História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
lesões escamosas maculopapulares eritematosas em formato de disco
Lesões de lúpus eritematoso discoide (LED) geralmente surgem na face, no pescoço, no couro cabeludo, nas orelhas e nas superfícies extensoras dos braços.
Em geral, as lesões começam como máculas ou pápulas planas ou levemente elevadas, bem demarcadas e eritematosas, com uma superfície escamosa.
Essas lesões geralmente se tornam maiores e coalescem, causando placas eritematosas com escamas aderentes e proeminentes que se estendem para dentro dos folículos pilosos dilatados.
idade de 20 a 40 anos
A idade mais comum do início.[4]
história de exposição à luz ultravioleta
Pode desencadear ou agravar as lesões do LED, com implicação dos comprimentos de onda UV-A e UV-B.
Outros fatores diagnósticos
comuns
ausência de prurido e/ou dor
Caracteristicamente, as lesões não são dolorosas nem pruriginosas, mas alguns pacientes podem sentir dor ocasional na lesão e/ou um prurido leve.
telangiectasia, hiperpigmentação e/ou hipopigmentação
Com o tempo, as lesões se expandem lentamente, produzindo áreas de inflamação periférica ou hiperpigmentação, e deixam uma região central de cicatrização com telangiectasia e hipopigmentação.
A hiperpigmentação é um sinal tardio e, geralmente, pós-inflamatório na pele branca, mas mais pronunciado nos tipos de pele mais escuros. A hipopigmentação pode ser pós-inflamatória ou um sinal de cicatrização.
alopecia cicatricial permanente
Se deixadas sem tratamento, as lesões de LED no couro cabeludo causam, inevitavelmente, alopecia, que se torna permanente uma vez ocorrida a cicatrização.
Incomuns
características sistêmicas (artrite, pleurite, pericardite, convulsões, psicose)
Cerca de 5% a 10% dos pacientes têm uma forma leve de lúpus eritematoso sistêmico (LES).[2] Portanto, é necessário realizar um exame físico completo em busca de sinais sugestivos de doença sistêmica subjacente, como artrite, serosite (pleurite, pericardite), envolvimento do sistema nervoso central (convulsões, psicose) ou envolvimento renal.
Considera-se que o LED evoluiu para LES se houver características sistêmicas e o paciente atender aos critérios para o diagnóstico.[13] No entanto, se o paciente não atender aos critérios diagnósticos para LES, faz-se um diagnóstico de doença do tecido conjuntivo indiferenciada.
Fatores de risco
Fortes
idade de 20 a 40 anos
Lúpus eritematoso discoide (LED) desenvolve-se com mais frequência entre 20 e 40 anos de idade; o pico de idade médio da incidência é 38 anos.[4]
exposição à luz ultravioleta
As lesões do LED podem ser desencadeadas ou agravadas pela exposição à luz ultravioleta (UV), com implicação dos comprimentos de onda UV-A e UV-B.
tabagismo
Vários relatos sugerem que o tabagismo pode predispor ao surgimento de LED. Um estudo observou uma prevalência de tabagismo mais elevada (84.2%) no grupo de LED em comparação com os controles (33.5%). Fumantes também tendem a apresentar um envolvimento mais extenso que não fumantes.[8]
Fracos
sexo feminino
LED afeta homens e mulheres. Há uma predominância ligeiramente superior em mulheres, e a razão de mulheres/homens relatada é de 3:2 a 2:1 (a razão de mulheres/homens relatada atinge 12:1 em lúpus eritematoso sistêmico).[5]
lesão cutânea inespecífica
LED pode ser desencadeado por uma lesão inespecífica na pele (conhecido como fenômeno de Koebner).
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