Caso clínico
Caso clínico #1
Uma atleta de 19 anos foi encaminhada por um médico especialista em doenças respiratórias devido a ataques respiratórios ao correr que não responderam a inaladores para a asma. O médico diagnosticou asma estável persistente, com dispneia adicional ao correr, suspeita de ser decorrente de MPPV/OIL, alergias sazonais e sinusite crônica. A paciente relata que os fatores desencadeantes primários dos ataques respiratórios incluem exercícios de corrida intensos, corridas cronometradas e atividades atléticas competitivas, e que eles não respondem aos seus inaladores antiasmáticos. Os ataques respiratórios não ocorriam no ensino médio, mas começaram na universidade. Ela perdeu 3 segundos do seu melhor tempo de corrida e corre o risco de não poder participar da viagem de inverno de treinamento da equipe. Os sintomas de asma são descritos como tosse, sibilância e sensação de falta de fôlego. Ela descreve suas dificuldades respiratórias ao correr como dificuldade de inspirar, com tensão corporal geral.
Caso clínico #2
Uma mulher de 54 anos com uma longa história de ataques respiratórios decorrentes de vários fatores desencadeantes relata uma história de 2 anos de dificuldades respiratórias que começaram após exposição a bolor no local de trabalho depois de um vazamento de água no estabelecimento. No período de reparo do imóvel, ela começou a apresentar dificuldades respiratórias e rouquidão, e desde então foi hospitalizada duas vezes devido a ataques respiratórios. Fatores desencadeantes adicionais são identificados como fumaça, perfumes, produtos de limpeza, frio e poeira. Ela foi diagnosticada com asma, mas não foi submetida à investigação com broncoprovocação no exercício nem à investigação cardíaca. A paciente não consegue comparecer a locais públicos onde haja fatores desencadeantes.
Outras apresentações
Vários outros casos de movimento paradoxal das pregas vocais (obstrução intermitente da laringe) (MPPV/OIL) foram documentados e não estavam relacionados à laringe irritável, exposição a irritantes, atividades atléticas ou doença neurológica. Tais casos incluem MPPV/OIL e dificuldade de alimentação depois de cirurgia cardíaca pediátrica, 1 caso de tosse e MPPV/OIL após heterotopia de mucosa gástrica no esôfago superior, 2 casos de MPPV/OIL pós-substituição da valva mitral, vários casos pós-operatórios de MPPV/OIL e a documentação de insuficiência da função fonatória após a intubação.[7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17] Também foi relatada doença psicogênica de massa em uma coorte de sujeitos do sexo feminino com estridor agudo.[18]
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