamente conhecida como fratura de Maisonneuve.[1][10] Esta manifesta dor e edema em porção proximal da fíbula e está associada a dor na perna e no tornozelo.[1]​ Isso resulta da presença de uma fratura alta da fíbula com uma separação concomitante da sindesmose tibiofibular e fratura do maléolo medial ou ruptura do complexo do ligamento do tornozelo medial, representando basicamente uma dissociação da tíbia e da fíbula abaixo do nível de fratura da fíbula.[1]

A apresentação das fraturas de tornozelo pode ser protelada por conta de doenças associadas à neuropatia periférica, como o diabetes mellitus.

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