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Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

com DCV aterosclerótica clínica: risco muito alto

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1ª linha – 

estatina de alta intensidade

Entre os pacientes com risco muito alto de eventos futuros de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica estão aqueles com história de vários eventos importantes de DCV aterosclerótica (infarto do miocárdio, síndrome coronariana aguda em 12 meses, AVC isquêmico ou doença arterial periférica sintomática) ou um evento importante de DCV aterosclerótica e várias condições de alto risco (idade ≥65 anos, hipercolesterolemia familiar heterozigótica, cirurgia de revascularização miocárdica prévia ou intervenção coronária percutânea, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica [TFG estimada de 15-59 mL/Min/1.73 m²], tabagismo atual, insuficiência cardíaca congestiva ou colesterol LDL persistentemente elevado ≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL) apesar da terapia com estatina na dose máxima tolerada e ezetimiba).[44]

Caso a terapia com estatina de alta intensidade seja contraindicada ou esteja associada a efeitos adversos significativos, use a terapia com dose máxima tolerada de estatina.

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

ezetimiba e/ou inibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) clínica com risco muito alto e recebendo tratamento com estatinas com tolerância máxima para prevenção secundária, mas que não atingem a meta de redução do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), considere a adição de ezetimiba ou de um inibidor de PCSK9 (por exemplo, alirocumabe, evolocumabe), ou ambos.[44][54]

A decisão de adicionar terapias não-estatinas deve ser compartilhada entre o paciente e o médico após uma discussão sobre riscos, benefícios e preferências do paciente. As modificações no estilo de vida devem ser otimizadas, adicionalmente à revisão em relação à adesão às estatinas.[54]

O limite para considerar uma terapia não-estatina adicional varia de acordo com o risco. Se a redução alvo do LDL-C não for alcançada com a terapia com estatina máxima tolerada, ezetimiba e um inibidor de PCSK9 (anticorpo monoclonal), terapias adicionais sem estatina estão aprovadas e podem ser consideradas (por exemplo, ácido bempedoico, inclisiran); no entanto, elas podem ainda não estar incluídas nas diretrizes, e você deve consultar os protocolos locais.​[54] Consulte Novos tratamentos para obter mais informações.

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

ou

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

Opções secundárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

--E--

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

ou

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

com DCV aterosclerótica clínica: risco não muito alto e idade ≤75 anos

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1ª linha – 

estatina de intensidade moderada ou alta

Os pacientes ≤75 anos sem risco alto de eventos futuros de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica podem ser tratados com uma estatina de intensidade alta, ou com uma estatina de intensidade moderada, caso a terapia com estatina de intensidade alta seja contraindicada ou associada a efeitos adversos significativos.[44]

Opções primárias

Estatina de alta intensidade

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de alta intensidade

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Opções secundárias

Estatina de intensidade moderada

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

ezetimiba

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Ezetimiba pode ser acrescentada à terapia com estatina na dose máxima tolerada quando o nível de colesterol LDL permanecer ≥1.8 mmol/L (≥70 mg/dL).[44][54]

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

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Considerar – 

inibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um inibidor de PCSK9 (por exemplo, alirocumabe, evolocumabe) pode ser adicionado à terapia com estatina e ezetimiba maximamente tolerada quando o nível de colesterol LDL permanecer ≥1.8 mmol/L (≥70 mg/dL) ou o colesterol não HDL permanecer ≥2.6 mmol/ L (≥100 mg/dL).[44][54]

A decisão de adicionar terapias não-estatinas deve ser compartilhada entre o paciente e o médico após uma discussão sobre riscos, benefícios e preferências do paciente. As modificações no estilo de vida devem ser otimizadas, adicionalmente à revisão em relação à adesão às estatinas.[54]

O limite para considerar uma terapia não-estatina adicional varia de acordo com o risco. Se a meta de redução do colesterol de lipoproteína de baixa densidade não for alcançada com a terapia máxima tolerada com estatina, ezetimiba e um inibidor de PCSK9 (anticorpo monoclonal), terapias adicionais não estatinas estão aprovadas e podem ser consideradas (por exemplo, ácido bempedoico, inclisiran); no entanto, elas podem ainda não estar incluídas nas diretrizes, e você deve consultar os protocolos locais.​[54] Consulte Novos tratamentos para obter mais informações.

Opções primárias

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

ou

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

com DCV aterosclerótica clínica: risco não muito alto e idade >75 anos

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1ª linha – 

estatina de intensidade moderada ou alta

A decisão de iniciar a terapia com estatina de intensidade moderada ou alta em pacientes >75 anos com doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica deve basear-se nos benefícios esperados versus comorbidades conflitantes.[44]

Opções primárias

Estatina de alta intensidade

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de alta intensidade

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

sem DCV aterosclerótica clínica: LDL-C ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) sem diabetes mellitus (idade entre 20-75 anos)

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1ª linha – 

estatina de alta intensidade

Os pacientes com colesterol LDL ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) não precisam ser submetidos a uma avaliação de risco para iniciar a terapia hipolipemiante.[44]

Caso a terapia com estatina de alta intensidade seja contraindicada ou esteja associada a efeitos adversos significativos, use a terapia com dose máxima tolerada de estatina.

As diretrizes da American Heart Association não incluem recomendações para pacientes com LDL >4.9 mmol/L (>190 mg/dL) com >75 anos; consulte um especialista para obter orientações sobre como tratar esses pacientes.[44]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

ezetimibe e/ou inibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em pacientes com idades entre 20 e 75 anos com colesterol LDL (LDL-C) basal ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) recebendo tratamento com estatinas com tolerância máxima, se houver uma redução inferior a 50% no LDL-C e/ou LDL-C permanecer ≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL), considere a adição de ezetimiba ou um inibidor de PCSK9 (por exemplo, alirocumabe, evolocumabe) ou ambos.[44][54]

A decisão de adicionar terapias não-estatinas deve ser compartilhada entre o paciente e o médico após uma discussão sobre riscos, benefícios e preferências do paciente. As modificações no estilo de vida devem ser otimizadas, adicionalmente à revisão em relação à adesão às estatinas.[54]

O limite para considerar uma terapia não-estatina adicional varia de acordo com o risco. Se a redução alvo do LDL-C não for alcançada com a terapia com estatina máxima tolerada, ezetimiba e um inibidor de PCSK9 (anticorpo monoclonal), terapias adicionais sem estatina estão aprovadas e podem ser consideradas (por exemplo, ácido bempedoico, inclisiran); no entanto, elas podem ainda não estar incluídas nas diretrizes, e você deve consultar os protocolos locais.​[54] Consulte Novos tratamentos para obter mais informações.

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

ou

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

Opções secundárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

--E--

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

ou

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

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Considerar – 

sequestrante de ácido biliar

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em pacientes com idade entre 20-75 anos com colesterol LDL (LDL-C) basal ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) que recebem terapia com estatina na dose máxima tolerada e ezetimiba, considere adicionar um sequestrante de ácido biliar caso haja uma redução de menos de 50% no LDL-C e o nível de triglicerídeos em jejum esteja ≤3.4 mmol/L (≤300 mg/dL).[44]

Opções primárias

colestiramina: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 36 g/dia administrados em 1-4 doses fracionadas

sem DCV aterosclerótica clínica: LDL-C ≥4.1 mmol/L (≥160 mg/dL) sem diabetes mellitus (idade entre 20-39 anos)

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1ª linha – 

considere uma estatina de intensidade moderada ou alta

A terapia com estatina pode ser considerada em pacientes com 20-39 anos, caso haja história familiar de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica prematura e o colesterol LDL seja ≥4.1 mmol/L (≥160 mg/dL).[44] Não há dados suficientes para estabelecer se a terapia com estatina de intensidade moderada ou de intensidade alta é a melhor opção para esses pacientes; portanto, os médicos devem tomar essa decisão de acordo com o caso.

Opções primárias

Estatina de alta intensidade

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de alta intensidade

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

sem DCV aterosclerótica clínica: LDL-C 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL) sem diabetes mellitus (idade entre 40-75 anos)

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1ª linha – 

discussão de risco + mudanças no estilo de vida

Em pacientes com risco baixo de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos (<5%), discuta os riscos e oriente sobre mudanças de estilo de vida para reduzir o risco potencial.[44]

Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[63][64][65][30]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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1ª linha – 

discussão de risco + mudanças no estilo de vida

Em pacientes com risco limítrofe de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos (5% a <7.5%), discuta os riscos e oriente sobre mudanças de estilo de vida para reduzir o risco potencial.[44]

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

estatina de intensidade moderada

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia com estatina de intensidade moderada pode ser considerada após uma discussão entre médico e paciente para pacientes com risco limítrofe de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos (5% a <7.5%). Os intensificadores de risco incluem: história familiar de DCV aterosclerótica prematura; colesterol LDL consistentemente elevado ≥4.1 mmol/L (≥160 mg/dL) ou colesterol não HDL ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL); doença renal crônica (TFG estimada de 15-59 mL/min/1.73 m²); síndrome metabólica; pré-eclâmpsia, menopausa prematura; doenças inflamatórias (principalmente artrite reumatoide, psoríase, HIV); etnia de alto risco (por exemplo, ascendência sul-asiática); biomarcadores/lipídios elevados (proteína C-reativa de alta sensibilidade ≥19.1 nmol/L [≥2 mg/L]; lipoproteína(a) >50 mg/dL ou >125 nmol/L; apolipoproteína B ≥1.3 g/L [≥130 mg/dL]); índice tornozelo-braquial <0.9.[44]

Caso a decisão sobre a terapia com estatina ainda seja incerta, considere realizar um teste do cálcio nas artérias coronárias (CAC). Se o CAC for 0, a terapia com estatina pode esperar, e o paciente deve ser reavaliado em 5-10 anos caso não apresente condições de alto risco (diabetes, história familiar de DCV aterosclerótica prematura ou tabagismo). A terapia com estatina deve ser considerada se o CAC for ≥100 se o percentil for ≥75 para idade/sexo/etnia, ou se o CAC for 1-99 e o paciente tiver ≥55 anos.[44]

Os pacientes que não atingirem a meta de redução do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) com uma estatina de intensidade moderada podem ser considerados para uma mudança para uma estatina de alta intensidade (veja abaixo). O escore CAC também pode ser usado para auxiliar na decisão de mudar para uma estatina de alta intensidade ou para considerar opções não estatinas (ezetimiba, anticorpo monoclonalinibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 [PCSK-9]) se as metas para o LDL-C não forem atingidas.[54]

Opções primárias

Estatina de intensidade moderada

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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1ª linha – 

estatina de intensidade moderada

A terapia com estatina de intensidade moderada pode ser considerada após uma discussão entre médico e paciente para pacientes com risco intermediário de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos (≥7.5% a <20%). Os intensificadores de risco incluem: história familiar de DCV aterosclerótica prematura; colesterol LDL consistentemente elevado ≥4.1 mmol/L (≥160 mg/dL) ou colesterol não HDL ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL); doença renal crônica (TFG estimada de 15-59 mL/min/1.73 m²); síndrome metabólica; pré-eclâmpsia, menopausa prematura; doenças inflamatórias (principalmente artrite reumatoide, psoríase, HIV); etnia de alto risco (por exemplo, ascendência sul-asiática); biomarcadores/lipídios elevados (proteína C-reativa de alta sensibilidade ≥19.1 nmol/L [≥2 mg/L]; lipoproteína(a) >50 mg/dL ou >125 nmol/L; apolipoproteína B ≥1.3 g/L [≥130 mg/dL]); índice tornozelo-braquial <0.9.[44]

Caso a decisão sobre a terapia com estatina ainda seja incerta, considere realizar um teste de cálcio nas artérias coronárias (CAC). Se o CAC for 0, a terapia com estatina pode esperar, e o paciente deve ser reavaliado em 5-10 anos caso não apresente condições de alto risco (diabetes, história familiar de DCV aterosclerótica prematura ou tabagismo). A terapia com estatina deve ser considerada se o CAC for ≥100 se o percentil for ≥75 para idade/sexo/etnia, ou se o CAC for 1-99 e o paciente tiver ≥55 anos.[44]

Os pacientes que não atingirem a meta de redução do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) com uma estatina de intensidade moderada podem ser considerados para uma mudança para uma estatina de alta intensidade (veja abaixo). O escore CAC também pode ser usado para auxiliar na decisão de mudar para uma estatina de alta intensidade ou para considerar opções não estatinas (ezetimiba, anticorpo monoclonalinibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 [PCSK-9]) se as metas para o LDL-C não forem atingidas.[54]

Opções primárias

Estatina de intensidade moderada

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

Estatina de intensidade moderada

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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1ª linha – 

estatina de alta intensidade

A terapia com estatina de intensidade alta é recomendada após uma discussão entre médico e paciente para pacientes com risco alto de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos (≥20%).[44]

Caso a terapia com estatina de alta intensidade seja contraindicada ou esteja associada a efeitos adversos significativos, use a terapia com dose máxima tolerada de estatina.

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

ezetimiba

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com alto risco de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) em 10 anos (≥20%) e que atingem uma redução de LDL-colesterol (LDL-C) <50% e/ou um LDL-C ≥70 mg/dL (ou não HDL-C ≥100 mg/dL) em terapia máxima tolerada com estatina, a adição de ezetimiba pode ser considerada.[44][54]

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

sem DCV aterosclerótica clínica: LDL-C 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL) sem diabetes mellitus (idade entre >75 anos)

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1ª linha – 

considere uma estatina de intensidade moderada

A terapia com estatina de intensidade moderada pode ser considerada para os pacientes com >75 anos com colesterol LDL (LDL-C) 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL).[44]

Considere interromper a terapia com estatina em pacientes >75 anos com declínio cognitivo ou físico, multimorbidade, fragilidade ou expectativa de vida reduzida capaz de limitar os benefícios da terapia com estatina.

Em adultos com idade entre 76-80 anos como colesterol LDL 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL), considere realizar um teste de cálcio nas artérias coronárias para avaliar a necessidade de terapia com estatina.

Opções primárias

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

sem DCV aterosclerótica clínica: com diabetes mellitus e fatores que aumentam o risco (idade entre 20-39 anos)

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considere uma estatina de intensidade moderada

Geralmente, adultos com idade entre 20-39 anos apresentam risco baixo de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos, e há informações limitadas sobre os benefícios das estatinas para pacientes com diabetes nessa faixa etária. No entanto, a terapia com estatina de intensidade moderada pode ser considerada após uma discussão entre médico e paciente, no caso de pacientes diabéticos com idade entre 20-39 anos e fatores adicionais que aumentem o risco.[44]

Os intensificadores de risco específicos para diabetes incluem: longa duração da diabetes (diabetes mellitus do tipo 2 ≥10 anos ou diabetes mellitus do tipo 1 ≥20 anos); albuminúria (≥30 mcg/mg de creatinina); TFG estimada de <60 mL/min/1.73m²; retinopatia; neuropatia; índice tornozelo-braquial <0.9.[44]

Opções primárias

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

sem DCVA clínica: com diabetes mellitus, risco predito de DCVA em 10 anos <7.5% e sem fatores de risco (idade 40-75 anos)

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estatina de intensidade moderada

A terapia com estatina de intensidade moderada é indicada em adultos com idade entre 40 e 75 anos com diabetes que têm um risco estimado de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) em 10 anos de <7.5% e nenhum fator de alto risco adicional.[44][54]

Opções primárias

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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mudar para estatina de alta intensidade

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com risco de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) em 10 anos <7.5% que atingem uma redução do colesterol LDL (LDL-C) <30%-49% e/ou LDL-C ≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL) (ou não HDL-C ≥3.4 mmol/L [≥130 mg/dL]) em terapia com estatina de intensidade moderada, pode ser considerada a mudança para terapia com estatina de alta intensidade.[44][54]

Se a redução alvo do LDL-C não for alcançada com a terapia máxima tolerada com estatina, terapias adicionais sem estatina podem ser consideradas; consulte os protocolos locais.[54]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

sem DCVA clínica: com diabetes mellitus, risco predito de DCVA em 10 anos ≥7.5% e potencializadores do risco (idade 40-75 anos)

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estatina de alta intensidade

A terapia com estatina de alta intensidade é indicada em adultos com idade entre 40 e 75 anos com diabetes que têm um risco estimado de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) em 10 anos de ≥7.5% e fatores de alto risco.[44][54]

Os intensificadores de risco específicos para diabetes incluem: longa duração da diabetes (diabetes mellitus do tipo 2 ≥10 anos ou diabetes mellitus do tipo 1 ≥20 anos); albuminúria (≥30 mcg/mg de creatinina); TFG estimada de <60 mL/min/1.73m²; retinopatia; neuropatia; índice tornozelo-braquial <0.9.[44]

Caso a terapia com estatina de alta intensidade seja contraindicada ou esteja associada a efeitos adversos significativos, use a terapia com dose máxima tolerada de estatina.

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

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Considerar – 

ezetimiba

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em pacientes adultos com diabetes e risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥20%, considere adicionar ezetimiba à terapia com estatina na dose máxima tolerada para reduzir os níveis de colesterol LDL em ≥50%.[44]

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

sem DCV aterosclerótica clínica: com diabetes mellitus (idade >75 anos)

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considere a terapia com estatina de intensidade moderada

A terapia com estatina pode ser considerada após uma discussão entre médico e paciente, no caso de pacientes diabéticos com idade >75 anos.[44] A terapia com estatina de intensidade moderada é considerada uma opção razoável para esses pacientes.

Opções primárias

atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia

ou

pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia

ou

fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

mudanças no estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendam-se mudanças de estilo de vida para todos os pacientes. Há evidências claras de que a redução alimentar da quantidade de gordura total e saturada na dieta, a perda de peso em pacientes com sobrepeso, o exercício aeróbico e a adição de estanóis/esteróis vegetais à dieta levam à diminuição do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e ao aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade.[30][63][64][65]

A implementação de mudanças na dieta alimentar pode ser difícil para muitos pacientes e pode ser útil incluir um nutricionista no tratamento do paciente. A ingestão reduzida de colesterol e de gorduras saturadas deve ser aconselhada, assim como o consumo aumentado de fibras alimentares, carboidratos complexos e gorduras insaturadas.[14][31]​​

Demonstrou-se que exercícios aeróbios associados à modificação alimentar promovem reduções significativas no LDL-C em comparação com a ausência de mudança de estilo de vida ou apenas dieta.[70]

CONTÍNUA

hipercolesterolemia familiar

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consulta com especialista

A hipercolesterolemia familiar (HF) requer consulta com um especialista.

Considere uma avaliação formal para HF e/ou encaminhamento para uma clínica especializada nos pacientes com colesterol LDL (LDL-C) ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL), achados físicos de HF (xantomas tendinosos, arco corneano <45 anos de idade) ou história pessoal ou familiar de doença cardiovascular aterosclerótica prematura com LDL-C ≥4.01 mmol/L (≥155 mg/dL). Para pacientes submetidos à terapia hipolipemiante, considere o LDL-C pré-terapia e, caso não esteja disponível, estime os níveis de LDL-C pré-terapia com base na redução prevista do LDL-C provocada pelos agentes hipolipemiantes.

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