Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

episódio psicótico agudo

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1ª linha – 

início ou revisão do tratamento antipsicótico oral

Um episódio psicótico agudo pode ser o primeiro episódio psicótico ou pode ocorrer na situação de descompensação psicótica ou resistência ao medicamento antipsicótico.

O paciente precisa estar em um ambiente controlado e seguro, e hospitalização frequentemente é necessária.

Se o episódio agudo é a primeira manifestação, o paciente precisa ser estabilizado com medicamento antipsicótico. Tais pacientes geralmente nunca foram tratados com agentes antipsicóticos, devendo receber inicialmente doses baixas com ajuste da dose de acordo com a resposta.[47] Atenção especial deve ser dada aos efeitos adversos do medicamento.

Em um primeiro episódio psicótico agudo, a clozapina e a olanzapina não são recomendadas. A clozapina pode ser recomendada para pacientes com transtorno de episódios múltiplos que não respondam a pelo menos dois ensaios terapêuticos adequados de dois agentes antipsicóticos diferentes.

O ensaio terapêutico com a clozapina deve durar no mínimo 8 semanas.[47]

A verificação de rotina dos níveis de clozapina sérica não é recomendada; no entanto, para pacientes que não respondem a esse medicamento, é recomendado o aumento da dose, contanto que os efeitos colaterais permitam, para um nível alvo de >350 nanogramas/mL.

A clozapina está disponível apenas sob um regime de acesso restrito em alguns países. A contagem de leucócitos e a contagem absoluta de neutrófilos devem ser verificadas periodicamente, por causa do possível risco de agranulocitose, a qual pode oferecer risco de vida.

Se o episódio agudo for decorrente de descompensação psicótica ou de resistência ao antipsicótico, a dose do medicamento frequentemente precisa ser aumentada ou um novo medicamento antipsicótico precisa ser iniciado. Se houve uma boa resposta a um agente específico no passado e o episódio agudo é resultado direto da não adesão terapêutica, o tratamento do paciente pode ser ajustado para a dose anteriormente eficaz.

Outros medicamentos antipsicóticos podem estar disponíveis, dependendo do local.

Opções primárias

paliperidona: 6 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 12 mg/dia

ou

ziprasidona: 20 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 160 mg/dia

ou

aripiprazol: 10-15 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia

ou

risperidona: 1 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia (intervalo usual de 4-8 mg/dia), doses >6 mg/dia aumentam o risco de efeitos extrapiramidais

ou

quetiapina: 25 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 800 mg/dia; 300 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 800 mg/dia

ou

iloperidona: 1 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 24 mg/dia

ou

asenapina: 5 mg por via sublingual duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

ou

lurasidona: 40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 160 mg/dia

ou

brexpiprazol: 1 mg por via oral uma vez ao dia por 4 dias, passar para 2 mg uma vez ao dia por 3 dias, e então para 4 mg uma vez ao dia, máximo de 4 mg/dia

ou

cariprazina: 1.5 mg por via oral uma vez ao dia no dia 1, passar para 3 mg uma vez ao dia no dia 2, e então aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 6 mg/dia

ou

lumateperona: 42 mg por via oral uma vez ao dia

Opções secundárias

olanzapina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

Mais

ou

clozapina: 12.5 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 900 mg/dia

Mais

Opções terciárias

haloperidol: 0.5 a 5 mg por via oral duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, dose habitual de 5-20 mg/dia, máximo de 100 mg/dia

ou

flufenazina: 2.5 a 10 mg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

trifluoperazina: 1-2 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

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Considerar – 

benzodiazepínico oral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente estiver intensamente agitado ou angustiado, considere um benzodiazepínico oral, se tolerado.[72]

Opções primárias

lorazepam: 2 mg por via oral a cada 30-60 minutos, quando necessário

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Considerar – 

tranquilização rápida

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente se tornar agressivo ou violento, envolva um colega especialista e procure orientação da equipe de saúde mental. O paciente pode usar a agressão como defesa, o que pode aumentar o risco de danos a si mesmo e aos outros.

Medicamentos parenterais (rápida tranquilização) podem ser usados se as técnicas de redução gradual e os benzodiazepínicos orais falharem, e somente se absolutamente necessário depois de ponderar os riscos e benefícios. Sempre informe ao paciente que o medicamento será administrado e dê-lhe a oportunidade de aceitar o medicamento oral voluntariamente. Pacientes com alto risco de sedação podem ser transferidos para um ambiente onde haja suporte ventilatório disponível.

Os protocolos para a rápida tranquilização variam. O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomenda o uso de lorazepam isolado ou haloperidol combinado com prometazina.[33]

O NICE não recomenda o uso de haloperidol intramuscular combinado com prometazina intramuscular se o paciente apresentar qualquer evidência de doença cardiovascular (inclusive intervalo QT prolongado) ou se nenhum ECG tiver sido realizado. Em vez disso, pode-se usar p lorazepam intramuscular neste grupo de pacientes.[33]

O NICE recomenda o monitoramento dos efeitos colaterais, pulso, pressão arterial, frequência respiratória, temperatura, nível de hidratação e nível de consciência pelo menos a cada hora até que não haja mais preocupações. Considere monitorar a saturação de oxigênio por oximetria de pulso; verifique o protocolo local. Monitore o paciente a cada 15 minutos se a dose máxima for excedida ou se eles: parecerem estar dormindo ou sedados, tiverem ingerido drogas ilícitas ou álcool, tiverem algum quadro clínico preexistente ou tiverem sofrido danos em consequência de uma intervenção restritiva.[33]

Opções primárias

lorazepam: consulte um especialista para obter orientação sobre a dose intramuscular

Opções secundárias

prometazina: consulte um especialista para obter orientação sobre a dose intramuscular

e

haloperidol: consulte um especialista para obter orientação sobre a dose intramuscular

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Considerar – 

eletroconvulsoterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As evidências sugerem que a eletroconvulsoterapia (ECT) é benéfica em pacientes com esquizofrenia, particularmente em pacientes com catatonia ou risco significativo de suicídio.[32] A ECT é também eficaz para os sintomas de humor proeminentes refratários e pode ser considerada para o transtorno esquizoafetivo refratário ao tratamento em conjunto com a terapia antipsicótica.

Não há estudos claros que demonstrem a superioridade de antipsicóticos específicos como potencialização na ECT. Em estudos sobre pacientes com esquizofrenia, os sintomas e as taxas de remissão melhoraram com o tratamento com clozapina associada à ECT em comparação com o tratamento com a clozapina isolada.[32][68] Algumas evidências sugerem que outros antipsicóticos, além da clozapina, podem também ser benéficos.[32]

Outros medicamentos podem precisar ser ajustados antes de iniciar a ECT, pois alguns (por exemplo, benzodiazepínicos, lítio) podem afetar o tratamento.[69] Consulte um especialista para obter orientação.

CONTÍNUA

transtorno de episódios múltiplos

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1ª linha – 

antipsicótico atípico

O tratamento de primeira linha deve ser um agente antipsicótico atípico que não seja a clozapina.[47] Os benefícios desses agentes em relação aos antipsicóticos mais antigos, em termos de risco reduzido de efeitos adversos extrapiramidais e de discinesia tardia, precisam ser ponderados de forma individual em comparação ao risco elevado de ganho de peso e síndrome metabólica, os quais são especialmente observados com a olanzapina.[41]

Para pacientes com a doença estabilizada, é importante obter informações sobre tratamentos prévios, dose, duração do tratamento e resposta a cada agente específico.

Deve-se prescrever aos pacientes a dose mínima para controlar os sintomas, com o acompanhamento adequado para possíveis ajustes do medicamento e monitoramento dos efeitos adversos. O medicamento deve ser mantido indefinidamente, mas ajustado, trocado por outro agente ou descontinuado se os efeitos adversos forem intoleráveis. Não há correlação entre a dose do medicamento e o efeito terapêutico, mas o risco de sinais extrapiramidais (por exemplo, acatisia, parkinsonismo e distonia) aumenta com a dose.

Em pessoas com transtorno esquizoafetivo de episódios múltiplos e responsivo ao tratamento que estejam apresentando uma exacerbação aguda, a duração mínima do ensaio terapêutico recomendada é de 2 semanas, com um limite superior de 6 semanas para observar a resposta ideal.

Para a terapia de manutenção, recomenda-se o tratamento contínuo. O tratamento intermitente e direcionado pode aumentar o risco de exacerbação e recidiva dos sintomas, e não é recomendado.[47]

Se o primeiro agente falhar, um ensaio terapêutico com um agente antipsicótico atípico (que não seja a clozapina) deve ser realizado.

Outros medicamentos antipsicóticos podem estar disponíveis, dependendo do local.

Opções primárias

paliperidona: 6 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 12 mg/dia

ou

olanzapina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

Mais

ou

ziprasidona: 20 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 160 mg/dia

ou

aripiprazol: 10-15 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia

ou

risperidona: 1 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia (intervalo usual de 4-8 mg/dia), doses >6 mg/dia aumentam o risco de efeitos extrapiramidais

ou

quetiapina: 25 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 800 mg/dia; 300 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 800 mg/dia

ou

iloperidona: 1 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 24 mg/dia

ou

asenapina: 5 mg por via sublingual duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia

ou

lurasidona: 40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 160 mg/dia

ou

brexpiprazol: 1 mg por via oral uma vez ao dia por 4 dias, passar para 2 mg uma vez ao dia por 3 dias, e então para 4 mg uma vez ao dia, máximo de 4 mg/dia

ou

cariprazina: 1.5 mg por via oral uma vez ao dia no dia 1, passar para 3 mg uma vez ao dia no dia 2, e então aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 6 mg/dia

ou

lumateperona: 42 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

intervenções psicossociais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Intervenções psicossociais são componentes essenciais para o manejo do transtorno no longo prazo. As diretrizes da Patient Outcomes Research Team (Equipe de Pesquisa de Desfechos do Paciente - PORT) recomendam as seguintes intervenções psicossociais: tratamento comunitário assertivo, apoio profissional assistido, treinamento de habilidades, terapia cognitivo-comportamental (TCC), intervenções de economia de fichas e serviços baseados na família.[47] [ Cochrane Clinical Answers logo ]  A TCC para psicose (TCCp), a remediação cognitiva, a psicoeducação e as terapias de apoio têm se mostrado eficazes e devem ser iniciadas precocemente no tratamento.[32][47][56] Outras intervenções que podem ser benéficas incluem psicoterapia de suporte, manejo intensivo do caso e tratamento para melhora cognitiva.[32]

A TCCp é mais eficaz em diminuir sintomas positivos, enquanto o treinamento de habilidades sociais é eficaz em diminuir sintomas negativos.[57][58]

Recomenda-se um mínimo de 16 sessões de TCCp.[32][59] No entanto, estudos sugerem que os benefícios do tratamento podem não mais ser significativos após 6 meses.

Monitoramento dos sintomas depressivos e dos fatores de risco para o suicídio. O gerenciamento de caso deve ser implementado no início do processo da doença.

Questões familiares precisam ser abordadas precocemente, pois intervenções são úteis na prevenção de recidiva.

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associado a – 

manutenção da saúde geral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O transtorno esquizoafetivo está associado ao aumento da frequência das afecções clínicas e a uma redução de 15 a 20 anos na expectativa de vida. Controlar os efeitos adversos dos medicamentos é fundamental, pois muitos desses agentes aumentam ainda mais o risco de afecção clínica. Portanto, a manutenção da saúde está direcionada a esses efeitos adversos.

Os possíveis efeitos adversos incluem efeitos adversos neurológicos, anormalidades metabólicas (ganho de peso, nível glicêmico), hiperprolactinemia, anormalidades cardíacas, agranulocitose, hipotensão postural e efeitos adversos anticolinérgicos.

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Considerar – 

ansiolítico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com sintomas de ansiedade podem se beneficiar da adição de um ansiolítico.[53]

Estudos não conseguiram demonstrar que a buspirona apresenta eficácia consistente contra ataques de pânico.[54][55]

Opções primárias

alprazolam: 0.25 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

clonazepam: 0.25 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

diazepam: 2-10 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia

ou

buspirona: 7.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 60 mg/dia

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Considerar – 

lítio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes que não alcançam uma resposta de tratamento satisfatória com antipsicóticos, a potencialização com lítio pode melhorar a resposta clínica.[51]

Opções primárias

lítio: 300 mg por via oral (liberação regular) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 2400 mg/dia

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2ª linha – 

clozapina para a falha do tratamento com 2 agentes antipsicóticos atípicos preferidos

A clozapina pode ser recomendada para pacientes com transtorno de episódios múltiplos que não respondam a pelo menos dois ensaios terapêuticos adequados de dois agentes antipsicóticos diferentes. O ensaio terapêutico com a clozapina deve durar no mínimo 8 semanas.[47]

A verificação de rotina dos níveis de clozapina sérica não é recomendada; no entanto, para pacientes que não respondem a esse medicamento, é recomendado o aumento da dose, contanto que os efeitos colaterais permitam, para um nível alvo de >350 nanogramas/mL.

A clozapina está disponível apenas sob um regime de acesso restrito em alguns países. A contagem de leucócitos e a contagem absoluta de neutrófilos devem ser verificadas periodicamente, por causa do possível risco de agranulocitose, a qual pode oferecer risco de vida.

Opções primárias

clozapina: 12.5 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 900 mg/dia

Back
associado a – 

intervenções psicossociais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Intervenções psicossociais são componentes essenciais para o manejo do transtorno no longo prazo. As diretrizes da Patient Outcomes Research Team (Equipe de Pesquisa de Desfechos do Paciente - PORT) recomendam as seguintes intervenções psicossociais: tratamento comunitário assertivo, apoio profissional assistido, treinamento de habilidades, terapia cognitivo-comportamental (TCC), intervenções de economia de fichas e serviços baseados na família.[47] [ Cochrane Clinical Answers logo ]  A TCC para psicose (TCCp), a remediação cognitiva, a psicoeducação e as terapias de apoio têm se mostrado eficazes e devem ser iniciadas precocemente no tratamento.[32][47][56] Outras intervenções que podem ser benéficas incluem psicoterapia de suporte, manejo intensivo do caso e tratamento para melhora cognitiva.[32]

A TCCp é mais eficaz em diminuir sintomas positivos, enquanto o treinamento de habilidades sociais é eficaz em diminuir sintomas negativos.[57][58]

Recomenda-se um mínimo de 16 sessões de TCCp.[32][59] No entanto, estudos sugerem que os benefícios do tratamento podem não mais ser significativos após 6 meses.

Monitoramento dos sintomas depressivos e dos fatores de risco para o suicídio. O gerenciamento de caso deve ser implementado no início do processo da doença.

Questões familiares precisam ser abordadas precocemente, pois intervenções são úteis na prevenção de recidiva.

Back
associado a – 

manutenção da saúde geral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O transtorno esquizoafetivo está associado ao aumento da frequência das afecções clínicas e a uma redução de 15 a 20 anos na expectativa de vida. Controlar os efeitos adversos dos medicamentos é fundamental, pois muitos desses agentes aumentam ainda mais o risco de afecção clínica. Portanto, a manutenção da saúde está direcionada a esses efeitos adversos.

Os possíveis efeitos adversos incluem efeitos adversos neurológicos, anormalidades metabólicas (ganho de peso, nível glicêmico), hiperprolactinemia, anormalidades cardíacas, agranulocitose, hipotensão postural e efeitos adversos anticolinérgicos.

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Considerar – 

ansiolítico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com sintomas de ansiedade podem se beneficiar da adição de um ansiolítico.[53]

Estudos não conseguiram demonstrar que a buspirona apresenta eficácia consistente contra ataques de pânico.[54][55]

Opções primárias

alprazolam: 0.25 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

clonazepam: 0.25 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

diazepam: 2-10 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia

ou

buspirona: 7.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 60 mg/dia

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Considerar – 

lítio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes que não alcançam uma resposta de tratamento satisfatória com antipsicóticos, a potencialização com lítio pode melhorar a resposta clínica.[51]

Opções primárias

lítio: 300 mg por via oral (liberação regular) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 2400 mg/dia

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3ª linha – 

antipsicótico típico

A eficácia desses medicamentos é bem estabelecida, mas eles geralmente não são recomendados como tratamento inicial, pois possuem uma probabilidade maior de discinesia tardia e de agravamento de sintomas negativos.

O uso do haloperidol deve ser limitado a situações quando nenhum outro medicamento antipsicótico com menos efeitos adversos extrapiramidais puder ser usado.

Na gestação, os antipsicóticos típicos parecem menos prejudiciais que os antipsicóticos atípicos em termos de risco de complicações metabólicas gestacionais, aumento de peso para a idade gestacional e peso ao nascer.

O medicamento deve ser mantido indefinidamente, mas ajustado, trocado por outro agente ou descontinuado se os efeitos adversos forem intoleráveis.

Outros medicamentos antipsicóticos podem estar disponíveis, dependendo do local.

Opções primárias

haloperidol: 0.5 a 5 mg por via oral duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, dose habitual de 5-20 mg/dia, máximo de 100 mg/dia

ou

flufenazina: 2.5 a 10 mg/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

trifluoperazina: 1-2 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

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associado a – 

intervenções psicossociais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Intervenções psicossociais são componentes essenciais para o manejo do transtorno no longo prazo. As diretrizes da Patient Outcomes Research Team (Equipe de Pesquisa de Desfechos do Paciente - PORT) recomendam as seguintes intervenções psicossociais: tratamento comunitário assertivo, apoio profissional assistido, treinamento de habilidades, terapia cognitivo-comportamental (TCC), intervenções de economia de fichas e serviços baseados na família.[47] [ Cochrane Clinical Answers logo ]  A TCC para psicose (TCCp), a remediação cognitiva, a psicoeducação e as terapias de apoio têm se mostrado eficazes e devem ser iniciadas precocemente no tratamento.[32][47][56] Outras intervenções que podem ser benéficas incluem psicoterapia de suporte, manejo intensivo do caso e tratamento para melhora cognitiva.[32]

A TCCp é mais eficaz em diminuir sintomas positivos, enquanto o treinamento de habilidades sociais é eficaz em diminuir sintomas negativos.[57][58]

Recomenda-se um mínimo de 16 sessões de TCCp.[32][59] No entanto, estudos sugerem que os benefícios do tratamento podem não mais ser significativos após 6 meses.

Monitoramento dos sintomas depressivos e dos fatores de risco para o suicídio. O gerenciamento de caso deve ser implementado no início do processo da doença.

Questões familiares precisam ser abordadas precocemente, pois intervenções são úteis na prevenção de recidiva.

Back
associado a – 

manutenção da saúde geral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O transtorno esquizoafetivo está associado ao aumento da frequência das afecções clínicas e a uma redução de 15 a 20 anos na expectativa de vida. Controlar os efeitos adversos dos medicamentos é fundamental, pois muitos desses agentes aumentam ainda mais o risco de afecção clínica. Portanto, a manutenção da saúde está direcionada a esses efeitos adversos.

Os possíveis efeitos adversos incluem efeitos adversos neurológicos, anormalidades metabólicas (ganho de peso, nível glicêmico), hiperprolactinemia, anormalidades cardíacas, agranulocitose, hipotensão postural e efeitos adversos anticolinérgicos.

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Considerar – 

ansiolítico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com sintomas de ansiedade podem se beneficiar da adição de um ansiolítico.[53]

Estudos não conseguiram demonstrar que a buspirona apresenta eficácia consistente contra ataques de pânico.[54][55]

Opções primárias

alprazolam: 0.25 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

clonazepam: 0.25 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

diazepam: 2-10 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia

ou

buspirona: 7.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 60 mg/dia

Back
Considerar – 

lítio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes que não alcançam uma resposta de tratamento satisfatória, a potencialização com lítio pode melhorar a resposta clínica.[51]

Opções primárias

lítio: 300 mg por via oral (liberação regular) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 2400 mg/dia

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4ª linha – 

antipsicótico intramuscular de ação prolongada

Em pacientes com uma história extensa de não adesão terapêutica, deve-se considerar um antipsicótico intramuscular de ação prolongada. A eficácia oral e a tolerabilidade devem ser primeiramente estabelecidas antes de mudar para um agente intramuscular de ação prolongada.[43]

A flufenazina de depósito pode apresentar eficácia semelhante à flufenazina oral no tratamento de pacientes com esquizofrenia.[73]

Opções primárias

risperidona: 25-50 mg por via intramuscular (suspensão de liberação prolongada) a cada 2 semanas

ou

paliperidona: 234 mg por via intramuscular (suspensão de liberação prolongada) em dose única inicialmente, seguidos por 156 mg uma semana mais tarde, então 117 mg uma vez ao mês daí em diante

ou

olanzapina: 150-300 mg por via intramuscular (suspensão de liberação prolongada) a cada 2 semanas ou 405 mg a cada 2 semanas

ou

aripiprazol: 300-400 mg por via intramuscular uma vez ao mês

Mais

Opções secundárias

haloperidol decanoato: a dose depende da dose prévia de haloperidol oral; consulte um especialista para obter orientação

ou

flufenazina decanoato: 12.5 a 25 mg por via intramuscular uma vez ao mês ou em intervalos maiores dependendo da resposta e tolerância

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associado a – 

intervenções psicossociais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Intervenções psicossociais são componentes essenciais para o manejo do transtorno no longo prazo. As diretrizes da Patient Outcomes Research Team (Equipe de Pesquisa de Desfechos do Paciente - PORT) recomendam as seguintes intervenções psicossociais: tratamento comunitário assertivo, apoio profissional assistido, treinamento de habilidades, terapia cognitivo-comportamental (TCC), intervenções de economia de fichas e serviços baseados na família.[47] [ Cochrane Clinical Answers logo ]  A TCC para psicose (TCCp), a remediação cognitiva, a psicoeducação e as terapias de apoio têm se mostrado eficazes e devem ser iniciadas precocemente no tratamento.[32][47][56] Outras intervenções que podem ser benéficas incluem psicoterapia de suporte, manejo intensivo do caso e tratamento para melhora cognitiva.[32]

A TCCp é mais eficaz em diminuir sintomas positivos, enquanto o treinamento de habilidades sociais é eficaz em diminuir sintomas negativos.[57][58]

Recomenda-se um mínimo de 16 sessões de TCCp.[32][59] No entanto, estudos sugerem que os benefícios do tratamento podem não mais ser significativos após 6 meses.

Monitoramento dos sintomas depressivos e dos fatores de risco para o suicídio. O gerenciamento de caso deve ser implementado no início do processo da doença.

Questões familiares precisam ser abordadas precocemente, pois intervenções são úteis na prevenção de recidiva.

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associado a – 

manutenção da saúde geral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O transtorno esquizoafetivo está associado ao aumento da frequência das afecções clínicas e a uma redução de 15 a 20 anos na expectativa de vida. Controlar os efeitos adversos dos medicamentos é fundamental, pois muitos desses agentes aumentam ainda mais o risco de afecção clínica. Portanto, a manutenção da saúde está direcionada a esses efeitos adversos.

Os possíveis efeitos adversos incluem efeitos adversos neurológicos, anormalidades metabólicas (ganho de peso, nível glicêmico), hiperprolactinemia, anormalidades cardíacas, agranulocitose, hipotensão postural e efeitos adversos anticolinérgicos.

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Considerar – 

ansiolítico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com sintomas de ansiedade podem se beneficiar da adição de um ansiolítico.[53]

Estudos não conseguiram demonstrar que a buspirona apresenta eficácia consistente contra ataques de pânico.[54][55]

Opções primárias

alprazolam: 0.25 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

clonazepam: 0.25 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia

ou

diazepam: 2-10 mg por via oral duas a quatro vezes ao dia

ou

buspirona: 7.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 60 mg/dia

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Considerar – 

lítio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes que não alcançam uma resposta de tratamento satisfatória com antipsicóticos, a potencialização com lítio pode melhorar a resposta clínica.[51]

Opções primárias

lítio: 300 mg por via oral (liberação regular) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 2400 mg/dia

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5ª linha – 

eletroconvulsoterapia

As evidências sugerem que a eletroconvulsoterapia (ECT) é benéfica em pacientes com esquizofrenia, particularmente em pacientes com catatonia ou risco significativo de suicídio.[32] A ECT é também eficaz para os sintomas de humor proeminentes refratários e pode ser considerada para o transtorno esquizoafetivo refratário ao tratamento em conjunto com a terapia antipsicótica.

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associado a – 

clozapina ou outra terapia antipsicótica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Não há estudos claros que demonstrem a superioridade de antipsicóticos específicos como potencialização na eletroconvulsoterapia (ECT).

Em estudos sobre pacientes com esquizofrenia, os sintomas e as taxas de remissão melhoraram com o tratamento com clozapina associada à ECT em comparação com o tratamento com a clozapina isolada.[32][68] Algumas evidências sugerem que outros antipsicóticos, além da clozapina, podem também ser benéficos.[32]

Consulte um especialista para obter orientação sobre a escolha e as doses dos antipsicóticos.

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associado a – 

intervenções psicossociais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Intervenções psicossociais são componentes essenciais para o manejo do transtorno no longo prazo. As diretrizes da Patient Outcomes Research Team (Equipe de Pesquisa de Desfechos do Paciente - PORT) recomendam as seguintes intervenções psicossociais: tratamento comunitário assertivo, apoio profissional assistido, treinamento de habilidades, terapia cognitivo-comportamental (TCC), intervenções de economia de fichas e serviços baseados na família.[47] [ Cochrane Clinical Answers logo ]  A TCC para psicose (TCCp), a remediação cognitiva, a psicoeducação e as terapias de apoio têm se mostrado eficazes e devem ser iniciadas precocemente no tratamento.[32][47][56] Outras intervenções que podem ser benéficas incluem psicoterapia de suporte, manejo intensivo do caso e tratamento para melhora cognitiva.[32]

A TCCp é mais eficaz em diminuir sintomas positivos, enquanto o treinamento de habilidades sociais é eficaz em diminuir sintomas negativos.[57][58]

Recomenda-se um mínimo de 16 sessões de TCCp.[32][59] No entanto, estudos sugerem que os benefícios do tratamento podem não mais ser significativos após 6 meses.

Monitoramento dos sintomas depressivos e dos fatores de risco para o suicídio. O gerenciamento de caso deve ser implementado no início do processo da doença.

Questões familiares precisam ser abordadas precocemente, pois intervenções são úteis na prevenção de recidiva.

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manutenção da saúde geral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O transtorno esquizoafetivo está associado ao aumento da frequência das afecções clínicas e a uma redução de 15 a 20 anos na expectativa de vida. Controlar os efeitos adversos dos medicamentos é fundamental, pois muitos desses agentes aumentam ainda mais o risco de afecção clínica. Portanto, a manutenção da saúde está direcionada a esses efeitos adversos.

Os possíveis efeitos adversos incluem efeitos adversos neurológicos, anormalidades metabólicas (ganho de peso, nível glicêmico), hiperprolactinemia, anormalidades cardíacas, agranulocitose, hipotensão postural e efeitos adversos anticolinérgicos.

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antidepressivos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um antidepressivo pode ser adicionado ao medicamento antipsicótico para pacientes que apresentam sintomas de depressão associados à doença. Antidepressivos devem ser prescritos de modo conservador, sobretudo durante a ocorrência de um episódio depressivo, para evitar precipitação de um episódio maníaco ou misto.

Opções primárias

fluoxetina: 20 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

paroxetina: 20 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

citalopram: 20 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

sertralina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia

ou

mirtazapina: 15 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 45 mg/dia

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estabilizador do humor

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um estabilizador do humor pode ser adicionado ao medicamento antipsicótico para sintomas maníacos ou mistos associados à doença.

Os níveis séricos do medicamento devem ser monitorados - os intervalos terapêuticos podem variar entre os laboratórios.

Em 2018, a European Medicines Agency (EMA) recomendou que o valproato e seus análogos sejam contraindicados no transtorno bipolar durante a gravidez, em razão do risco de malformações congênitas e de problemas de desenvolvimento no lactente/criança.[52] A EMA não comentou especificamente sobre o uso de valproato durante a gravidez no transtorno esquizoafetivo, mas é razoável concluir que isso também é contraindicado. Nos EUA, a prática padrão é a de que o valproato e seus análogos só sejam prescritos para o tratamento de episódios maníacos associados ao transtorno bipolar ou esquizoafetivo durante a gravidez se outros medicamentos alternativos não forem aceitáveis ou não forem eficazes. Tanto na Europa quanto nos EUA, o valproato e seus análogos não devem ser usados em pacientes do sexo feminino em idade fértil, a menos que exista um programa de prevenção da gravidez e certas condições sejam atendidas.[52]

Opções primárias

lítio: 300 mg por via oral (liberação regular) duas a três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 2400 mg/dia

ou

carbamazepina: 200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 1600 mg/dia

ou

divalproato de sódio: 250 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta e com o nível sérico do medicamento, máximo de 60 mg/kg/dia (monitorar cuidadosamente se a dose for >45 mg/kg/dia)

ou

lamotrigina: a dose pode depender de quais medicamentos o pacientes está tomando no momento; consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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