Epidemiologia

A síndrome de Cushing endógena é relativamente incomum na população em geral, com uma incidência de 1.8 a 3.2 por milhão da população ao ano.[6] No entanto, estudos com grupos de alto risco relatam uma prevalência significativamente maior.[3] O hipercortisolismo foi relatado em 0.5% a 1% dos pacientes com hipertensão, 2% a 3% dos pacientes com diabetes não controlada, 5% a 10% dos pacientes com massas adrenais e 11% dos pacientes com osteoporose e fraturas vertebrais.[3][7][8][9][10]​ Não está claro se esse aumento na prevalência se deve a testes com maior sensibilidade, maior reconhecimento da doença em grupos de alto risco ou variabilidade nos critérios de diagnóstico entre estudos antigos e mais recentes.

A síndrome de Cushing endógena é 3-4 vezes mais comum nas mulheres do que nos homens, e a doença de Cushing (tumor hipofisário secretor de hormônio adrenocorticotrófico) tem uma predominância de 4:1 a 5:1 das mulheres para os homens.[1][2]​ Nenhuma disparidade étnica na prevalência foi identificada. A maioria dos adultos é diagnosticada entre os 30 e os 50 anos de idade, embora possa ocorrer em qualquer idade. A síndrome de Cushing em crianças é incomum, mas bem documentada.[1][2]

A exposição a corticosteroide exógeno é a causa mais comum de síndrome de Cushing, mas não existe nenhum dado sobre a epidemiologia exata da doença exógena. Todas as estatísticas relatadas atualmente incluem apenas pacientes com síndrome de Cushing endógena.

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