Monitoramento
Os pacientes que se apresentam a seu médico com regurgitação aórtica (RA) na avaliação inicial precisam ser rigorosamente acompanhados em virtude da evolução prolongada e de complicações potenciais da doença. Esses pacientes precisam ser seriamente monitorados com base na gravidade da RA, na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e nos diâmetros ventriculares esquerdos (VE).
Ecocardiografias seriadas são recomendadas a cada 3 a 5 anos em pacientes assintomáticos com RA crônica leve e a cada 1 a 2 anos em indivíduos assintomáticos com RA moderada.[1] Em pacientes com RA grave assintomática, a ecocardiografia é recomendada a cada 6 a 12 meses, com recomendação de monitoramento mais frequente em caso de dilatação do VE.[1]
Pacientes com dilatação da raiz aórtica e diâmetro >4 cm devem ser submetidos anualmente a avaliações em série da raiz aórtica e da aorta ascendente por ecocardiografia ou ressonância nuclear magnética. Em caso de aumento superior a 0.3 mm no diâmetro da aorta, recomenda-se a confirmação por angiotomografia computadorizada.
Pacientes que se submetem a reparo/substituição cirúrgica da valva aórtica necessitam de acompanhamento rigoroso durante a evolução pós-operatória precoce e tardia e precisam ser seriamente monitorados. Pacientes assintomáticos precisam ser acompanhados anualmente por meio de anamnese e exame físico completos. Qualquer alteração no quadro clínico exige ecocardiografia.
Pacientes com valva protética apresentam alto risco de tromboembolismo e precisam de terapia antitrombótica. O risco de sangramento deve ser avaliado contra o benefício da anticoagulação.
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