Monitoramento
Se as lesões estiverem inativas, os pacientes com LED deverão ser monitorados a cada 6-12 meses, e com mais frequência se elas estiverem ativas e forem de difícil tratamento.[15] O acompanhamento com hemograma completo e urinálise é suficiente para pacientes com lesões inativas. Entretanto, no caso dos pacientes com lesões ativas e mais resistentes, também devem ser realizados velocidade de hemossedimentação (VHS), testes sorológicos, ureia e um painel de eletrólitos séricos em cada visita de acompanhamento a fim de detectar, o quanto antes, a progressão para o lúpus eritematoso sistêmico (LES).[15]
Pacientes que fazem uso de agentes imunossupressores devem ser avaliados quanto a complicações do tratamento.[15]
Consultas oftalmológicas regulares são necessárias para os pacientes que fazem uso de agentes antimaláricos, a fim de se monitorarem sinais de toxicidade ocular. Recomenda-se fazer um rastreamento anual para a retinopatia nos pacientes que tiverem recebido hidroxicloroquina ou cloroquina por 5 anos, podendo-se também considerá-lo para os pacientes com fatores de risco adicionais para toxicidade retiniana, como terapia concomitante com tamoxifeno ou insuficiência renal (taxa de filtração glomerular estimada <60 mL/minuto/1.73 m²), ou se a dose diária de hidroxicloroquina for de 5 mg/kg ou mais.[12]
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