Epidemiologia

A prevalência ao longo da vida de distimia tem sido relatada em um estudo como cerca de 2% em homens e cerca de 4% em mulheres.[4] Outro estudo relatou a prevalência ao longo da vida de cerca de 6%, com as mulheres sendo afetadas com maior frequência que os homens.[5] O National Comorbidity Replication Study dos EUA relatou a prevalência de 12 meses do transtorno distímico de 1.5%, e a prevalência de 2.5% ao longo da vida na população geral.[6][7]

Dos 4 subtipos de transtorno depressivo persistente, parece que o transtorno depressivo maior (TDM) crônico é mais comum que a distimia. Um estudo que usa o banco de dados epidemiológicos da National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions (NESARC) determinou que a prevalência de 12 meses e ao longo da vida de TDM crônico (1.5% e 3.0%, respectivamente) foi maior que para distimia (0.5% e 0.9%, respectivamente).[8] De maneira similar, um estudo sobre a prevalência ao longo da vida de transtornos depressivos do DSM-5 em uma área urbana relatou uma prevalência ao longo da vida de 15.2% para TDP com episódio depressivo maior persistente e 3.3% para TDP com distimia pura.[9]

A maioria dos pacientes tem um início precoce de depressão crônica. Uma forma com início na meia idade também tem sido proposta.[10] A doença cerebrovascular parece desempenhar um papel na etiologia do transtorno depressivo de início tardio.[10] As pessoas com início de depressão crônica na faixa etária geriátrica podem sofrer de depressão vascular.[11] Em um estudo, a idade mais avançada de início da depressão foi associada a desfechos piores, incluindo maior risco de desenvolver transtorno depressivo persistente, depressão maior recorrente e comprometimento funcional. Os desfechos foram piores para indivíduos com 70 anos ou mais, comparados ao grupo de referência de indivíduos com 18 a 29 anos no momento do início da depressão.[12]

A maioria das pessoas com transtorno depressivo persistente tem comorbidades psiquiátricas, como transtornos de ansiedade e uso indevido de substâncias. Aproximadamente 80% das pessoas com transtorno depressivo persistente terá, em algum momento, episódios depressivos maiores, que podem ser recorrentes ("depressão dupla").[13][14][15][16] As formas crônicas de depressão contabilizam cerca de 30% de todos os transtornos de humor unipolares.[17] Existe uma morbidade psicossocial considerável e uso em excesso de serviços médicos associados ao transtorno depressivo persistente.[18][19][20][21][22][23]

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