Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 60 anos de idade com diagnóstico de longa data de esquizofrenia chega ao pronto-socorro com delirium de início recente. Ele apresenta hipertermia, taquicardia de 140 bpm e rigidez muscular generalizada. Recentemente, seu medicamento foi alterado de ziprasidona para perfenazina. As investigações para as possíveis causas, incluindo a sepse, mostram-se normais. Ele apresenta uma leve elevação na contagem de leucócitos e níveis elevados de creatina quinase sérica (1200 unidades/L).
Caso clínico #2
Um homem de 26 anos de idade extremamente agitado, manifestando o primeiro episódio de psicose, necessitou de várias injeções intramusculares de um medicamento antipsicótico, permanecendo isolado e contido durante as últimas 24 horas. Os enfermeiros notam algum grau de fala indistinta e marcha instável. Os sinais vitais são checados e revelam hipertermia de 40 °C (104 °F), pressão arterial de 180/100 mmHg, e taquicardia de 110 bpm. Ele está desorientado quanto a tempo e espaço (não em relação às pessoas). O paciente também apresenta rigidez muscular em roda dentada.
Outras apresentações
Embora a apresentação típica envolva uma tétrade de sintomas (estado mental alterado, disfunção autonômica, rigidez muscular e hipertermia) na presença de antipsicóticos, a síndrome neuroléptica maligna (SNM) também foi relatada em outras circunstâncias, como na terapia com antidepressivos/lítio e na supressão de medicamentos dopaminérgicos.[7][8][9]
Há controvérsias se a apresentação incompleta ou leve de SNM constitui "forma frusta" ou SNM atípica (por exemplo, delirium, taquicardia e rigidez muscular, mas temperatura <37.2 °C [<99°F]).[8][10][11][12][13]
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