Obstrução do intestino delgado
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
OID complicada ou estrangulada: candidatos a cirurgia
cirurgia de emergência associada a ressuscitação fluídica
Nos pacientes com obstrução do intestino delgado complicada ou estrangulada, geralmente há peritonite, a qual exige fluidoterapia imediata e pronta intervenção cirúrgica por laparoscopia ou laparotomia exploratórias.
A obtenção de acessos intravenosos e a administração de fluidoterapia intravenosa (solução de Ringer lactato ou soro fisiológico) são indicadas. Monitore o débito urinário.
profilaxia antibiótica pré-operatória
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os antibióticos de amplo espectro (por exemplo, cefazolina ou cefotetana associada a metronidazol) são indicados antes da cirurgia como profilaxia para evitar a infecção da ferida.[42]Bratzler DW, Dellinger EP, Olsen KM, et al. Clinical practice guidelines for antimicrobial prophylaxis in surgery. Surg Infect (Larchmt). 2013 Feb;14(1):73-156. https://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/140217
Os antibióticos geralmente são administrados por até 24 horas após a cirurgia.
Opções primárias
cefazolina: crianças ≥1 ano de idade: 30 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia, máximo de 2000 mg/dose; adultos <120 kg de peso corporal: 2000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia; adultos ≥120 kg de peso corporal: 3000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia
ou
cefotetana: crianças ≥1 ano de idade: 40 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 6 horas durante a cirurgia, máximo de 2000 mg/dose; adultos: 2000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 6 horas durante a cirurgia
--E--
metronidazol: crianças ≥1 ano de idade: 15 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos da cirurgia, máximo de 500 mg/dose; adultos: 500 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia
descompressão nasogástrica pré-operatória
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A colocação de uma sonda nasogástrica para descompressão hidroaérea no trato gastrointestinal superior é indicada como parte dos cuidados de suporte iniciais para pacientes com obstrução do intestino delgado. Também é uma estratégia antiemética muito eficaz.
analgesia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
É essencial proporcionar analgesia adequada para esses pacientes. Isso pode ser facilmente realizado com a administração de opioides intravenosos (por exemplo, morfina, hidromorfona, fentanila).
Opções primárias
sulfato de morfina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 2.5 a 10 mg por via intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta; adultos: 0.8 a 10 mg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
hidromorfona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 0.2 a 1 mg por via intravenosa a cada 2-3 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
fentanila: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 50-100 microgramas por via intravenosa a cada 1-2 horas, quando necessário; adultos: 0.5 a 1.5 microgramas/kg/hora em infusão intravenosa
correção da causa subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A correção da causa subjacente será necessária para o tratamento da obstrução intestinal concomitante.
Deve ser realizado tratamento específico apropriado, como procedimento de Ladd para má rotação (bebês), reparo de hérnia, ressecção de tumor ou apendicectomia. Em pacientes com tumores irressecáveis, a cirurgia também pode ser uma parte necessária do tratamento paliativo.[9]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: small bowel adenocarcinoma. 2025 [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [41]Santangelo ML, Grifasi C, Criscitiello C, et al. Bowel obstruction and peritoneal carcinomatosis in the elderly: a systematic review. Aging Clin Exp Res. 2017 Feb;29(Suppl 1):73-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27837464?tool=bestpractice.com
As causas mais frequentes incluem aderências, hérnia inguinal ou tumor em adultos sem história de cirurgia prévia.
OID complicada ou estrangulada: cirurgia não indicada
descompressão nasogástrica associada a ressuscitação fluídica
Nos casos em que a cirurgia não é considerada do melhor interesse do paciente, o foco do tratamento deve ser a paliação dos sintomas.[16]Rami Reddy SR, Cappell MS. A systematic review of the clinical presentation, diagnosis, and treatment of small bowel obstruction. Curr Gastroenterol Rep. 2017 Jun;19(6):28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28439845?tool=bestpractice.com A colocação de sonda nasogástrica é indicada para descomprimir ar/fluido no trato gastrointestinal superior.
A obtenção de acessos intravenosos e a administração de volume suficiente de fluidoterapia intravenosa (solução de Ringer lactato ou soro fisiológico) para reanimar e manter a hidratação são indicadas. Monitore o débito urinário.
analgesia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve-se proporcionar analgesia adequada a todos os pacientes. Isso pode ser facilmente realizado com a administração de opioides intravenosos (por exemplo, morfina, hidromorfona, fentanila).
Opções primárias
sulfato de morfina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 2.5 a 10 mg por via intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta; adultos: 0.8 a 10 mg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
hidromorfona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 0.2 a 1 mg por via intravenosa a cada 2-3 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
fentanila: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 50-100 microgramas por via intravenosa a cada 1-2 horas, quando necessário; adultos: 0.5 a 1.5 microgramas/kg/hora em infusão intravenosa
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os antieméticos (por exemplo, ondansetrona) podem ser auxiliares úteis da descompressão nasogástrica para pacientes com vômitos e/ou náuseas em casos em que a cirurgia não for indicada. A metoclopramida é contraindicada em pacientes com obstrução intestinal.
Opções primárias
ondansetrona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4-8 mg por via intravenosa a cada 4-8 horas quando necessário
antiespasmódico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um antiespasmódico pode ser usado para reduzir a dor ou o desconforto abdominal como parte do tratamento da obstrução intestinal maligna.[58]Ripamonti CI, Easson AM, Gerdes H. Management of malignant bowel obstruction. Eur J Cancer. 2008 May;44(8):1105-15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18359221?tool=bestpractice.com [59]Roeland E, von Gunten CF. Current concepts in malignant bowel obstruction management. Curr Oncol Rep. 2009 Jul;11(4):298-303. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19508835?tool=bestpractice.com [60]Madariaga A, Lau J, Ghoshal A, et al. MASCC multidisciplinary evidence-based recommendations for the management of malignant bowel obstruction in advanced cancer. Support Care Cancer. 2022 Jun;30(6):4711-28. https://www.doi.org/10.1007/s00520-022-06889-8 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35274188?tool=bestpractice.com
OID simples
ressuscitação fluídica e descompressão nasogástrica
Normalmente, a terapia conservadora pode ser adotada por 48 a 72 horas em casos de obstrução do intestino delgado (OID) parcial antes da cirurgia ser realizada, salvo em pacientes com evidências de OID complicada (por exemplo, peritonite ou estrangulamento/isquemia intestinal), onde a intervenção cirúrgica imediata é crucial.[1]Maung AA, Johnson DC, Piper GL, et al; Eastern Association for the Surgery of Trauma. Evaluation and management of small-bowel obstruction: an Eastern Association for the Surgery of Trauma practice management guideline. J Trauma Acute Care Surg. 2012 Nov;73(5 suppl 4):S362-9. https://journals.lww.com/jtrauma/Fulltext/2012/11004/Evaluation_and_management_of_small_bowel.14.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23114494?tool=bestpractice.com
A obtenção de acessos intravenosos e a administração de grandes volumes de fluidoterapia intravenosa (solução de Ringer lactato ou soro fisiológico) são indicadas em todos os pacientes. Monitore o débito urinário.
A colocação de sonda nasogástrica é indicada para descomprimir ar/fluido no trato gastrointestinal superior.
Apoio cirúrgico (cirurgião geral) é indicado nesse estágio para determinar o melhor ciclo de tratamento.
A reposição fluídica e a passagem de sonda nasogástrica resultam na correção da OID adesiva simples em aproximadamente 70% a 90% dos casos. Nos pacientes com OID aguda decorrente de aderências, o teste de desafio com contraste hidrossolúvel pode ser usado para ajudar a avaliar se o tratamento conservador foi bem-sucedido. Os pacientes em que o contraste atinge o cólon em 24 horas raramente requerem cirurgia.[19]American College of Radiology. ACR appropriateness criteria: suspected small-bowel obstruction. 2019 [internet publication]. https://acsearch.acr.org/docs/69476/Narrative [25]Ceresoli M, Coccolini F, Catena F, et al. Water-soluble contrast agent in adhesive small bowel obstruction: a systematic review and meta-analysis of diagnostic and therapeutic value. Am J Surg. 2016 Jun;211(6):1114-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26329902?tool=bestpractice.com Não há evidências de que o uso de contraste hidrossolúvel oral reduz a necessidade de intervenção cirúrgica nos pacientes com OID adesiva.[31]Koh A, Adiamah A, Chowdhury A, et al. Therapeutic role of water-soluble contrast media in adhesive small bowel obstruction: a systematic review and meta-analysis. J Gastrointest Surg. 2020 Feb;24(2):473-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31485900?tool=bestpractice.com [32]Scotté M, Mauvais F, Bubenheim M, et al. Use of water-soluble contrast medium (gastrografin) does not decrease the need for operative intervention nor the duration of hospital stay in uncomplicated acute adhesive small bowel obstruction? a multicenter, randomized, clinical trial (adhesive small bowel obstruction study) and systematic review. Surgery. 2017 May;161(5):1315-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28087066?tool=bestpractice.com
correção da causa subjacente
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A correção da causa subjacente será necessária para o tratamento da obstrução intestinal concomitante. Deve ser realizado tratamento específico apropriado, como procedimento de Ladd para má rotação (bebês), reparo de hérnia, ressecção de tumor ou apendicectomia. Em pacientes com tumores irressecáveis, cirurgia ou medidas conservadoras podem ser uma parte necessária do tratamento paliativo.[9]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: small bowel adenocarcinoma. 2025 [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 [41]Santangelo ML, Grifasi C, Criscitiello C, et al. Bowel obstruction and peritoneal carcinomatosis in the elderly: a systematic review. Aging Clin Exp Res. 2017 Feb;29(Suppl 1):73-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27837464?tool=bestpractice.com
Em pacientes com obstrução do intestino delgado (OID) como resultado de estenose secundária à doença de Crohn, a dilatação com balão endoscópico e a dilatação assistida por enteroscopia com balão duplo são alternativas seguras e eficazes à cirurgia.[37]Navaneethan U, Lourdusamy V, Njei B, et al. Endoscopic balloon dilation in the management of strictures in Crohn's disease: a systematic review and meta-analysis of non-randomized trials. Surg Endosc. 2016 Dec;30(12):5434-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27126619?tool=bestpractice.com [38]Baars JE, Theyventhiran R, Aepli P, et al. Double-balloon enteroscopy-assisted dilatation avoids surgery for small bowel strictures: a systematic review. World J Gastroenterol. 2017 Dec 7;23(45):8073-81. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5725302 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29259383?tool=bestpractice.com [39]Bettenworth D, Bokemeyer A, Kou L, et al. Systematic review with meta-analysis: efficacy of balloon-assisted enteroscopy for dilation of small bowel Crohn's disease strictures. Aliment Pharmacol Ther. 2020 Oct;52(7):1104-16. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32813282?tool=bestpractice.com
Não há evidências de que o uso de contraste hidrossolúvel oral reduz a necessidade de intervenção cirúrgica nos pacientes com OID adesiva.[31]Koh A, Adiamah A, Chowdhury A, et al. Therapeutic role of water-soluble contrast media in adhesive small bowel obstruction: a systematic review and meta-analysis. J Gastrointest Surg. 2020 Feb;24(2):473-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31485900?tool=bestpractice.com [32]Scotté M, Mauvais F, Bubenheim M, et al. Use of water-soluble contrast medium (gastrografin) does not decrease the need for operative intervention nor the duration of hospital stay in uncomplicated acute adhesive small bowel obstruction? a multicenter, randomized, clinical trial (adhesive small bowel obstruction study) and systematic review. Surgery. 2017 May;161(5):1315-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28087066?tool=bestpractice.com
analgesia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve-se proporcionar analgesia adequada a todos os pacientes. Isso pode ser facilmente realizado com administração intravenosa de opioides (por exemplo, morfina, hidromorfona, fentanila).
Opções primárias
sulfato de morfina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 2.5 a 10 mg por via intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta; adultos: 0.8 a 10 mg/hora em infusão intravenosa, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
hidromorfona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 0.2 a 1 mg por via intravenosa a cada 2-3 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
fentanila: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 50-100 microgramas por via intravenosa a cada 1-2 horas, quando necessário; adultos: 0.5 a 1.5 microgramas/kg/hora em infusão intravenosa
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para obstrução do intestino delgado parcial, um antiemético (por exemplo, ondansetrona) pode ser benéfico, mas somente se os aspirados nasogástricos forem mínimos.[30]Chen SC, Lee CC, Yen ZS, et al. Specific oral medications decrease the need for surgery in adhesive partial small-bowel obstruction. Surgery. 2006 Mar;139(3):312-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16546494?tool=bestpractice.com
A metoclopramida é contraindicada em pacientes com obstrução intestinal.
Opções primárias
ondansetrona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4-8 mg por via intravenosa a cada 4-8 horas quando necessário
cirurgia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma laparotomia ou laparoscopia exploratória deve ser realizada em pacientes que não melhoram após 48-72 horas de tratamento não cirúrgico ou antes se houver sinais e sintomas de desenvolvimento de isquemia intestinal manifestados por dor abdominal persistente, leucocitose ou evidência de obstrução contínua em um exame de imagem com contraste hidrossolúvel, ou em um bebê inconsolável com má rotação documentada.
Em pacientes com obstrução do intestino delgado secundária a aderências, a adesiólise laparoscópica é mais favorável do que uma laparotomia aberta.[16]Rami Reddy SR, Cappell MS. A systematic review of the clinical presentation, diagnosis, and treatment of small bowel obstruction. Curr Gastroenterol Rep. 2017 Jun;19(6):28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28439845?tool=bestpractice.com Revisões sistemáticas e metanálises demonstraram que a morbidade, a mortalidade, as taxas de infecção e a permanência hospitalar foram mais favoráveis no grupo laparoscópico, quando comparado com o da laparotomia aberta.[33]Sajid MS, Khawaja AH, Sains P, et al. A systematic review comparing laparoscopic vs open adhesiolysis in patients with adhesional small bowel obstruction. Am J Surg. 2016 Jul;212(1):138-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27162071?tool=bestpractice.com [34]Wiggins T, Markar SR, Harris A. Laparoscopic adhesiolysis for acute small bowel obstruction: systematic review and pooled analysis. Surg Endosc. 2015 Dec;29(12):3432-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25840892?tool=bestpractice.com [35]Quah GS, Eslick GD, Cox MR. Laparoscopic versus open surgery for adhesional small bowel obstruction: a systematic review and meta-analysis of case-control studies. Surg Endosc. 2019 Oct;33(10):3209-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30460502?tool=bestpractice.com A adesiólise laparoscópica está associada a desfechos em curto prazo (mortalidade pós-operatória, perfurações intestinais iatrogênicas, tempo de hospitalização pós-operatória, complicações pós-operatórias graves e re-hospitalização precoce) semelhantes aos da cirurgia por via aberta.[36]Krielen P, Di Saverio S, Ten Broek R, et al. Laparoscopic versus open approach for adhesive small bowel obstruction, a systematic review and meta-analysis of short term outcomes. J Trauma Acute Care Surg. 2020 Jun;88(6):866-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32195994?tool=bestpractice.com
profilaxia antibiótica pré-operatória
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os antibióticos de amplo espectro (por exemplo, cefazolina ou cefotetana associada a metronidazol) são indicados antes da cirurgia como profilaxia para evitar a infecção da ferida.[42]Bratzler DW, Dellinger EP, Olsen KM, et al. Clinical practice guidelines for antimicrobial prophylaxis in surgery. Surg Infect (Larchmt). 2013 Feb;14(1):73-156. https://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/140217
Os antibióticos geralmente são administrados por até 24 horas após a cirurgia.
Opções primárias
cefazolina: crianças ≥1 ano de idade: 30 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia, máximo de 2000 mg/dose; adultos <120 kg de peso corporal: 2000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia; adultos ≥120 kg de peso corporal: 3000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 4 horas durante a cirurgia
ou
cefotetana: crianças ≥1 ano de idade: 40 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 6 horas durante a cirurgia, máximo de 2000 mg/dose; adultos: 2000 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia, pode-se repetir a dose a cada 6 horas durante a cirurgia
--E--
metronidazol: crianças ≥1 ano de idade: 15 mg/kg por via intravenosa em dose única até 60 minutos da cirurgia, máximo de 500 mg/dose; adultos: 500 mg por via intravenosa em dose única até 60 minutos antes da cirurgia
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal