Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

demonstração dos sintomas de intolerância à lactose

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modificação alimentar

A causa mais comum de má absorção e intolerância à lactose devido à não persistência da lactase. Desenvolve-se na infância em várias idades, embora seja incomum antes dos 2-3 anos de idade.

Os pacientes devem experimentar com cuidado uma variedade de alimentos para descobrir qual é seu limiar para lactose. A maioria dos pacientes consegue tolerar um copo de leite (240 mL = 11 g de lactose) por dia, enquanto outros desenvolvem os sintomas com apenas 2-3 g de lactose de uma barra de chocolate.[5][27]

Incentive os pacientes a se informarem sobre o teor de lactose dos alimentos comuns. University of Virginia Digestive Health Center: lactose content of common dairy foods Opens in new window​ Os seguintes laticínios podem ser tolerados devido aos níveis de lactose mais baixos: queijos duros, iogurtes fermentados, coalhadas fermentadas, queijos curados e misturas de leite e cereais.

Laticínios sem lactose e com baixo teor de lactose (por exemplo, leite de vaca ou queijo pré-tratado com lactase) e produtos alternativos não lácteos (por exemplo, leite de soja, leite de coco, leite de aveia, leite de arroz) também estão comercialmente disponíveis.[2][65]

Pacientes com sintomas graves devem procurar ativamente e evitar produtos lácteos e não lácteos que contêm lactose.[1][67][68] Muitos alimentos processados e prontos para consumo, e alguns alimentos de dieta de perda de peso, têm alto teor de lactose, mas não apresentam a informação correta em seu rótulo. Muitos pacientes com síndrome do intestino irritável coexistente que apresentam resposta clínica a uma dieta pobre em oligossacarídeos fermentáveis, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis (FODMAPs) podem sentir melhora nos sintomas gastrointestinais com a redução da lactose e dos FODMAPs.[60][69]

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consulta com um nutricionista

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um nutricionista deve ser consultado assim que o diagnóstico for feito e, depois, anualmente, e também se sintomas persistentes sugerirem uma fonte oculta de lactose oculta. Os nutricionistas não só enfatizarão o uso em longo prazo de produtos lácteos com baixo teor de lactose (ou livres de lactose), mas também aconselharão dietas ricas em cálcio e vitamina D.[58][59] National Academies: dietary reference intakes for calcium and vitamin D Opens in new window​ Recomendações para substituir por fontes de nutrientes alternativas a fim de se manter uma boa ingestão calórica e proteica também são muito importantes.

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probióticos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os probióticos que contêm lactase podem ajudar na digestão de lactose.[72] No entanto, os estudos relatam graus variados de benefícios, e os efeitos dependem da dosagem e da formulação do probiótico.[62][73][74]

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suplementação de lactase por via oral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Apresentações de lactase estão disponíveis e normalmente permitirão que uma pessoa intolerante à lactose possa consumir alguns ou todos os produtos lácteos livremente. A reposição com lactase derivada de fungo é especialmente eficaz e bem tolerada.[70][71]

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cálcio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]​ A má absorção de lactose não predispõe à má absorção de cálcio, mas evitar produtos lácteos pode ser problemático para a mineralização óssea ideal.[5][75]

A redução na ingestão de cálcio deve ser compensada com outros alimentos ricos em cálcio ou suplementação de cálcio quando houver eliminação ou redução significativa dos, produtos lácteos, sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D, ou osteopenia ou necessidade de DXA.[2][76]

Opções primárias

gluconato de cálcio: 1000-1500 mg por via oral/dia

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suplementação de vitamina D e monitoramento dos níveis de vitamina D

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]

Quando há eliminação ou redução significativa dos laticínios, a suplementação de vitamina D deve ser considerada, com monitoramento do nível de vitamina D a cada 6-12 meses, de acordo com os protocolos locais.[58]​ Os pacientes com sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D e os pacientes com osteopenia à absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) requerem suplementação adjuvante de cálcio e vitamina D. Consulte também Deficiência de vitamina D (algoritmo de tratamento).

Opções primárias

ergocalciferol: 600-2000 unidades internacionais por via oral uma vez ao dia dependendo da idade e do grau da deficiência

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tratamento específico de causa subjacente

O tratamento de doença e má absorção de lactose secundárias atribuíveis a uma condição subjacente envolve o tratamento das causas subjacentes. Por exemplo, fluidoterapia intravenosa e nutrição parenteral total para lesão no intestino delgado; fluidos para hidratação oral para gastroenterite aguda; doxiciclina para supercrescimento bacteriano no intestino delgado; dieta livre de glúten para doença celíaca e octreotida, fluidoterapia intravenosa e antieméticos para quimioterapia contra câncer.

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consulta com um nutricionista

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um nutricionista deve ser consultado assim que o diagnóstico for feito e, depois, anualmente, e também se os sintomas persistentes sugerirem uma fonte oculta de lactose. Os nutricionistas não só enfatizarão o uso em longo prazo de produtos lácteos com baixo teor de lactose (ou livres de lactose), mas também aconselharão dietas ricas em cálcio e vitamina D.[58][59] National Academies: dietary reference intakes for calcium and vitamin D Opens in new window​ Recomendações para substituir por fontes de nutrientes alternativas a fim de se manter uma boa ingestão calórica e proteica também são muito importantes.

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modificação alimentar temporária

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os produtos lácteos talvez precisem ser restringidos temporariamente em alguns pacientes com sintomas significativos de intolerância à lactose para melhora sintomática.

Os produtos que contêm lactose normalmente podem ser consumidos após a resolução do problema primário.[2][14][57]

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probióticos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os probióticos que contêm lactase podem ajudar na digestão de lactose.[72] No entanto, os estudos relatam graus variados de benefícios, e os efeitos dependem da dosagem e da formulação do probiótico.[62][73][74]

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suplementação de lactase por via oral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Preparados de lactase estão disponíveis e normalmente permitirão que uma pessoa intolerante à lactose consuma alguns ou todos os produtos lácteos livremente. A reposição da lactase derivada de fungo é especialmente eficaz e bem tolerada.[70][71]

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cálcio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]​ A má absorção de lactose não predispõe à má absorção de cálcio, mas evitar produtos lácteos pode ser problemático para a mineralização ideal dos ossos.[5][75]​​​ A redução na ingestão de cálcio deve ser compensada com outros alimentos ricos em cálcio ou suplementação de cálcio quando houver eliminação ou redução significativa dos produtos lácteos, sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D, ou osteopenia ou necessidade de DXA.[2][76]

Opções primárias

gluconato de cálcio: 1000-1500 mg por via oral/dia

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suplementação de vitamina D e monitoramento dos níveis de vitamina D

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]

Quando há eliminação ou redução significativa dos laticínios, a suplementação de vitamina D deve ser considerada, com monitoramento do nível de vitamina D a cada 6-12 meses, de acordo com os protocolos locais.[58]​ Os pacientes com sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D e os pacientes com osteopenia à absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) requerem suplementação adjuvante de cálcio e vitamina D. As crianças com má absorção da lactose decorrente de causas secundárias de hipolactasia, como doença celíaca, também podem precisar de rastreamento para deficiência de vitamina D devido ao risco de redução da massa óssea e de fraturas nessas condições.[76]​ Consulte também Deficiência de vitamina D (algoritmo de tratamento).

Opções primárias

ergocalciferol: 600-2000 unidades internacionais por via oral uma vez ao dia dependendo da idade e do grau da deficiência

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suplementação de lactase por via oral

É recomendado que todos os bebês prematuros sejam amamentados e/ou recebam fórmulas que contêm lactose. Aqueles que desenvolvem sintomas de intolerância à lactose podem ser alimentados com suplementos de lactase por um período de poucas semanas a 2 meses.[2]

Os suplementos de lactase podem ser consumidos com fórmulas que contêm lactose ou com leite humano, pois não existem evidências de que leite humano ou fórmulas que contêm lactose tenham efeitos deletérios em curto ou longo prazo em bebês prematuros.[78]

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evitar fórmulas que contêm lactose e leite humano

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Evitar fórmulas que contêm lactose e leite humano só é recomendado em pacientes com sintomas graves de intolerância à lactose; se necessário, é recomendado apenas por um período bem curto.[79]

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tratamento de diarreia

Sem reconhecimento precoce e tratamento imediato, a deficiência de lactase congênita pode ter risco de vida. O manejo inicial de diarreia inclui reidratação intravenosa e reposição eletrolítica.

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evitar por completo a lactose desde o nascimento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Sem reconhecimento precoce e tratamento imediato, a deficiência de lactase congênita pode ter risco de vida.

O único tratamento além do controle da diarreia é evitar por completo a lactose desde o nascimento. O tratamento é vitalício e consiste na simples remoção de lactose da dieta e na substituição por uma fórmula comercial livre de lactose.

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consulta com um nutricionista

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O nutricionista deve ser consultado assim que o diagnóstico for feito e, depois, anualmente, e também se os sintomas persistentes sugerirem uma fonte oculta de lactose. Os nutricionistas não só enfatizarão o uso em longo prazo de produtos lácteos com baixo teor de lactose (ou livres de lactose), mas também aconselharão dietas ricas em cálcio e vitamina D.[58][59] National Academies: dietary reference intakes for calcium and vitamin D Opens in new window​ Recomendações para substituir por fontes de nutrientes alternativas a fim de se manter uma boa ingestão calórica e proteica também são muito importantes.

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cálcio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]​ A má absorção de lactose não predispõe à má absorção de cálcio, mas evitar produtos lácteos pode ser problemático para a mineralização óssea ideal.[5][75]​​​ A redução na ingestão de cálcio deve ser compensada com outros alimentos ricos em cálcio ou suplementação de cálcio quando houver eliminação ou redução significativa dos produtos lácteos, sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D, ou osteopenia ou necessidade de DXA.[2][76]

Opções primárias

gluconato de cálcio: 210-1300 mg/dia por via oral

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suplementação de vitamina D e monitoramento dos níveis de vitamina D

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora não existam evidências que deem suporte à reposição de cálcio e vitamina D em pacientes com intolerância à lactose, a maior parte dos médicos endossa essa abordagem na prática.[60]

Quando há eliminação ou redução significativa dos laticínios, a suplementação de vitamina D deve ser considerada, com monitoramento do nível de vitamina D a cada 6-12 meses, de acordo com os protocolos locais.[58]​ Os pacientes com sintomas graves associados à deficiência de cálcio e vitamina D e os pacientes com osteopenia à absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) requerem suplementação adjuvante de cálcio e vitamina D. Consulte também Deficiência de vitamina D (algoritmo de tratamento).

Opções primárias

ergocalciferol: 400-2000 unidades internacionais por via oral uma vez ao dia dependendo da idade e do grau da deficiência

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