Pacientes com MM indolente (MMI; assintomático) não necessitam de terapia imediata; o início do tratamento nesses pacientes pode ser adiado até o aparecimento da doença ativa.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[78]Raje N, Yee AJ. How we approach smoldering multiple myeloma. J Clin Oncol. 2020 Apr 10;38(11):1119-25.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.19.02834
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32004107?tool=bestpractice.com
Os pacientes com MMI devem ser monitorados rigorosamente ou incluídos em um ensaio clínico, se disponível/elegível, especialmente aqueles com MMI de alto risco.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[78]Raje N, Yee AJ. How we approach smoldering multiple myeloma. J Clin Oncol. 2020 Apr 10;38(11):1119-25.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.19.02834
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32004107?tool=bestpractice.com
Consulte Critérios para estratificação de risco.
Pacientes com MM ativo devem iniciar o tratamento no momento do diagnóstico. O objetivo do tratamento é induzir a remissão, prolongar a sobrevida, aliviar os sintomas e preservar a qualidade de vida, minimizando a toxicidade.
Todos os pacientes devem ser submetidos à terapia de indução. O tratamento é orientado pela elegibilidade para transplante de células-tronco (TCT) e estratificação de risco. A capacidade funcional, a idade e as comorbidades determinam se um paciente é candidato à terapia de alta dose e ao TCT.[79]Bird JM, Owen RG, D'Sa S, et al. Guidelines for the diagnosis and management of multiple myeloma 2011. Br J Haematol. 2011 Jul;154(1):32-75.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08573.x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21569004?tool=bestpractice.com
[80]Koreth J, Cutler CS, Djulbegovic B, et al. High-dose therapy with single autologous transplantation versus chemotherapy for newly diagnosed multiple myeloma: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Biol Blood Marrow Transplant. 2007 Feb;13(2):183-96.
https://www.astctjournal.org/article/S1083-8791(06)00644-6/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17241924?tool=bestpractice.com
[81]Mikhael J, Ismaila N, Cheung MC, et al. Treatment of multiple myeloma: ASCO and CCO joint clinical practice guideline. J Clin Oncol. 2019 May 10;37(14):1228-63.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.02096
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30932732?tool=bestpractice.com
[82]Branagan A, Lei M, Lou U, et al. Current treatment strategies for multiple myeloma. JCO Oncol Pract. 2020 Jan;16(1):5-14.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JOP.19.00244
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32039665?tool=bestpractice.com
A avaliação da fragilidade (por exemplo, usando o escore de fragilidade do International Myeloma Working Group; escore do perfil de risco da UK Myeloma Research Alliance) deve ser considerada em pacientes idosos para personalizar melhor a seleção da terapia e a dosagem dos medicamentos.[83]Facon T, Leleu X, Manier S. How I treat multiple myeloma in geriatric patients. Blood. 2024 Jan 18;143(3):224-32.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10808246
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36693134?tool=bestpractice.com
[84]Palumbo A, Bringhen S, Mateos MV, et al. Geriatric assessment predicts survival and toxicities in elderly myeloma patients: an International Myeloma Working Group report. Blood. 2015 Mar 26;125(13):2068-74.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4375104
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25628469?tool=bestpractice.com
[85]Cook G, Royle KL, Pawlyn C, et al. A clinical prediction model for outcome and therapy delivery in transplant-ineligible patients with myeloma (UK Myeloma Research Alliance Risk Profile): a development and validation study. Lancet Haematol. 2019 Mar;6(3):e154-e166.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6391517
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30738834?tool=bestpractice.com
Pacientes elegíveis para TCT devem ser encaminhados para um centro especializado em células-tronco.
A terapia de manutenção deve seguir o TCT ou a terapia de indução em não candidatos ao transplante.
Candidatos a transplante: terapia de indução
Os esquemas de terapia de indução usam uma combinação de três (triplo) ou quatro (quádruplo) medicamentos, incluindo:
Inibidor de proteassoma (por exemplo, bortezomibe, carfilzomibe, ixazomibe)
Medicamento imunomodulador (por exemplo, lenalidomida, talidomida)
Anticorpo monoclonal direcionado a CD38 (por exemplo, daratumumabe, isatuximabe)
Corticosteroide (por exemplo, dexametasona)
Quimioterapia (por exemplo, ciclofosfamida, doxorrubicina, cisplatina, etoposídeo), em alguns casos
Em muitas instituições, o uso de esquemas não quimioterápicos (compreendendo apenas agentes direcionados e um corticosteroide) substituiu esquemas baseados em quimioterapia devido à sua melhor eficácia e tolerabilidade.[86]Cavo M, Zamagni E, Tosi P, et al. Superiority of thalidomide and dexamethasone over vincristine-doxorubicin-dexamethasone (VAD) as primary therapy in preparation for autologous transplantation for multiple myeloma. Blood. 2005 Jul 1;106(1):35-9.
https://ashpublications.org/blood/article/106/1/35/103142/Superiority-of-thalidomide-and-dexamethasone-over
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15761019?tool=bestpractice.com
[87]Cavo M, Pantani L, Pezzi A, et al. Bortezomib-thalidomide-dexamethasone (VTD) is superior to bortezomib-cyclophosphamide-dexamethasone (VCD) as induction therapy prior to autologous stem cell transplantation in multiple myeloma. Leukemia. 2015 Dec;29(12):2429-31.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26442610?tool=bestpractice.com
Os esquemas de indução recomendados para candidatos a transplante incluem:[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Bortezomibe associado a lenalidomida e dexametasona (VRD)
Carfilzomibe associado a lenalidomida e dexametasona (KRD)
Daratumumabe associado a bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (Dara-VRD)
Esquemas alternativos de indução que podem ser considerados para candidatos a transplante incluem:[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Ixazomibe associado a lenalidomida e dexametasona (IRD)
Bortezomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (VCD)
Bortezomibe associado a doxorrubicina e dexametasona (PAD)
Carfilzomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (KCD)
Ixazomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (ICD)
Daratumumae associado a bortezomibe, talidomida e dexametasona (Dara-VTD)
Daratumumabe associado a bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona (Dara-VCD)
Daratumumabe associado a carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona (Dara-KRD)
Daratumumabe associado a ixazomibe, lenalidomida e dexametasona (Dara-IRD)
Bortezomibe associado a talidomida, dexametasona, cisplatina, doxorrubicina, ciclofosfamida e etoposídeo (VTD-PACE; opção para doença de alto risco ou agressiva)
Isatuximabe associado a bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (Isa-VRD)
Todos os pacientes elegíveis para transplante devem ser tratados com um esquema quádruplo ou triplo, se tolerado.[44]Dimopoulos MA, Moreau P, Terpos E, et al. Multiple myeloma: EHA-ESMO clinical practice guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. Ann Oncol. 2021 Mar;32(3):309-22.
https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(20)43169-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33549387?tool=bestpractice.com
[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Os esquemas quádruplos não quimioterápicos oferecem melhores taxas de resposta em comparação aos esquemas triplos não quimioterápicos, enquanto os esquemas triplos não quimioterápicos oferecem melhores taxas de resposta em comparação aos esquemas de dois medicamentos (duplos) não quimioterápicos.[88]Moreau P, Attal M, Facon T. Frontline therapy of multiple myeloma. Blood. 2015 May 14;125(20):3076-84.
https://ashpublications.org/blood/article/125/20/3076/33969/Frontline-therapy-of-multiple-myeloma
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25838345?tool=bestpractice.com
[89]Rajkumar SV. Multiple myeloma: 2024 update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2024 Sep;99(9):1802-24.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajh.27422
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38943315?tool=bestpractice.com
[90]Goldschmidt H, Mai EK, Bertsch U, et al. Addition of isatuximab to lenalidomide, bortezomib, and dexamethasone as induction therapy for newly diagnosed, transplantation-eligible patients with multiple myeloma (GMMG-HD7): part 1 of an open-label, multicentre, randomised, active-controlled, phase 3 trial. Lancet Haematol. 2022 Nov;9(11):e810-21.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36328040?tool=bestpractice.com
[91]Sonneveld P, Dimopoulos MA, Boccadoro M, et al. Daratumumab, bortezomib, lenalidomide, and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2024 Jan 25;390(4):301-13.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2312054?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38084760?tool=bestpractice.com
Um esquema duplo (por exemplo, lenalidomida associada à dexametasona [RD], bortezomibe associado a dexametasona [VD] ou talidomida associada à dexametasona [TD]) pode ser considerado para tratamento inicial em pacientes inadequados para esquemas quádruplos ou triplos (por exemplo, devido à baixa capacidade funcional), com um terceiro agente adicionado se a capacidade funcional melhorar.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Se os pacientes não responderem ao esquema inicial de terapia de indução, um esquema de indução diferente deve ser tentado.
Os candidatos a transplante não devem receber mais do que 4 a 6 ciclos de terapia de indução antes da coleta de células-tronco para minimizar a toxicidade das células-tronco e maximizar o rendimento das células-tronco.[44]Dimopoulos MA, Moreau P, Terpos E, et al. Multiple myeloma: EHA-ESMO clinical practice guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. Ann Oncol. Ann Oncol. 2021 Mar;32(3):309-22.
https://www.annalsofoncology.org/article/S0923-7534(20)43169-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33549387?tool=bestpractice.com
[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O daratumumabe está disponível em formulação intravenosa ou subcutânea (daratumumabe/hialuronidase).[92]Mateos MV, Nahi H, Legiec W, et al. Subcutaneous versus intravenous daratumumab in patients with relapsed or refractory multiple myeloma (COLUMBA): a multicentre, open-label, non-inferiority, randomised, phase 3 trial. Lancet Haematol. 2020 May;7(5):e370-80.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32213342?tool=bestpractice.com
[93]Chari A, Rodriguez-Otero P, McCarthy H, et al. Subcutaneous daratumumab plus standard treatment regimens in patients with multiple myeloma across lines of therapy (PLEIADES): an open-label phase II study. Br J Haematol. 2021 Mar;192(5):869-78.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjh.16980
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33216361?tool=bestpractice.com
A dosagem e a administração são diferentes para cada formulação, mas qualquer uma das formulações pode ser considerada nos esquemas contendo daratumumabe (incluindo aqueles usados no cenário recidivado e refratário).[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Transplante de células-tronco (TCT)
As opções incluem TCT autólogo ou alogênico, simples ou duplo (em tandem). A coleta de um número suficiente de células-tronco hematopoiéticas após a terapia de indução é essencial para o TCT autólogo.
TCT autólogo
O TCT autólogo único é a abordagem padrão para pacientes elegíveis para transplante.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Isso alcança taxas de remissão completa de 40%, mas a duração mediana da resposta é de apenas 2 a 3 anos.[94]Attal M, Harousseau JL, Facon T, et al; InterGroupe Francophone du Myélome. Single versus double autologous stem cell transplantation for multiple myeloma. N Engl J Med. 2003 Dec 25;349(26):2495-502.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa032290
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14695409?tool=bestpractice.com
O TCT autólogo duplo (ou seja, um segundo TCT realizado até 3 a 6 meses após o primeiro TCT) pode ser considerado caso os pacientes tenham doença de alto risco e/ou caso uma resposta completa ou uma resposta parcial muito boa não tenha sido alcançada após o primeiro TCT.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
O TCT autólogo duplo aumenta a taxa de resposta e a duração da resposta nesses pacientes.[94]Attal M, Harousseau JL, Facon T, et al; InterGroupe Francophone du Myélome. Single versus double autologous stem cell transplantation for multiple myeloma. N Engl J Med. 2003 Dec 25;349(26):2495-502.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa032290
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14695409?tool=bestpractice.com
[95]Cavo M, Tosi P, Zamagni E, et al. Prospective, randomized study of single compared with double autologous stem-cell transplantation for multiple myeloma: Bologna 96 clinical study. J Clin Oncol. 2007 Jun 10;25(17):2434-41.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2006.10.2509
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17485707?tool=bestpractice.com
A mortalidade relacionada ao tratamento é maior com o TCT autólogo duplo (aproximadamente 5%) em comparação com o TCT autólogo único (aproximadamente 3%).[96]Kumar A, Kharfan-Dabaja MA, Glasmacher A, et al. Tandem versus single autologous hematopoietic cell transplantation for the treatment of multiple myeloma: a systematic review and meta-analysis. J Natl Cancer Inst. 2009 Jan 21;101(2):100-6.
https://academic.oup.com/jnci/article/101/2/100/1205446?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19141779?tool=bestpractice.com
Momento para o TCT autólogo
Recomenda-se o TCT autólogo inicial (ou seja, após 3 a 6 ciclos de terapia de indução), mas pode-se considerar adiar o TCT autólogo até a progressão para pacientes selecionados (ou seja, aqueles que não têm doença de alto risco e estão respondendo bem ao tratamento sistêmico).[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[89]Rajkumar SV. Multiple myeloma: 2024 update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2024 Sep;99(9):1802-24.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajh.27422
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38943315?tool=bestpractice.com
O TCT autólogo inicial está associado a maiores taxas de resposta completa, negatividade da doença residual mínima e melhor sobrevida livre de progressão, em comparação com o adiamento do TCT autólogo até a progressão.[97]Attal M, Lauwers-Cances V, Hulin C, et al; IFM 2009 Study. Lenalidomide, bortezomib, and dexamethasone with transplantation for myeloma. N Engl J Med. 2017 Apr 6;376(14):1311-20.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1611750
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28379796?tool=bestpractice.com
[98]Richardson PG, Jacobus SJ, Weller EA, et al. Triplet therapy, transplantation, and maintenance until progression in myeloma. N Engl J Med. 2022 Jul 14;387(2):132-47.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2204925?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35660812?tool=bestpractice.com
[99]Perrot A, Lauwers-Cances V, Cazaubiel T, et al. Early versus late autologous stem cell transplant in newly diagnosed multiple myeloma: long-term follow-up analysis of the IFM 2009 trial. Blood. 2020;126:39.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S00064971186936
Entretanto, não foi demonstrado benefício na sobrevida global.[97]Attal M, Lauwers-Cances V, Hulin C, et al; IFM 2009 Study. Lenalidomide, bortezomib, and dexamethasone with transplantation for myeloma. N Engl J Med. 2017 Apr 6;376(14):1311-20.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1611750
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28379796?tool=bestpractice.com
TCT alogênico
O TCT alogênico não é rotineiramente recomendado para pacientes elegíveis para transplante, mas pode ser considerado em pacientes selecionados (por exemplo, aqueles com doença de alto risco) se um doador compatível estiver disponível.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[81]Mikhael J, Ismaila N, Cheung MC, et al. Treatment of multiple myeloma: ASCO and CCO joint clinical practice guideline. J Clin Oncol. 2019 May 10;37(14):1228-63.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.02096
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30932732?tool=bestpractice.com
Ele só deve ser realizado em um centro especializado ou em um ambiente de ensaio clínico.[81]Mikhael J, Ismaila N, Cheung MC, et al. Treatment of multiple myeloma: ASCO and CCO joint clinical practice guideline. J Clin Oncol. 2019 May 10;37(14):1228-63.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.02096
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30932732?tool=bestpractice.com
[100]Lokhorst H, Einsele H, Vesole D, et al; International Myeloma Working Group. International Myeloma Working Group consensus statement regarding the current status of allogeneic stem-cell transplantation for multiple myeloma. J Clin Oncol. 2010 Oct 10;28(29):4521-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20697091?tool=bestpractice.com
O TCT alogênico promove sobrevida livre de doença no longo prazo em alguns pacientes, mas a mortalidade relacionada ao transplante é elevada. A doença do enxerto contra o hospedeiro, aguda ou crônica, pode complicar as estratégias de TCT alogênico.
Esquemas de condicionamento para TCT
Os pacientes devem receber condicionamento com terapia de alta dose antes de serem submetidos ao TCT (por exemplo, alta dose de melfalano para TCT autólogo; fludarabina associada a melfalano, ou irradiação corporal total, para TCT alogênico).[101]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: hematopoietic cell transplantation [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_3
[102]Palumbo A, Bringhen S, Bruno B, et al. Melphalan 200 mg/m² versus melphalan 100 mg/m² in newly diagnosed myeloma patients: a prospective, multicenter phase 3 study. Blood. 2010 Mar 11;115(10):1873-9.
https://ashpublications.org/blood/article/115/10/1873/26830/Melphalan-200-mg-m2-versus-melphalan-100-mg-m2-in
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19965659?tool=bestpractice.com
[103]Greil C, Engelhardt M, Finke J, et al. Allogeneic stem cell transplantation in multiple myeloma. Cancers (Basel). 2021 Dec 23;14(1):55.
https://www.mdpi.com/2072-6694/14/1/55
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35008228?tool=bestpractice.com
[104]Maymani H, Lin P, Saliba RM, et al. Comparison of outcomes of allogeneic hematopoietic cell transplantation for multiple myeloma using three different conditioning regimens. Biol Blood Marrow Transplant. 2019 May;25(5):1039-44.
https://www.astctjournal.org/article/S1083-8791(19)30024-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30639822?tool=bestpractice.com
Não candidatos a transplante: terapia de indução
Os pacientes mais velhos (idade >65-70 anos), frágeis e/ou com certas comorbidades, deficiências ou disfunção orgânica (por exemplo, cardíaca, pulmonar, hepática, gastrointestinal, renal) geralmente são inadequados para o transplante.[105]Palumbo A, Rajkumar SV, San Miguel JF, et al. International Myeloma Working Group consensus statement for the management, treatment, and supportive care of patients with myeloma not eligible for standard autologous stem-cell transplantation. J Clin Oncol. 2014 Feb 20;32(6):587-600.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2013.48.7934
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24419113?tool=bestpractice.com
Os esquemas de indução recomendados para não candidatos a transplante incluem:[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[106]Leleu X, Hulin C, Lambert J, et al. Isatuximab, lenalidomide, dexamethasone and bortezomib in transplant-ineligible multiple myeloma: the randomized phase 3 BENEFIT trial. Nat Med. 2024 Jun 3.
https://www.nature.com/articles/s41591-024-03050-2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38830994?tool=bestpractice.com
[107]Facon T, Dimopoulos MA, Leleu XP, et al. Isatuximab, bortezomib, lenalidomide, and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2024 Jun 3.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2400712?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38832972?tool=bestpractice.com
Bortezomibe associado a lenalidomida e dexametasona (VRD)
Daratumumabe associado a lenalidomida e dexametasona (Dara-RD)
Isatuximabe associado a bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (Isa-VRD)
Daratumumabe associado a bortezomibe, melfalano e prednisolona (Dara-VMP)
Carfilzomibe associado a lenalidomida e dexametasona (KRD)
Daratumumabe associado a bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona (Dara-VCD)
Esquemas alternativos de indução que podem ser considerados para não candidatos a transplante incluem:[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Ixazomibe associado a lenalidomida e dexametasona (IRD)
Lenalidomida associada à dexametasona (RD)
Bortezomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (VCD)
Bortezomibe associado a dexametasona (VD)
Bortezomibe associado a lenalidomida e dexametasona (VRD com dose ajustada [VRD-lite]; para pacientes frágeis)
Carfilzomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (KCD)
Ixazomibe associado a ciclofosfamida e dexametasona (ICD)
Lenalidomida associada a ciclofosfamida e dexametasona (RCD)
A escolha da terapia de indução para não candidatos a transplante deve levar em consideração a idade do paciente, a capacidade funcional e os riscos associados a cada esquema.[105]Palumbo A, Rajkumar SV, San Miguel JF, et al. International Myeloma Working Group consensus statement for the management, treatment, and supportive care of patients with myeloma not eligible for standard autologous stem-cell transplantation. J Clin Oncol. 2014 Feb 20;32(6):587-600.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2013.48.7934
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24419113?tool=bestpractice.com
A modificação da dose geralmente é necessária para pacientes frágeis.
Os esquemas triplos e quádruplos são preferíveis aos esquemas duplos devido a melhores desfechos de sobrevida e taxas de resposta.[89]Rajkumar SV. Multiple myeloma: 2024 update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2024 Sep;99(9):1802-24.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajh.27422
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38943315?tool=bestpractice.com
[108]Botta C, Gigliotta E, Paiva B, et al. Network meta-analysis of randomized trials in multiple myeloma: efficacy and safety in frontline therapy for patients not eligible for transplant. Hematol Oncol. 2022 Dec;40(5):987-98.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hon.3041
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35794705?tool=bestpractice.com
No entanto, esquemas duplos podem ser apropriados para não candidatos a transplante idosos e/ou frágeis, com comorbidades específicas e baixa capacidade funcional.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Terapia de manutenção
A terapia de manutenção após o TCT, ou após a terapia de indução em não candidatos a transplante, é necessária para manter a remissão e prolongar a sobrevida.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[81]Mikhael J, Ismaila N, Cheung MC, et al. Treatment of multiple myeloma: ASCO and CCO joint clinical practice guideline. J Clin Oncol. 2019 May 10;37(14):1228-63.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.02096
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30932732?tool=bestpractice.com
[109]Gay F, Jackson G, Rosiñol L, et al. Maintenance treatment and survival in patients with myeloma: a systematic review and network meta-analysis. JAMA Oncol. 2018 Oct 1;4(10):1389-97.
https://jamanetwork.com/journals/jamaoncology/fullarticle/2696339
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30098165?tool=bestpractice.com
A escolha da terapia de manutenção pode ser orientada pela estratificação de risco e pela escolha da terapia de indução.
A terapia de manutenção com lenalidomida (preferencial) ou bortezomibe é recomendada para pacientes que não apresentam doença de alto risco.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[81]Mikhael J, Ismaila N, Cheung MC, et al. Treatment of multiple myeloma: ASCO and CCO joint clinical practice guideline. J Clin Oncol. 2019 May 10;37(14):1228-63.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.18.02096
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30932732?tool=bestpractice.com
[110]McCarthy PL, Holstein SA, Petrucci MT, et al. Lenalidomide maintenance after autologous stem-cell transplantation in newly diagnosed multiple myeloma: a meta-analysis. J Clin Oncol. 2017 Oct 10;35(29):3279-89.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2017.72.6679
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742454?tool=bestpractice.com
[111]Jackson GH, Davies FE, Pawlyn C, et al. Lenalidomide maintenance versus observation for patients with newly diagnosed multiple myeloma (Myeloma XI): a multicentre, open-label, randomised, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2019 Jan;20(1):57-73.
https://www.thelancet.com/journals/lanonc/article/PIIS1470-2045(18)30687-9/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30559051?tool=bestpractice.com
[112]Goldschmidt H, Lokhorst HM, Mai EK, et al. Bortezomib before and after high-dose therapy in myeloma: long-term results from the phase III HOVON-65/GMMG-HD4 trial. Leukemia. 2018 Feb;32(2):383-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28761118?tool=bestpractice.com
[113]Mellqvist UH, Gimsing P, Hjertner O, et al. Bortezomib consolidation after autologous stem cell transplantation in multiple myeloma: a Nordic Myeloma Study Group randomized phase 3 trial. Blood. 2013 Jun 6;121(23):4647-54.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3674665
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23616624?tool=bestpractice.com
[114]Niesvizky R, Flinn IW, Rifkin R, et al. Community-based phase IIIB trial of three UPFRONT bortezomib-based myeloma regimens. J Clin Oncol. 2015 Nov 20;33(33):3921-9.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2014.58.7618
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26056177?tool=bestpractice.com
Para pacientes com doença de alto risco, os seguintes esquemas de manutenção podem ser considerados:[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[115]Nooka AK, Kaufman JL, Muppidi S, et al. Consolidation and maintenance therapy with lenalidomide, bortezomib and dexamethasone (RVD) in high-risk myeloma patients. Leukemia. 2014 Mar;28(3):690-3.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24220275?tool=bestpractice.com
[116]Joseph NS, Kaufman JL, Dhodapkar MV, et al. Long-term follow-up results of lenalidomide, bortezomib, and dexamethasone induction therapy and risk-adapted maintenance approach in newly diagnosed multiple myeloma. J Clin Oncol. 2020 Jun 10;38(17):1928-37.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7587409
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32298201?tool=bestpractice.com
[117]Gay F, Musto P, Rota-Scalabrini D, et al. Carfilzomib with cyclophosphamide and dexamethasone or lenalidomide and dexamethasone plus autologous transplantation or carfilzomib plus lenalidomide and dexamethasone, followed by maintenance with carfilzomib plus lenalidomide or lenalidomide alone for patients with newly diagnosed multiple myeloma (FORTE): a randomised, open-label, phase 2 trial. Lancet Oncol. 2021 Dec;22(12):1705-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34774221?tool=bestpractice.com
[118]Voorhees PM, Sborov DW, Laubach J, et al. Addition of daratumumab to lenalidomide, bortezomib, and dexamethasone for transplantation-eligible patients with newly diagnosed multiple myeloma (GRIFFIN): final analysis of an open-label, randomised, phase 2 trial. Lancet Haematol. 2023 Oct;10(10):e825-37.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37708911?tool=bestpractice.com
[119]Moreau P, Hulin C, Perrot A, et al. Maintenance with daratumumab or observation following treatment with bortezomib, thalidomide, and dexamethasone with or without daratumumab and autologous stem-cell transplant in patients with newly diagnosed multiple myeloma (CASSIOPEIA): an open-label, randomised, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2021 Oct;22(10):1378-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34529931?tool=bestpractice.com
Bortezomibe associado a lenalidomida
Carfilzomibe associado a lenalidomida (após SCT autólogo ou alogênico)
Daratumumabe com ou sem lenalidomida (após SCT autólogo)
A terapia de manutenção com ixazomibe melhora a sobrevida livre de progressão em pacientes elegíveis e não elegíveis para transplante.[120]Dimopoulos MA, Gay F, Schjesvold F, et al. Oral ixazomib maintenance following autologous stem cell transplantation (TOURMALINE-MM3): a double-blind, randomised, placebo-controlled phase 3 trial. Lancet. 2019 Jan 19;393(10168):253-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30545780?tool=bestpractice.com
[121]Dimopoulos MA, Špička I, Quach H, et al. Ixazomib as postinduction maintenance for patients with newly diagnosed multiple myeloma not undergoing autologous stem cell transplantation: the phase III TOURMALINE-MM4 trial. J Clin Oncol. 2020 Dec 1;38(34):4030-41.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.20.02060
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33021870?tool=bestpractice.com
No entanto, uma análise interina de dois ensaios clínicos randomizados e controlados não relatou diferenças estatisticamente significativas na sobrevida global entre ixazomibe e placebo.[122]Dimopoulos MA, Rajkumar V, Lonial S, et al. Interim analyses of overall survival (OS) from the TOURMALINE MM3 & MM4 studies of ixazomib maintenance following primary therapy in multiple myeloma (MM). Paper presented at: 63rd ASH Annual Meeting. Dec 11-14, 2021. Atlanta, GA/online. 653. Myeloma and plasma cell dyscrasias: clinical-prospective therapeutic trials. Blood. 2021 Nov 23;138(suppl 1):1656.
https://ashpublications.org/blood/article/138/Supplement%201/1656/480176/Interim-Analyses-of-Overall-Survival-OS-from-the
A terapia de manutenção deve ser mantida até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Recidiva ou doença refratária
Quase todos os pacientes, que respondem inicialmente ao tratamento, eventualmente poderão apresentar recidiva.
A terapia de resgate para pacientes com MM recidivado ou refratário (MMRR) deve levar em consideração o tratamento anterior e a duração da resposta, a agressividade da recidiva e fatores do paciente (por exemplo, capacidade funcional, fragilidade). Um ensaio clínico deve ser considerado para todos os pacientes com MMRR.
Os pacientes com recidiva >6 meses após a conclusão do tratamento inicial podem ser retratados com o mesmo esquema.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Os pacientes com recidiva ≤6 meses após a conclusão do tratamento inicial podem ser mudados para um esquema diferente contendo um agente direcionado de nova geração ou um tipo diferente de agente direcionado.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Por exemplo, os pacientes que apresentam recidiva em ou após um esquema contendo bortezomibe (ou seja, refratários ao bortezomibe) podem ser mudados para um esquema contendo carfilzomibe (um inibidor de proteassoma de segunda geração), e pacientes que são refratários à lenalidomida podem ser mudados para um esquema contendo pomalidomida (um agente imunomodulador de segunda geração).
Se tolerados, os esquemas triplos são preferenciais aos esquemas duplos devido à melhor taxa de resposta e sobrevida.[123]Sun Z, Zheng F, Wu S, et al. Triplet versus doublet combination regimens for the treatment of relapsed or refractory multiple myeloma: a meta-analysis of phase III randomized controlled trials. Crit Rev Oncol Hematol. 2017 May;113:249-55.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28427514?tool=bestpractice.com
No entanto, o risco de eventos adversos de graus 3 e 4 é maior com os esquemas triplos.[123]Sun Z, Zheng F, Wu S, et al. Triplet versus doublet combination regimens for the treatment of relapsed or refractory multiple myeloma: a meta-analysis of phase III randomized controlled trials. Crit Rev Oncol Hematol. 2017 May;113:249-55.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28427514?tool=bestpractice.com
Pacientes incapazes de tolerar esquemas triplos devem receber um esquema duplo (por exemplo, dexametasona combinada com lenalidomida, pomalidomida, bortezomibe ou carfilzomibe).[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[124]Weber DM, Chen C, Niesvizky R, et al; Multiple Myeloma (009) Study Investigators. Lenalidomide plus dexamethasone for relapsed multiple myeloma in North America. N Engl J Med. 2007 Nov 22;357(21):2133-42.
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa070596
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18032763?tool=bestpractice.com
[125]Dimopoulos M, Spencer A, Attal M, et al. Lenalidomide plus dexamethasone for relapsed or refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2007 Nov 22;357(21):2123-32.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa070594?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200www.ncbi.nlm.nih.gov
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18032762?tool=bestpractice.com
[126]San Miguel J, Weisel K, Moreau P, et al. Pomalidomide plus low-dose dexamethasone versus high-dose dexamethasone alone for patients with relapsed and refractory multiple myeloma (MM-003): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2013 Oct;14(11):1055-66.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24007748?tool=bestpractice.com
[127]Mikhael JR, Belch AR, Prince HM, et al. High response rate to bortezomib with or without dexamethasone in patients with relapsed or refractory multiple myeloma: results of a global phase 3b expanded access program. Br J Haematol. 2009 Jan;144(2):169-75.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19036114?tool=bestpractice.com
[128]Dimopoulos MA, Moreau P, Palumbo A, et al; ENDEAVOR Investigators. Carfilzomib and dexamethasone versus bortezomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (ENDEAVOR): a randomised, phase 3, open-label, multicentre study. Lancet Oncol. 2016 Jan;17(1):27-38.
https://iris.unito.it/retrieve/e27ce428-8ced-2581-e053-d805fe0acbaa/Dimopoulos%20Carf-Dex%20vs%20Bort-dex%20Lancet%20Oncol%202016.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26671818?tool=bestpractice.com
Agentes e esquemas direcionados para doença recidivada ou refratária
Carfilzomibe: usado em combinação com lenalidomida e dexametasona; dexametasona; daratumumabe e dexametasona; ou isatuximabe e dexametasona, naqueles que receberam de uma a três terapias anteriores.[128]Dimopoulos MA, Moreau P, Palumbo A, et al; ENDEAVOR Investigators. Carfilzomib and dexamethasone versus bortezomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (ENDEAVOR): a randomised, phase 3, open-label, multicentre study. Lancet Oncol. 2016 Jan;17(1):27-38.
https://iris.unito.it/retrieve/e27ce428-8ced-2581-e053-d805fe0acbaa/Dimopoulos%20Carf-Dex%20vs%20Bort-dex%20Lancet%20Oncol%202016.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26671818?tool=bestpractice.com
[129]Stewart AK, Rajkumar SV, Dimopoulos MA, et al. Carfilzomib, lenalidomide, and dexamethasone for relapsed multiple myeloma. N Engl J Med. 2015 Jan 8;372(2):142-52.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1411321?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200www.ncbi.nlm.nih.gov
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25482145?tool=bestpractice.com
[130]Dimopoulos M, Wang M, Maisnar V, et al. Response and progression-free survival according to planned treatment duration in patients with relapsed multiple myeloma treated with carfilzomib, lenalidomide, and dexamethasone (KRd) versus lenalidomide and dexamethasone (Rd) in the phase III ASPIRE study. J Hematol Oncol. 2018 Apr 4;11(1):49.
https://jhoonline.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13045-018-0583-7
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29615082?tool=bestpractice.com
[131]Dimopoulos M, Quach H, Mateos MV, et al. Carfilzomib, dexamethasone, and daratumumab versus carfilzomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (CANDOR): results from a randomised, multicentre, open-label, phase 3 study. Lancet. 2020 Jul 18;396(10245):186-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32682484?tool=bestpractice.com
[132]Usmani SZ, Quach H, Mateos MV, et al. Carfilzomib, dexamethasone, and daratumumab versus carfilzomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (CANDOR): updated outcomes from a randomised, multicentre, open-label, phase 3 study. Lancet Oncol. 2022 Jan;23(1):65-76.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34871550?tool=bestpractice.com
[133]Moreau P, Dimopoulos MA, Mikhael J, et al. Isatuximab, carfilzomib, and dexamethasone in relapsed multiple myeloma (IKEMA): a multicentre, open-label, randomised phase 3 trial. Lancet. 2021 Jun 19;397(10292):2361-71.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34097854?tool=bestpractice.com
Pomalidomida: usada em combinação com carfilzomibe ou bortezomibe e dexametasona em pacientes que receberam de uma a três terapias anteriores, ou em combinação com dexametasona (com ou sem ciclofosfamida) em pacientes que receberam pelo menos duas terapias anteriores (incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma) e apresentaram progressão da doença em ou até 60 dias após a conclusão da última terapia.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[126]San Miguel J, Weisel K, Moreau P, et al. Pomalidomide plus low-dose dexamethasone versus high-dose dexamethasone alone for patients with relapsed and refractory multiple myeloma (MM-003): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2013 Oct;14(11):1055-66.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24007748?tool=bestpractice.com
[134]Sonneveld P, Zweegman S, Cavo M, et al. Carfilzomib, pomalidomide, and dexamethasone as second-line therapy for lenalidomide-refractory multiple myeloma. Hemasphere. 2022 Oct;6(10):e786.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9529060
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36204691?tool=bestpractice.com
[135]Richardson PG, Oriol A, Beksac M, et al. Pomalidomide, bortezomib, and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma previously treated with lenalidomide (OPTIMISMM): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2019 Jun;20(6):781-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31097405?tool=bestpractice.com
[136]Shah JJ, Stadtmauer EA, Abonour R, et al. Carfilzomib, pomalidomide, and dexamethasone for relapsed or refractory myeloma. Blood. 2015 Nov 12;126(20):2284-90.
https://ashpublications.org/blood/article/126/20/2284/103856/Carfilzomib-pomalidomide-and-dexamethasone-for
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26384354?tool=bestpractice.com
[137]Baz RC, Martin TG 3rd, Lin HY, et al. Randomized multicenter phase 2 study of pomalidomide, cyclophosphamide, and dexamethasone in relapsed refractory myeloma. Blood. 2016 May 26;127(21):2561-8.
https://ashpublications.org/blood/article/127/21/2561/35170/Randomized-multicenter-phase-2-study-of
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26932802?tool=bestpractice.com
[138]Hanaizi Z, Flores B, Hemmings R, et al. The European Medicines Agency review of pomalidomide in combination with low-dose dexamethasone for the treatment of adult patients with multiple myeloma: summary of the scientific assessment of the Committee for Medicinal Products for Human Use. Oncologist. 2015 Mar;20(3):329-34.
https://academic.oup.com/oncolo/article/20/3/329/6399920
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25673103?tool=bestpractice.com
Nos EUA, a pomalidomida está disponível apenas por meio de um programa de Estratégia de Avaliação e Mitigação de Riscos (REMS).
Daratumumabe: usado em combinação com pomalidomida e dexametasona em pacientes que receberam pelo menos uma linha de terapia anterior (incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma); ou em combinação com lenalidomida ou bortezomibe e dexametasona em pacientes que receberam pelo menos uma terapia anterior; ou em combinação com carfilzomibe associado a dexametasona em pacientes que receberam de uma a três terapias anteriores; ou como monoterapia em pacientes que receberam pelo menos três terapias anteriores (incluindo um inibidor de proteassoma e um agente imunomodulador) ou que são duplamente refratários a um inibidor de proteassoma e um agente imunomodulador.[131]Dimopoulos M, Quach H, Mateos MV, et al. Carfilzomib, dexamethasone, and daratumumab versus carfilzomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (CANDOR): results from a randomised, multicentre, open-label, phase 3 study. Lancet. 2020 Jul 18;396(10245):186-97.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32682484?tool=bestpractice.com
[132]Usmani SZ, Quach H, Mateos MV, et al. Carfilzomib, dexamethasone, and daratumumab versus carfilzomib and dexamethasone for patients with relapsed or refractory multiple myeloma (CANDOR): updated outcomes from a randomised, multicentre, open-label, phase 3 study. Lancet Oncol. 2022 Jan;23(1):65-76.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34871550?tool=bestpractice.com
[139]Lonial S, Weiss BM, Usmani SZ, et al. Daratumumab monotherapy in patients with treatment-refractory multiple myeloma (SIRIUS): an open-label, randomised, phase 2 trial. Lancet. 2016 Apr 9;387(10027):1551-60.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26778538?tool=bestpractice.com
[140]National Institute for Health and Care Excellence. Daratumumab monotherapy for treating relapsed and refractory multiple myeloma. Apr 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/TA783
[141]Chari A, Suvannasankha A, Fay JW, et al. Daratumumab plus pomalidomide and dexamethasone in relapsed and/or refractory multiple myeloma. Blood. 2017 Aug 24;130(8):974-81.
https://ashpublications.org/blood/article/130/8/974/36976/Daratumumab-plus-pomalidomide-and-dexamethasone-in
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28637662?tool=bestpractice.com
[142]Palumbo A, Chanan-Khan A, Weisel K, et al; CASTOR Investigators. Daratumumab, bortezomib, and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2016 Aug 25;375(8):754-66.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1606038
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27557302?tool=bestpractice.com
[143]Dimopoulos MA, Oriol A, Nahi H, et al; POLLUX Investigators. Daratumumab, lenalidomide, and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2016 Oct 6;375(14):1319-31.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1607751
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27705267?tool=bestpractice.com
[144]van Beurden-Tan CHY, Franken MG, Blommestein HM, et al. Systematic literature review and network meta-analysis of treatment outcomes in relapsed and/or refractory multiple myeloma. J Clin Oncol. 2017 Apr 20;35(12):1312-9.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2016.71.1663
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28240968?tool=bestpractice.com
[145]Siegel DS, Schiller GJ, Samaras C, et al. Pomalidomide, dexamethasone, and daratumumab in relapsed refractory multiple myeloma after lenalidomide treatment. Leukemia. 2020 Dec;34(12):3286-97.
https://www.nature.com/articles/s41375-020-0813-1
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32376855?tool=bestpractice.com
[146]Chari A, Martinez-Lopez J, Mateos MV, et al. Daratumumab plus carfilzomib and dexamethasone in patients with relapsed or refractory multiple myeloma. Blood. 2019 Aug 1;134(5):421-31.
https://ashpublications.org/blood/article/134/5/421/273899/Daratumumab-plus-carfilzomib-and-dexamethasone-in
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31113777?tool=bestpractice.com
[147]Dimopoulos MA, Terpos E, Boccadoro M, et al. Daratumumab plus pomalidomide and dexamethasone versus pomalidomide and dexamethasone alone in previously treated multiple myeloma (APOLLO): an open-label, randomised, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2021 Jun;22(6):801-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34087126?tool=bestpractice.com
Isatuximabe: um anticorpo monoclonal anti-CD38, usado em combinação com carfilzomibe e dexametasona em pacientes que receberam de uma a três terapias anteriores, ou em combinação com pomalidomida e dexametasona para pacientes que tiverem recebido pelo menos duas terapias anteriores, incluindo a lenalidomida e um inibidor de proteassomas.[133]Moreau P, Dimopoulos MA, Mikhael J, et al. Isatuximab, carfilzomib, and dexamethasone in relapsed multiple myeloma (IKEMA): a multicentre, open-label, randomised phase 3 trial. Lancet. 2021 Jun 19;397(10292):2361-71.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34097854?tool=bestpractice.com
[148]Attal M, Richardson PG, Rajkumar SV, et al. Isatuximab plus pomalidomide and low-dose dexamethasone versus pomalidomide and low-dose dexamethasone in patients with relapsed and refractory multiple myeloma (ICARIA-MM): a randomised, multicentre, open-label, phase 3 study. Lancet. 2019 Dec 7;394(10214):2096-107.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31735560?tool=bestpractice.com
Selinexor: um inibidor seletivo da exportação nuclear (SINE), usado em combinação com bortezomibe e dexametasona para pacientes que tiverem recebido pelo menos uma terapia prévia, e em combinação com dexametasona para pacientes que tiverem recebido pelo menos quatro terapias prévias, com doença refratária a pelo menos dois inibidores de proteassomas, pelo menos dois agentes imunomoduladores e um anticorpo monoclonal anti-CD38.[149]Chari A, Vogl DT, Gavriatopoulou M, et al. Oral selinexor-dexamethasone for triple-class refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2019 Aug 22;381(8):727-38.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1903455
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31433920?tool=bestpractice.com
[150]Grosicki S, Simonova M, Spicka I, et al. Once-per-week selinexor, bortezomib, and dexamethasone versus twice-per-week bortezomib and dexamethasone in patients with multiple myeloma (BOSTON): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet. 2020 Nov 14;396(10262):1563-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33189178?tool=bestpractice.com
Elotuzumabe: um anticorpo monoclonal com ação na SLAMF7, usado em combinação com a lenalidomida associada a dexametasona em pacientes que tiverem recebido pelo menos uma terapia prévia, ou em combinação com a pomalidomida associada a dexametasona em pacientes com recidiva ou refratários à lenalidomida e a um inibidor de proteassomas.[151]Lonial S, Dimopoulos M, Palumbo A, et al; ELOQUENT-2 Investigators. Elotuzumab therapy for relapsed or refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2015 Aug 13;373(7):621-31.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1505654
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26035255?tool=bestpractice.com
[152]Richardson PG, Jagannath S, Moreau P, et al; 1703 study investigators. Elotuzumab in combination with lenalidomide and dexamethasone in patients with relapsed multiple myeloma: final phase 2 results from the randomised, open-label, phase 1b-2 dose-escalation study. Lancet Haematol. 2015 Dec;2(12):e516-27.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26686406?tool=bestpractice.com
[153]Dimopoulos MA, Dytfeld D, Grosicki S, et al. Elotuzumab plus pomalidomide and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2018 Nov 8;379(19):1811-22.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1805762
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30403938?tool=bestpractice.com
Ixazomibe: um inibidor de proteassomas oral, usado em combinação com lenalidomida associada a dexametasona naqueles que tiverem recebido pelo menos uma terapia prévia.[154]Moreau P, Masszi T, Grzasko N, et al; TOURMALINE-MM1 Study Group. Oral ixazomib, lenalidomide, and dexamethasone for multiple myeloma. N Engl J Med. 2016 Apr 28;374(17):1621-34.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1516282
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27119237?tool=bestpractice.com
[155]Richardson PG, Kumar SK, Masszi T, et al. Final overall survival analysis of the TOURMALINE-MM1 phase III trial of ixazomib, lenalidomide, and dexamethasone in patients with relapsed or refractory multiple myeloma. J Clin Oncol. 2021 Aug 1;39(22):2430-42.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.21.00972
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34111952?tool=bestpractice.com
Panobinostate: um inibidor de pan-histona deacetilase (HDAC) usado em combinação com bortezomibe associado a dexametasona naqueles que tiverem recebido pelo menos duas terapias prévias.[156]San Miguel JF, Hungria VT, Yoon SS, et al. Panobinostat plus bortezomib and dexamethasone versus placebo plus bortezomib and dexamethasone in patients with relapsed or relapsed and refractory multiple myeloma: a multicentre, randomised, double-blind phase 3 trial. Lancet Oncol. 2014 Oct;15(11):1195-206.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25242045?tool=bestpractice.com
[157]Richardson PG, Hungria VT, Yoon SS, et al. Panobinostat plus bortezomib and dexamethasone in previously treated multiple myeloma: outcomes by prior treatment. Blood. 2016 Feb 11;127(6):713-21.
https://ashpublications.org/blood/article/127/6/713/35011/Panobinostat-plus-bortezomib-and-dexamethasone-in
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26631116?tool=bestpractice.com
O panobinostate não está disponível nos EUA (a aprovação acelerada foi suspensa em 2022 devido à falta de ensaios clínicos confirmatórios após a aprovação), mas está disponível em outros lugares, como a Europa.
Idecabtagene vicleucel (ide-cel): uma terapia de células T com receptor quimérico de antígenos (CAR) direcionadas ao antígeno de maturação de células B (BCMA), usado em pacientes que receberam pelo menos quatro terapias anteriores, incluindo um agente imunomodulador, um inibidor do proteassoma e um anticorpo monoclonal anti-CD38.[158]Munshi NC, Anderson LD Jr, Shah N, et al. Idecabtagene vicleucel in relapsed and refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2021 Feb 25;384(8):705-16.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2024850
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33626253?tool=bestpractice.com
[159]Rodriguez-Otero P, Ailawadhi S, Arnulf B, et al. Ide-cel or standard regimens in relapsed and refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2023 Mar 16;388(11):1002-14.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2213614?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36762851?tool=bestpractice.com
Ciltacabtagene autoleucel (cilta-cel): uma terapia de células T CAR direcionadas ao BCMA, usada em pacientes que receberam pelo menos uma terapia anterior, incluindo um agente imunomodulador e um inibidor de proteassoma, e que são refratárias à lenalidomida.[160]Berdeja JG, Madduri D, Usmani SZ, et al. Ciltacabtagene autoleucel, a B-cell maturation antigen-directed chimeric antigen receptor T-cell therapy in patients with relapsed or refractory multiple myeloma (CARTITUDE-1): a phase 1b/2 open-label study. Lancet. 2021 Jul 24;398(10297):314-24.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34175021?tool=bestpractice.com
[161]San-Miguel J, Dhakal B, Yong K, et al. Cilta-cel or standard care in lenalidomide-refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2023 Jul 27;389(4):335-47.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2303379?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37272512?tool=bestpractice.com
Anticorpos monoclonais biespecíficos: elranatamabe (direcionado ao BCMA), talquetamabe (direcionado ao GPRC5D) ou teclistamabe (direcionado ao BCMA) podem ser usados em pacientes que receberam pelo menos quatro terapias anteriores, incluindo um inibidor de proteassoma, um medicamento imunomodulador e um anticorpo monoclonal anti-CD38.[162]Lesokhin AM, Tomasson MH, Arnulf B, et al. Elranatamab in relapsed or refractory multiple myeloma: phase 2 MagnetisMM-3 trial results. Nat Med. 2023 Sep;29(9):2259-67.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10504075
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37582952?tool=bestpractice.com
[163]Chari A, Minnema MC, Berdeja JG, et al. Talquetamab, a T-cell-redirecting GPRC5D bispecific antibody for multiple myeloma. N Engl J Med. 2022 Dec 15;387(24):2232-44.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2204591?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36507686?tool=bestpractice.com
[164]Moreau P, Garfall AL, van de Donk NWCJ, et al. Teclistamab in relapsed or refractory multiple myeloma. N Engl J Med. 2022 Aug 11;387(6):495-505.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa2203478
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35661166?tool=bestpractice.com
Belantamabe mafodotina (belamaf): um conjugado anticorpo-medicamento direcionado ao BCMA, foi retirado do mercado nos EUA e na Europa. Em um ensaio clínico confirmatório de fase 3, o belantamabe não melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (endpoint primário), em comparação com pomalidomida associada à dexametasona em pacientes com MM recidivado ou refratário.[165]Weisel K, Hungria V, Radinoff A, et al. A phase 3, open-label, randomized study to evaluate the efficacy and safety of single-agent belantamab mafodotin (belamaf) compared to pomalidomide plus low-dose dexamethasone (Pd) in patients (pts) with relapsed/refractory multiple myeloma (RRMM): DREAMM-3. Journal of Clinical Oncology 2023 41(suppl 16):8007.
https://ascopubs.org/doi/pdf/10.1200/JCO.2023.41.16_suppl.8007?role=tab
A sobrevida livre de progressão mediana com belantamabe mafodotina foi mais longa que com a pomalidomida associada à dexametasona (11.2 vs. 7.0 meses), mas a diferença não foi estatisticamente significativa. Os pacientes dos EUA que recebem belantamabe mafodotina e estão incluídos no programa REMS poderão continuar o tratamento participando de um programa de uso compassivo (isso também pode ser aplicável em outros países). Estudos de belantamabe mafodotina combinado com outros agentes em casos de recidiva ou refratários estão em andamento.
Transplante de células-tronco (TCT) para recidiva ou doença refratária
O TCT autólogo deve ser considerado para pacientes com MMRR que são elegíveis e não receberam um TCT autólogo anteriormente.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Pacientes que receberam um único TCT autólogo e obtiveram uma resposta duradoura (por exemplo, ≥36 meses) ou doença estável antes da recidiva podem ser considerados para quimioterapia de alta dose associada a TCT autólogo de resgate, se elegíveis.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
[89]Rajkumar SV. Multiple myeloma: 2024 update on diagnosis, risk-stratification, and management. Am J Hematol. 2024 Sep;99(9):1802-24.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajh.27422
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38943315?tool=bestpractice.com
[166]Cook G, Williams C, Brown JM, et al; National Cancer Research Institute Haemato-oncology Clinical Studies Group. High-dose chemotherapy plus autologous stem-cell transplantation as consolidation therapy in patients with relapsed multiple myeloma after previous autologous stem-cell transplantation (NCRI Myeloma X Relapse [Intensive trial]): a randomised, open-label, phase 3 trial. Lancet Oncol. 2014 Jul;15(8):874-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24948586?tool=bestpractice.com
Toxicidade do tratamento
Complicações tóxicas importantes das terapias para MM incluem infecção recorrente; sepse (rara); eventos tromboembólicos venosos (associados a medicamentos imunomoduladores); neuropatia; e insuficiência cardíaca (associada a carfilzomibe). Consulte Complicação.
Terapia de células T CAR e anticorpos biespecíficos
A terapia de células T CAR (idecabtagene vicleucel, ciltacabtagene autoleucel) e a terapia com anticorpos biespecíficos (elranatamabe, talquetamabe, teclistamabe) podem causar síndrome de liberação de citocinas (SLC), síndrome de neurotoxicidade associada a células efetoras imunes (ICANS) e toxicidades neurológicas não-ICANS (por exemplo, síndrome de Guillain-Barré, parkinsonismo [com terapia de células T CAR]), todas podendo ser fatais ou apresentar risco de vida.
A terapia de células T CAR também pode causar linfo-histiocitose hemofagocítica/síndrome de ativação macrofágica (LHH/SAM), citopenias prolongadas e neoplasias hematológicas secundárias (incluindo neoplasia maligna de células T), todas podendo ser fatais ou apresentar risco de vida.
Os pacientes que recebem terapia de células T CAR ou anticorpos biespecíficos necessitam de monitoramento rigoroso para efeitos adversos relacionados ao sistema imunológico (por exemplo, SLC e ICANS).[167]Santomasso BD, Nastoupil LJ, Adkins S, et al. Management of immune-related adverse events in patients treated with chimeric antigen receptor T-cell therapy: ASCO guideline. J Clin Oncol. 2021 Dec 10;39(35):3978-92.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.21.01992
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34724386?tool=bestpractice.com
[168]Mohan M, Chakraborty R, Bal S, et al. Recommendations on prevention of infections during chimeric antigen receptor T-cell and bispecific antibody therapy in multiple myeloma. Br J Haematol. 2023 Jun 7 [Epub ahead of print].
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjh.18909
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37287117?tool=bestpractice.com
O tratamento dos efeitos adversos relacionados ao sistema imunológico inclui cuidados de suporte, uso de terapia anticitocina (por exemplo, tocilizumabe, anakinra) e uso de dexametasona.[167]Santomasso BD, Nastoupil LJ, Adkins S, et al. Management of immune-related adverse events in patients treated with chimeric antigen receptor T-cell therapy: ASCO guideline. J Clin Oncol. 2021 Dec 10;39(35):3978-92.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.21.01992
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34724386?tool=bestpractice.com
[169]Rodriguez-Otero P, Usmani S, Cohen AD, et al. International Myeloma Working Group immunotherapy committee consensus guidelines and recommendations for optimal use of T-cell-engaging bispecific antibodies in multiple myeloma. Lancet Oncol. 2024 May;25(5):e205-16.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38697166?tool=bestpractice.com
[170]Ludwig H, Terpos E, van de Donk N, et al. Prevention and management of adverse events during treatment with bispecific antibodies and CAR T cells in multiple myeloma: a consensus report of the European Myeloma Network. Lancet Oncol. 2023 Jun;24(6):e255-69.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37269857?tool=bestpractice.com
O risco de infecção grave relacionada à terapia de células T CAR e anticorpos biespecíficos justifica considerações sobre monitoramento, profilaxia e tratamento de infecções.[169]Rodriguez-Otero P, Usmani S, Cohen AD, et al. International Myeloma Working Group immunotherapy committee consensus guidelines and recommendations for optimal use of T-cell-engaging bispecific antibodies in multiple myeloma. Lancet Oncol. 2024 May;25(5):e205-16.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38697166?tool=bestpractice.com
[170]Ludwig H, Terpos E, van de Donk N, et al. Prevention and management of adverse events during treatment with bispecific antibodies and CAR T cells in multiple myeloma: a consensus report of the European Myeloma Network. Lancet Oncol. 2023 Jun;24(6):e255-69.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37269857?tool=bestpractice.com
[171]Raje N, Anderson K, Einsele H, et al. Monitoring, prophylaxis, and treatment of infections in patients with MM receiving bispecific antibody therapy: consensus recommendations from an expert panel. Blood Cancer J. 2023 Aug 1;13(1):116.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10394080
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37528088?tool=bestpractice.com
De forma notável, os anticorpos biespecíficos direcionados ao BCMA estão associados à pneumonia por Pneumocystis jirovecii e à infecção/reativação de citomegalovírus.[172]Reynolds G, Cliff ERS, Mohyuddin GR, et al. Infections following bispecific antibodies in myeloma: a systematic review and meta-analysis. Blood Adv. 2023 Oct 10;7(19):5898-903.
https://www.doi.org/10.1182/bloodadvances.2023010539
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37467036?tool=bestpractice.com
[173]Mazahreh F, Mazahreh L, Schinke C, et al. Risk of infections associated with the use of bispecific antibodies in multiple myeloma: a pooled analysis. Blood Adv. 2023 Jul 11;7(13):3069-74.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10331406
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36857755?tool=bestpractice.com
A imunoglobulina intravenosa (IGIV) deve ser considerada para pacientes com níveis de IgG <400 mg/dL.[45]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: multiple myeloma [internet publication].
https://www.nccn.org/guidelines/category_1
Pacientes que recebem terapia de células T CAR necessitam de monitoramento ao longo da vida para neoplasias hematológicas secundárias.[174]U.S. Food & Drug Administration. FDA investigating serious risk of T-cell malignancy following BCMA-directed or CD19-directed autologous chimeric antigen receptor (CAR) T cell immunotherapies. Nov 2023 [internet publication].
https://www.fda.gov/vaccines-blood-biologics/safety-availability-biologics/fda-investigating-serious-risk-t-cell-malignancy-following-bcma-directed-or-cd19-directed-autologous
Nos EUA, a terapia de células T CAR e a terapia com anticorpos biespecíficos estão disponíveis apenas por meio de um programa REMS.
Cuidados de suporte
Use medidas de cuidados de suporte para prevenir e manejar complicações do MM (por exemplo, insuficiência renal, doença óssea) e tratamento (por exemplo, infecção, eventos tromboembólicos venosos, neuropatia, insuficiência cardíaca). Consulte Complicação.
A hidratação é importante para prevenir a insuficiência renal no MM.[175]Snowden JA, Ahmedzai SH, Ashcroft J, et al. Guidelines for supportive care in multiple myeloma 2011. Br J Haematol. 2011 Jul;154(1):76-103.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2141.2011.08574.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21517805?tool=bestpractice.com
Se houver alta carga tumoral, a hidratação deve ser fornecida por via intravenosa durante o tratamento.
Uma abordagem sistemática de alívio da dor deve ser integrada no plano de manejo de todos os pacientes.
Tratamento direcionado aos ossos
A dor óssea e a doença óssea osteolítica podem ser tratadas com bifosfonatos (por exemplo, ácido zoledrônico, pamidronato).[176]Anderson K, Ismaila N, Flynn PJ, et al. Role of bone-modifying agents in multiple myeloma: American Society of Clinical Oncology clinical practice guideline update. J Clin Oncol. 2018 Mar 10;36(8):812-8.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2017.76.6402
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29341831?tool=bestpractice.com
[177]Terpos E, Zamagni E, Lentzsch S, et al. Treatment of multiple myeloma-related bone disease: recommendations from the Bone Working Group of the International Myeloma Working Group. Lancet Oncol. 2021 Mar;22(3):e119-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33545067?tool=bestpractice.com
[
]
How do bisphosphonates compare with placebo/no treatment and each other in people with multiple myeloma?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2026/fullMostre-me a resposta O denosumabe (um anticorpo monoclonal que tem como alvo o ligante do receptor ativador de fator nuclear-kappaB [RANKL]) pode ser usado em vez dos bifosfonatos, particularmente para os pacientes com comprometimento renal.[176]Anderson K, Ismaila N, Flynn PJ, et al. Role of bone-modifying agents in multiple myeloma: American Society of Clinical Oncology clinical practice guideline update. J Clin Oncol. 2018 Mar 10;36(8):812-8.
https://ascopubs.org/doi/10.1200/JCO.2017.76.6402
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29341831?tool=bestpractice.com
[177]Terpos E, Zamagni E, Lentzsch S, et al. Treatment of multiple myeloma-related bone disease: recommendations from the Bone Working Group of the International Myeloma Working Group. Lancet Oncol. 2021 Mar;22(3):e119-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33545067?tool=bestpractice.com
[178]Raje N, Terpos E, Willenbacher W, et al. Denosumab versus zoledronic acid in bone disease treatment of newly diagnosed multiple myeloma: an international, double-blind, double-dummy, randomised, controlled, phase 3 study. Lancet Oncol. 2018 Mar;19(3):370-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29429912?tool=bestpractice.com
Em junho de 2018, a Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency do Reino Unido emitiu um alerta de segurança após uma análise combinada de quatro estudos de fase 3 do denosumabe em pacientes com neoplasias malignas avançadas envolvendo os ossos.[179]Medicines and Healthcare products Regulatory Agency. Denosumab (Xgeva) for advanced malignancies involving bone: study data show new primary malignancies reported more frequently compared to zoledronate. Jun 2018 [internet publication].
https://www.gov.uk/drug-safety-update/denosumab-xgeva-for-advanced-malignancies-involving-bone-study-data-show-new-primary-malignancies-reported-more-frequently-compared-to-zoledronate
Novas neoplasias malignas primárias foram relatadas mais frequentemente entre pacientes que receberam denosumabe do que em pacientes que receberam ácido zoledrônico (a incidência cumulativa de nova neoplasia maligna em `1 ano foi de 1.1% para o denosumabe e 0.6% para o ácido zoledrônico). Não foram identificados padrões relacionados ao tratamento para cânceres individuais ou grupos de cânceres.