Complicações
Os efeitos adversos mais comuns das terapias inibidoras da proteína de morte celular programada 1 (PD-1) ou do ligante de morte celular programada 1 (PD-L1) são: anemia (45.4%), fadiga (34.3%), disfagia (30.0%) , neutropenia (19.6%), linfopenia (10.2%), hipertensão (9.3%) e lipase elevada (7.2%).[249] Outros efeitos adversos potenciais incluem colite, miocardite, pericardite e toxicidades cutâneas.[250]
Antes de iniciar o tratamento, oriente pacientes e cuidadores sobre os sintomas de efeitos adversos relacionados ao sistema imunológico.[197]
As pacientes que recebem imunoterapia devem ser monitoradas rigorosamente quanto à toxicidade relacionada ao tratamento e à disfunção endócrina. Diretrizes para monitoramento de pacientes e manejo de complicações estão disponíveis.[195][196][197][251]
Deve ser tratado com tamponamento vaginal, com ou sem o uso de solução de Monsel tópico, adrenalina (epinefrina), acetona ou ácido aminocaproico. A histerectomia radical poderá ser realizada, se necessário, e se a lesão for passível de cirurgia. Um breve ciclo de radioterapia também pode ser eficaz e deve ser integrado ao plano de tratamento global, caso a paciente não deseje preservar a fertilidade. O uso de embolização arterial é menos aceitável.
Uma complicação cirúrgica que geralmente é uma combinação de instabilidade e denervação. A cirurgia com preservação de nervos (histerectomia tipo C1) pode reduzir o risco dessa complicação.[138]
Evidências limitadas sugerem que o betanecol pode minimizar o risco de disfunção vesical ao diminuir o volume de urina residual pós-miccional. A eficácia dos diferentes tipos de cateterismo urinário pós-operatório (autocateterismo suprapúbico e intermitente) permanece não comprovada.[241] Pesquisas adicionais são necessárias para estes e outros tratamentos potenciais (por exemplo, cisaprida, treinamento vesical e acupuntura).
Consequências tardias da radioterapia. Mulheres que recebem doses de radiação maiores ou cujo tumor se estende até a vagina têm um risco elevado.[245] A manutenção da patência vaginal com dilatadores vaginais durante e após a radioterapia é importante não só para preservar a função sexual, mas também para permitir exames pélvicos de acompanhamento adequados.[246]
A prevalência relatada varia consideravelmente.[242][243][244] A conscientização e o aconselhamento da paciente (de preferência envolvendo os dois parceiros) são componentes muito importantes do tratamento da disfunção sexual. As abordagens farmacológicas incluem estrogênios tópicos e testosterona transcutânea. Encaminhamento a um fisioterapeuta especializado em condições relacionadas ao assoalho pélvico também pode ser benéfico.
Consequência tardia da radioterapia, que afeta 3.4% das mulheres após 5 anos.[247]
Uma complicação cirúrgica que pode causar uma incapacidade considerável.
Os tratamentos locais de excisão e ablação para câncer pré-invasivo e invasivo precoce aumentam o risco de nascimento pré-termo na gravidez subsequente.[129]
A maioria dos tratamentos padrão para o câncer cervical, como histerectomia e radioterapia, causa menopausa precoce e infertilidade permanente. Discuta os desejos reprodutivos, os riscos de disfunção ovariana e infertilidade, e as opções para preservação da fertilidade antes de iniciar o tratamento para pacientes em idade reprodutiva.[130][131]
Tratamentos que preservam a fertilidade, como a biópsia em cone e a traquelectomia simples ou radical, podem ser uma opção para mulheres selecionadas com câncer cervical em estádio inicial. Revisões sistemáticas sugerem que os resultados oncológicos são semelhantes para diferentes técnicas de preservação da fertilidade, mas que a traquelectomia radical vaginal pode alcançar melhores desfechos reprodutivos em comparação com as abordagens abdominal ou laparoscópica.[155][156][157][158]
As estratégias de preservação da fertilidade podem incluir a criopreservação de óvulos, embriões ou tecido ovariano.[131] A transposição ovariana (ooforopexia) pode ser oferecida a mulheres na pré-menopausa submetidas à radioterapia para manter a função ovariana e prevenir a insuficiência ovariana prematura.[131]
Consequências tardias da radioterapia. Risco de aproximadamente 3% após 5 anos.[248]
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