Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

assintomático (deficiência marginal)

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nicotinamida em baixa dose

Uma deficiência marginal existe quando a história alimentar é indicativa de uma dieta marginal e cronicamente deficiente em niacina, sem o desenvolvimento de sinais e sintomas. A deficiência marginal é sugerida por uma história alimentar que indica que as fontes de alimento ricas em niacina (vitamina B3), riboflavina (vitamina B2) e piridoxina (vitamina B6) não são ingeridas com muita frequência. A deficiência alimentar pode resultar do consumo de alimentos com baixo teor proteico e à base de milho ou de uma dieta vegana (sem produtos de origem animal) com poucas fontes de niacina e/ou triptofano. Pode também ocorrer em pessoas muito pobres, moradores de ruas ou desabrigadas; naquelas com transtornos alimentares (por exemplo, anorexia nervosa, bulimia nervosa); e naquelas com transtornos decorrentes do uso crônico de bebidas alcoólicas.

O desenvolvimento de pelagra em pacientes em risco e assintomáticos de todas as idades pode ser prevenido com a terapia de reposição de niacina em baixas doses na forma de nicotinamida (niacinamida).[9] A nicotinamida (niacinamida) é preferida, pois grandes doses de ácido nicotínico (niacina) causam náuseas e vômitos, e rubor da pele, bem como torpor e formigamento da língua e do maxilar inferior.[9][46]

Opções primárias

nicotinamida: 15-20 mg por via oral uma vez ao dia

sintomático (pelagra)

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nicotinamida + outras vitaminas B

O diagnóstico de deficiência de vitamina B3 em pacientes sintomáticos pode ser confirmado por uma tentativa terapêutica de niacina, na forma de nicotinamide (niacinamida) 3 vezes ao dia por 5 dias. Na presença de deficiência de vitamina B3, a melhora nos sintomas cutâneos e de muitos sintomas neurológicos geralmente ocorre dentro de 48 horas de tratamento.[8] Se houver melhora clínica, a continuação do tratamento com niacina deve ser mantida por 3 ou 4 semanas em uma dose apropriada de acordo com a gravidade das características clínicas manifestadas.[2][9][19][43][50][65][90][91][92]

A terapia de reposição com ácido nicotínico (niacina) deve ser administrada em uma preparação de suplemento polivitamínico para garantir que outras vitaminas relacionadas, como a riboflavina (vitamina B2) e a piridoxina (vitamina B6), também sejam fornecidas.[43]

A nicotinamida (niacinamida) é preferida, pois grandes doses de ácido nicotínico (niacina) causam náuseas e vômitos, e rubor da pele, bem como torpor e formigamento da língua e do maxilar inferior.[9][46]​ Apesar de uma preparação de liberação prolongada de niacina também estar disponível, ela não é o tratamento recomendado devido aos riscos mais altos associados de efeitos colaterais. Geralmente, as incidências de efeitos colaterais gastrointestinais e hepáticos foram significativamente maiores com o uso de niacina de liberação prolongada quando comparado com a forma de liberação imediata.

Opções primárias

nicotinamida: 100-250 mg por via oral três vezes ao dia por 5 dias, seguidos por 50-300 mg/dia

e

polivitamínico: um comprimido por dia

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