Monitoramento

O escore de atividade de vasculite de Birmingham (BVAS) (Birmingham Vasculitis Activity Score) foi validado para avaliação inicial, com BVAS elevado na linha basal preditivo de um desfecho pior.[19][55][105] O BVAS pode ser usado para avaliar a eficácia do tratamento ao longo do tempo. Uma exacerbação da doença corresponde a um escore acima de 0; a remissão é indicada por um escore igual a 0.

Uma ferramenta validada, como o BVAS, ou o índice de danos por vasculite (Vasculitis Damage Index, VDI), é usada para avaliar a atividade da doença, o local e a extensão do comprometimento, além da qualidade de vida em geral.[59]

As avaliações devem incluir investigações clínicas, laboratoriais e as que dependerem do envolvimento de órgãos.[59] O uso de ciclofosfamida, azatioprina e outros agentes de imunossupressão exige monitoramento sanguíneo e urinário específico de acordo com os protocolos padrão.[59] A angiografia de repetição não é rotineiramente usada no acompanhamento, pois verificou-se que a melhora nos aspectos clínicos acompanha a resolução de aneurismas.[20][113]

Pacientes do sexo feminino devem ser submetidas anualmente a esfregaço cervical por 3 anos após terapia com ciclofosfamida.[59][114]

São recomendadas vacinas anuais contra gripe (influenza).[111] A vacina contra pneumococos deve ser oferecida se os níveis de anticorpos forem baixos.[111] Vacinas vivas não devem ser usadas até 3 meses após a interrupção da ciclofosfamida.

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