Caso clínico
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Obesitas bij kinderenPublicada por: Domus Medica | SSMGÚltima publicação: 2008Obésité chez l'enfantPublicada por: Domus Medica | SSMGÚltima publicação: 2008Caso clínico #1
Uma menina branca de 8 anos de idade é encaminhada para uma avaliação mais aprofundada de ganho de peso excessivo e acantose nigricans. Ela nasceu a termo depois de uma gestação complicada por diabetes gestacional, e seu peso ao nascer foi de 4.5 kg. Seu peso esteve acima do 95º percentil para a altura até os 2 anos de idade e, desde então, vem aumentando e afastando-se cada vez mais da curva normal de peso. Ela acompanhou o percentil 95 para a altura. Ela tem um grande apetite, e consome calorias em excesso o dia inteiro. Suas atividades físicas são limitadas, e ela assiste televisão de 5-6 horas por dia. Ela foi submetida a tonsilectomia e adenoidectomia devido a apneia obstrutiva do sono aos 6 anos. Há uma extensa história familiar de obesidade, sendo que o índice de massa corporal (IMC) de seu pai é de 35, e o da mãe 45. A altura da criança é de 143 cm, e o peso é de 80 kg, resultando em um IMC de 38.8, que é consistente com obesidade classe III (IMC ≥140% do 95º percentil).
Caso clínico #2
Uma menina negra de 15 anos de idade é encaminhada para uma avaliação de ciclos menstruais irregulares e acne. O ganho de peso excessivo não é uma preocupação primária da família, e eles sentem que ela é simplesmente "robusta". Entretanto, o percentil de seu peso tem sido >97 desde os 5 anos de idade, e desde então vem aumentando muito acima da curva normal de peso. Seu pais têm obesidade com diabetes mellitus do tipo 2. Seu pai também tem hiperlipidemia e teve um infarto do miocárdio aos 47 anos de idade. A criança consome pelo menos cinco latas de refrigerante comum diariamente e come em restaurantes de fast food várias vezes por semana. Suas atividades físicas são limitadas. Sua altura, peso e IMC são de 168 cm, 121.2 kg e 42.8 respectivamente. O IMC é consistente com obesidade de classe III (IMC ≥140% do 95º percentil).
Outras apresentações
As crianças que têm obesidade associada a anormalidades hormonais (por exemplo, hipotireoidismo, síndrome de Cushing) geralmente têm baixa estatura e velocidade de crescimento lenta, e outros sintomas específicos da doença.
As crianças com obesidade sindrômica, como a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Bardet-Biedl, frequentemente têm atraso de desenvolvimento, características dismórficas e hipogonadismo em associação com baixa estatura.
As crianças também podem manifestar obesidade hipotalâmica após o tratamento de uma lesão intracraniana, como o craniofaringioma, ou outros tumores na região do eixo hipotálamo-hipofisário.
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