Etiologia

  • A maioria dos estudos etiopatológicos agrupa o transtorno esquizoafetivo junto com a esquizofrenia ou com o transtorno bipolar. Portanto, não há fisiopatologia específica que seja atribuída exclusivamente a esse transtorno.

  • Dados genéticos sugerem que o cromossomo 1q42 (próximo ao local do gene DISC1) e o gene BDNF (gene do fator neurotrófico derivado do cérebro) podem estar associados ao transtorno esquizoafetivo.[9][10]

Fisiopatologia

  • Os pacientes apresentam deficits de processamento de informação, similares aos de pacientes com esquizofrenia, e deficits de regulação emocional, similares aos de pacientes com transtorno bipolar.[4]

  • Foram relatadas reduções na substância branca e cinzenta, predominantemente nas regiões temporal e frontal, bem como no hipocampo e no giro para-hipocampal.[4]

  • Várias anormalidades eletrofisiológicas foram relatadas: potenciais relacionados ao evento anormais (P50, N100, P300, variação contingente negativa e outros), localização anormal dos campos magnéticos sensoriais evocados, atividade anormal do músculo do ouvido médio e movimentos oculares anormais.[4]

  • Anormalidades neuroquímicas: os níveis de noradrenalina do líquido cefalorraquidiano, prostaglandina E1 (PGE1), noradrenalina, adenilato ciclase estimulada pela PGE1 e 5-hidroxitriptamina (5-HT) plaquetária são semelhantes entre pacientes com transtorno esquizoafetivo e esquizofrenia, enquanto os perfis da 5-HT plaquetária são semelhantes entre pacientes com transtorno esquizoafetivo e transtorno bipolar.[11]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal