A prevalência ao longo da vida de distimia tem sido relatada em um estudo como cerca de 2% em homens e cerca de 4% em mulheres.[4]Weissman MM, Leaf PJ, Bruce ML, et al. The epidemiology of dysthymia in five communities: rates, risks, comorbidity, and treatment. Am J Psychiatry. 1988 Jul;145(7):815-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3381924?tool=bestpractice.com
Outro estudo relatou a prevalência ao longo da vida de cerca de 6%, com as mulheres sendo afetadas com maior frequência que os homens.[5]Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, et al. Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III-R psychiatric disorders in the United States. Results from the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry. 1994 Jan;51(1):8-19
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8279933?tool=bestpractice.com
O National Comorbidity Replication Study dos EUA relatou a prevalência de 12 meses do transtorno distímico de 1.5%, e a prevalência de 2.5% ao longo da vida na população geral.[6]Kessler RC, Berglund PA, Demler O, et al. Lifetime prevalence and age-of-onset distributions of DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication. Arch Gen Psychiatry. 2005 Jun;62(6):593-602.
http://archpsyc.ama-assn.org/cgi/content/full/62/6/593
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15939837?tool=bestpractice.com
[7]Kessler RC, Chiu WT, Demler O, et al. Prevalence, severity, and comorbidity of twelve-month DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication. Arch Gen Psychiatry. 2005 Jun;62(6):617-27.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2847357/?tool=pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15939839?tool=bestpractice.com
Dos 4 subtipos de transtorno depressivo persistente, parece que o transtorno depressivo maior (TDM) crônico é mais comum que a distimia. Um estudo que usa o banco de dados epidemiológicos da National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions (NESARC) determinou que a prevalência de 12 meses e ao longo da vida de TDM crônico (1.5% e 3.0%, respectivamente) foi maior que para distimia (0.5% e 0.9%, respectivamente).[8]Blanco C, Okuda M, Markowitz JC, et al. The epidemiology of chronic major depressive disorder and dysthymic disorder: results from the National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions. J Clin Psychiatry. 2010 Dec;71(12):1645-56.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3202750
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21190638?tool=bestpractice.com
De maneira similar, um estudo sobre a prevalência ao longo da vida de transtornos depressivos do DSM-5 em uma área urbana relatou uma prevalência ao longo da vida de 15.2% para TDP com episódio depressivo maior persistente e 3.3% para TDP com distimia pura.[9]Vandeleur CL, Fassassi S, Castelao E, et al. Prevalence and correlates of DSM-5 major depressive and related disorders in the community. Psychiatry Res. 2017 Apr;250:50-58.
https://www.doi.org/10.1016/j.psychres.2017.01.060
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28142066?tool=bestpractice.com
A maioria dos pacientes tem um início precoce de depressão crônica. Uma forma com início na meia idade também tem sido proposta.[10]Devanand DP, Nobler MS, Singer T, et al. Is dysthymia a different disorder in the elderly? Am J Psychiatry. 1994 Nov;151(11):1592-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7943446?tool=bestpractice.com
A doença cerebrovascular parece desempenhar um papel na etiologia do transtorno depressivo de início tardio.[10]Devanand DP, Nobler MS, Singer T, et al. Is dysthymia a different disorder in the elderly? Am J Psychiatry. 1994 Nov;151(11):1592-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7943446?tool=bestpractice.com
As pessoas com início de depressão crônica na faixa etária geriátrica podem sofrer de depressão vascular.[11]Devanand DP, Adorno E, Cheng J, et al. Late onset dysthymic disorder and major depression differ from early onset dysthymic disorder and major depression in elderly outpatients. J Affect Disord. 2004 Mar;78(3):259-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15013252?tool=bestpractice.com
Em um estudo, a idade mais avançada de início da depressão foi associada a desfechos piores, incluindo maior risco de desenvolver transtorno depressivo persistente, depressão maior recorrente e comprometimento funcional. Os desfechos foram piores para indivíduos com 70 anos ou mais, comparados ao grupo de referência de indivíduos com 18 a 29 anos no momento do início da depressão.[12]Schaakxs R, Comijs HC, Lamers F, et al. Associations between age and the course of major depressive disorder: a 2-year longitudinal cohort study. Lancet Psychiatry. 2018 Jul;5(7):581-590.
https://www.doi.org/10.1016/S2215-0366(18)30166-4
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29887519?tool=bestpractice.com
A maioria das pessoas com transtorno depressivo persistente tem comorbidades psiquiátricas, como transtornos de ansiedade e uso indevido de substâncias. Aproximadamente 80% das pessoas com transtorno depressivo persistente terá, em algum momento, episódios depressivos maiores, que podem ser recorrentes ("depressão dupla").[13]Kovacs M, Akiskal HS, Gatsonis C, et al. Childhood-onset dysthymic disorder. Clinical features and prospective naturalistic outcome. Arch Gen Psychiatry. 1994 May;51(5):365-74.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8179460?tool=bestpractice.com
[14]Klein DN, Nordern KA, Ferro T, et al. Thirty-month naturalistic follow-up study of early onset dysthymic disorder: course, diagnostic stability, and prediction of outcome. J Abnorm Psychol. 1998 May;107(2):338-48.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9604563?tool=bestpractice.com
[15]Klein DN, Schwartz JE, Rose S, et al. Five-year course and outcome of dysthymic disorder: a prospective, naturalistic follow-up study. Am J Psychiatry. 2000 Jun;157(6):931-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10831473?tool=bestpractice.com
[16]Keller MB, Shapiro RW. Double depression: superimposition of acute depressive episodes on chronic depressive disorders. Am J Psychiatry. 1982 Apr;139(4):438-42.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7065289?tool=bestpractice.com
As formas crônicas de depressão contabilizam cerca de 30% de todos os transtornos de humor unipolares.[17]Keller MB, Klein DN, Hirschfeld RM, et al. Results of the DSM-IV mood disorders field trial. Am J Psychiatry. 1995 Jun;152(6):843-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7755112?tool=bestpractice.com
Existe uma morbidade psicossocial considerável e uso em excesso de serviços médicos associados ao transtorno depressivo persistente.[18]Friedman RA, Markowitz JC, Parides M, et al. Acute response of social functioning in dysthymic patients with desipramine. J Affect Disord. 1995 May 17;34(2):85-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7665809?tool=bestpractice.com
[19]Dunner DL. Dysthymia and double depression. Int Rev Psychiatry. 2005 Feb;17(1):3-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16194766?tool=bestpractice.com
[20]Yang T, Dunner DL. Differential subtyping of depression. Depress Anxiety. 2001;13(1):11-7.
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[21]Howland RH. Chronic depression. Hosp Community Psychiatry. 1993 Jul;44(7):633-9.
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[22]Angst J, Gamma A, Rössler W, et al. Long-term depression versus episodic major depression: results from the prospective Zurich study of a community sample. J Affect Dis. 2009 May;115(1-2):112-21.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18973954?tool=bestpractice.com
[23]Hellerstein DJ, Agosti V, Bosi M, et al. Impairment in psychosocial functioning associated with dysthymic disorder in the NESARC study. J Affect Disord. 2010 Dec;127(1-3):84-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20471093?tool=bestpractice.com